segunda-feira, 31 de agosto de 2015

MISSA DA INSTITUIÇÃO DOS ACÓLITOS E COROINHAS DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Ainda em clima da Festa de Nossa Senhora da Consolação, aconteceu às 17h, desse domingo, 30 de agosto de 2015, a Celebração Eucarística presidida pelo pároco Frei Agostinho Morosini, O.A.R. e concelebrada pelo diácono permanente Ary de Paula Nascimento, na qual foram instituídos 9 (nove) acólitos e 17 (dezessete) coroinhas da Paróquia Nossa Senhora da Consolação.

A Santa Missa teve grande número de fiéis que vieram participar da alegria dessas crianças e jovens a se colocarem à disposição da Igreja em servir ao altar do Senhor, através das diversas celebrações litúrgicas que acontecem na igreja/matriz, assim como nas igrejas das comunidades eclesiais de base da Paróquia Nossa Senhora da Consolação.

Agradecemos com carinho a presença dos acólitos Luan Motta de Oliveira (Paróquia Nosso Senhor dos Passos), Amanda Teixeira (Paróquia São Pedro, apóstolo - catedral), João Paulo Gavi (Paróquia São João Batista - Muqui) e João Vitor Preato (Paróquia Nossa Senhora da Consolação), que deram o aporte necessário para o decoro da celebração eucarística.

Agradecemos, ainda, ao nosso pároco Frei Agostinho Morosini, O.A.R. pela confiança depositada no trabalho realizado com esses jovens e crianças.

E, por fim, agradecemos a Dona Ester Tibúrcio (Comunidade Imaculado Coração de Maria) pelo registros fotográficos.

Mais fotos no endereço: www.facebook.com/paroquiadaconsolacao 





MISSA DA UNIDADE DA FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Aconteceu na manhã do domingo, 30 de agosto de 2015, às 10h30, na Igreja/Matriz de Nossa Senhora da Consolação a Santa Missa, presidida pelo Pároco Frei Agostinho Morosini, O.A.R. e concelebrada pelos Vigários Paroquiais: Frei Enéas Berilli, O.A.R. e Frei Gustavo Barbiero Mello, O.A.R., que reuniu as diversas lideranças comunitárias da Paróquia Nossa Senhora da Consolação. Essa Missa recebeu o nome de unidade, a fim de refletirmos sobre a unidade paroquial e das ações evangelizadoras, enquanto paróquia.

Após a Celebração Eucarística foi partilhado um delicioso almoço, com a contribuição de todas as comunidades eclesiais de base da Paróquia Nossa Senhora da Consolação.

Agradecemos penhoradamente a cada pessoa que se doou nessa festa da unidade: cada membro de nossas comunidades, cada "menina" da cantina, em especial a "Preta", aos frades agostinianos recoletos e a Dona Ester Tibúrcio por ter registrado esse belo momento de nossa paróquia.

Créditos das fotos: Ester Tibúrcio.

Mais fotos no endereço: www.facebook.cm/paroquiadaconsolacao





sábado, 29 de agosto de 2015

REFLEXÃO PARA O 22º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Cidade do Vaticano (RV) - A primeira leitura, tirada do Deuteronômio, nos diz que a maneira de divulgar a fé em Deus, em uma terra pagã, é viver fielmente seus mandamentos. As pessoas que não conhecem Deus, mas observam nossas atitudes e os atos daqueles se dizem cristãos, irão acreditar ou não, dependendo da justiça e da bondade de nossas ações. Deus, com sua bondade e sabedoria, está presente em nosso agir, através do modo de como encaramos a vida.
Vejamos nisso, nossa responsabilidade perante nossos colegas de trabalho, conhecidos de clube, vizinhos do condomínio onde vivemos. Se eles não possuem fé, não conhecem Deus e, pelo contrário, apregoamos que somos cristãos, nossa responsabilidade é imensa e nossa vida deverá ser um eterno apostolado, não por palavras, mas por postura de vida.
No Evangelho, Jesus é questionado sobre a pureza dos atos, isto é, quando um ato é puro ou impuro. O Senhor diz que a pureza dos atos vem de dentro do homem e não de fora como pregavam os judeus.
Para Ele, a pureza ou impureza é fruto de uma opção de vida. Se faço uma opção, se meu coração opta por fazer o bem, estou puro. Isso foi o que o Senhor quis dizer ao falar que "é de dentro do coração humano que saem as más intenções, imoralidades, roubos, assassínios, adultérios, ambições desmedidas, maldades, fraudes, devassidão, inveja, calúnia, orgulho e falta de juízo". E Ele conclui "Todas essas coisas más saem de dentro e são elas que tornam impuro o homem."
Mesmo se, veladamente, vivencio esses maus desejos, corro perigo, pois estou a um passo da concretização. É, realmente, uma questão de opção.
E, ao contrário, se minha vida fosse uma opção pelo bem, pelo desprendimento, pelo perdão e pela generosidade, como seria pura e límpida a minha luz! Como ela brilharia e seria claridade para tantas pessoas; como eu seria reflexo da Luz!
Queridos irmãos, sejamos filhos da Luz, filhos da Verdade, filhos do Amor!
As pessoas que estão ao nosso lado, e no nosso mundo são carentes desses valores. Nós os conhecemos porque conhecemos Deus. Ele se revelou a nós em Jesus Cristo. Vamos praticar a opção pelo bem, feita no Batismo, para que as pessoas que nos cercam, sejam felizes e o mundo, inundado de Amor. (Padre César Augusto dos Santos)
Fonte: Site da Rádio Vaticano

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

28/8: SANTO AGOSTINHO, FUNDADOR, BISPO E DOUTOR DA IGREJA

Depois de “perder” sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade
Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um “empurrão” quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: “Toma e lê”, e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:“…revesti-vos do Senhor Jesus Cristo…não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências”.
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de “perder” sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.
Santo Agostinho, rogai por nós!
Fonte: Site da Canção Nova

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

PARABÉNS FREI AGOSTINHO!

O calendário da Província Santa Rita de Cássia da Ordem dos Agostinianos Recoletos neste dia, 27 de agosto de 2015 (Festa litúrgica de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho), recorda o 40º aniversário natalício de Frei Agostinho Morosini, O.A.R. e a Paróquia Nossa Senhora da Consolação congratula-se com esse religioso (nosso pároco) e roga a Deus que o cumule de ricas bênçãos de saúde e sabedoria.

Frei Agostinho Morosini, O.A.R., atualmente, reside e trabalha como Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Consolação, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim (ES).

INÍCIO DA NOVENA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Começou a novena de Nossa Senhora da Consolação, com a Celebração Eucarística, nessa quarta-feira, 26 de agosto de 2015, na igreja dedicada à Virgem Maria, sob o título de Mãe da Consolação, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim (ES).

A Santa Missa foi presidida por Frei Mário Aparecido, O.A.R. (Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Penha, situada na cidade de Castelo (ES)) e concelebrada por Frei Agostinho Morosini, O.A.R. (Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Consolação).

Um bom número de fiéis participaram da Eucaristia, sendo esta animada por um grupo de crianças da Comunidade Eclesial de Base "Sagrado Coração de Jesus", do Bairro Basiléia.





27/8: DIA DE SANTA MÔNICA, MÃE DE SANTO AGOSTINHO

Celebramos a memória desta grande santa, que nos provou com sua vida que realmente “tudo pode ser mudado pela força da oração”
Santa Mônica nasceu no norte da África, em Tagaste, no ano 332, numa família cristã que lhe entregou – segundo o costume da época e local – como esposa de um jovem chamado Patrício.
Como cristã exemplar que era, Mônica preocupava-se com a conversão de sua família, por isso se consumiu na oração pelo esposo violento, rude, pagão e, principalmente, pelo filho mais velho, Agostinho, que vivia nos vícios e pecado. A história nos testemunha as inúmeras preces, ultrajes e sofrimentos por que Santa Mônica passou para ver a conversão e o batismo, tanto de seu esposo, quanto daquele que lhe mereceu o conselho: “Continue a rezar, pois é impossível que se perca um filho de tantas lágrimas”.
Santa Mônica tinha três filhos. E passou a interceder, de forma especial, por Agostinho, dotado de muita inteligência e uma inquieta busca da verdade, o que fez com que resolvesse procurar as respostas e a felicidade fora da Igreja de Cristo. Por isso se envolveu em meias verdades e muitas mentiras. Contudo, a mãe, fervorosa e fiel, nunca deixou de interceder com amor e ardor, durante 33 anos, e antes de morrer, em 387, ela mesma disse ao filho, já convertido e cristão: “Uma única coisa me fazia desejar viver ainda um pouco, ver-te cristão antes de morrer”.
Por esta razão, o filho Santo Agostinho, que se tornara Bispo e doutor da Igreja, pôde escrever: “Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade”.
Santa Mônica, rogai por nós!
Fonte: Site da Canção Nova

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

NOVENA EM PREPARAÇÃO PARA A FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO - 2015


NA AUDIÊNCIA, PAPA 'CANDIDATA' AS FAMÍLIAS PARA O PRÊMIO NOBEL


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa concedeu na manhã desta quarta-feira, 26, a sua centésima audiência geral no Vaticano. A primeira do Pontificado de Francisco foi no dia 27 de março de 2013, duas semanas após a sua eleição. 
Desde 10 de dezembro de 2014, Francisco está desenvolvendo catequeses sobre a Família, que será o tema do próximo Sínodo, em outubro. Neste mês de agosto, já dissertou sobre duas dimensões do ritmo de vida familiar: a festa e o trabalho. Hoje foi a vez do tempo da oração. 
Ouvimos continuamente dizer que “o tempo é pouco; nunca chega para tudo... deveria rezar mais…, gostaria, mas não tenho tempo”, lamentam muitos cristãos, com sinceridade. Quem tem uma família, aprende a resolver uma equação que nem os grandes matemáticos conseguem: dentro das vinte e quatro horas do dia, fazem entrar o dobro. Há pais e mães que merecem o Prêmio Nobel por isso! O segredo está no carinho que têm por seus queridos”. 
O Papa questionou os fiéis sobre o amor que sentem pelo Senhor: “Conseguimos pensar em Deus como uma carícia que nos dá e mantém a vida, uma carícia da qual nem a morte nos pode separar? Ou pensamos Nele apenas como num grande Ser todo-poderoso, num Juiz que tudo vê e controla nossas atitudes? Quando o afeto por Deus não acende o fogo, o espírito da oração não aquece o tempo; mas se o coração for habitado por Deus, até um pensamento sem palavras ou um beijo mandado por uma criança a Jesus se transformam em oração”.
Inserindo este conceito no âmbito da catequese nas famílias, o Pontífice acrescentou que “é belo ver as mães ensinando aos filhos pequenos a mandar um beijo a Jesus ou a Nossa Senhora. Este é o espírito da oração, que nos leva a encontrar tempo para Deus, fazendo-nos sair da obsessão de uma vida onde sempre falta tempo, para encontrar a paz das coisas necessárias”. 
A este ponto, o Papa citou o episódio narrado no Evangelho de Lucas que fala da visita de Jesus às irmãs Maria e Marta, quando esta aprendeu que oferecer a hospitalidade, apesar de importante, não era tudo. Escutar o Senhor, como fazia Maria, era a coisa realmente essencial, a “parte melhor” do tempo.
“Na oração da família, em seus momentos mais fortes e nas vicissitudes mais difíceis, nos entregamos uns aos outros, para que todos sejamos protegidos pelo amor de Deus”, disse Francisco, concluindo com as seguintes palavras:

“O Evangelho, lido e meditado na Família, é como um pão bom que nutre o coração de todos de manhã até a noite. Quando formos para a mesa, aprendamos a rezar juntos, com simplicidade: é Jesus que vem à nós. Uma coisa que levo no coração e que vi nas cidades: muitas crianças ainda não aprenderam a fazer o sinal da Cruz. Mães, pais, ensinem suas crianças a rezar e a fazer o sinal da Cruz; é um dever muito bonito dos pais!”.
Depois de ser longamente aplaudido por suas palavras e gestos, o Papa saudou os presentes que lotaram a Praça e leitores traduziram sua catequese em várias línguas. Em português, os novos alunos do Colégio Pio Brasileiro de Roma mereceram uma saudação especial. 
Fonte: Site da Rádio Vaticano

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

ENCONTRO DE FÉ E POLÍTICA


Nos dias 29 e 30 de agosto (sábado e domingo), acontecerá o 9º Encontro Estadual de Fé e Política, que será realizado no Colégio Jesus Cristo Rei, em Cachoeiro de Itapemirim.

O Encontro trará o tema “Bem viver. Juventude e militância no século 21”.

A taxa para inscrição é de R$ 15,00 (quinze reais) antecipado e R$ 20,00 (vinte reais) no dia do evento.

Mais informações pelos contatos: secretariapastoral@dci.org.br / fepoliticaes2015@gmail.com  ou telefone: (28) 2101 - 7609 / 2101 - 7610


Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim


sábado, 22 de agosto de 2015

REFLEXÃO PARA O 21º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Cidade do Vaticano - A segunda leitura deste domingo, tirada da Carta de São Paulo aos Efésios é aquela famosa reflexão do Apóstolo na qual ele diz que as mulheres deverão ser submissas a seus maridos como a Igreja, a Cristo. Tal afirmação, da submissão da mulher ao marido, nos parece anacrônica, além de misturar algo que foi cultural (a submissão da mulher) com a submissão da Igreja a Cristo, que deverá ser sempre atual. Mas afinal, o que Paulo queria dizer aos Efésios e hoje a nós, cristãos do século XXI?
Seu objetivo está no versículo 21, quando escreve: “Submetei-vos uns aos outros no temor de Cristo”.  Em Cristo, como não poderia deixar de ser, está todo o fundamento e norma de comportamento de todo ser humano. Como cristãos, seguimos uma pessoa, Jesus Cristo e não uma ideia. Por isso, vale refletir sobre como o Mestre se relacionava com as pessoas, para daí seguirmos seu exemplo.
Olhando nos Evangelhos, especialmente o capítulo 13 de João, o Senhor sempre se relacionou como aquele que serve. Já começou tal modo de se relacionar desde a encarnação, como lemos em Lucas, e o terminou no grande serviço do Calvário, quando nos redimiu. Sua vida e a de Maria, sua Mãe e nossa, também foi de serviço. Portanto, Paulo nos quer dizer que nosso relacionamento deverá sempre ser de serviço.
Esse serviço deverá ser por amor, caso contrário não será cristão. Entendemos agora porque Paulo escreve: “E vós maridos, amai vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela.”
Ora, se é o amor cristão que deve embasar nossos relacionamentos, todos eles terão uma dimensão sacramental. Quando alguém procura servir o outro, está amando-o com o amor de Cristo e nisso veicula a ação salvífica de Jesus.
Posto isto, vamos vivenciar o que nos diz a primeira leitura, tirada do livro de Josué: “Quanto a mim e à minha família, nós serviremos ao Senhor”. Esta frase dita por Josué, explicita sua adesão e a de sua família ao Senhor. É uma adesão afetiva, não apenas aos mandamentos do Senhor, mas a Ele mesmo.
Esse Jesus a quem no Evangelho de hoje, Pedro faz a seguinte profissão: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” é aquele quem nos ensina a amar, servindo.
Podemos concluir nossa reflexão, pedindo ao Senhor que nos dê um coração semelhante ao dele, para que nossa vida seja um eterno serviço, porque amamos! Exatamente porque amamos, servimos. (Padre César Augusto dos Santos)
Fonte: Site da Rádio Vaticano

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

ENCONTRO DE FORMAÇÃO PARA SACRISTÃES E ZELADORES QUE ATUAM NAS PARÓQUIAS DA DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM


A Diocese de Cachoeiro de Itapemirim realizou nesta quarta-feira, 19, o primeiro encontro de formação para sacristãos e zeladores que atuam nas paróquias da diocese.

O encontro seguiu a mesma temática do segundo encontro de cozinheiras paroquiais, realizado este ano: “A Ética com o Cuidado”.

Além dos sacristãos e zeladores, estiveram presentes no encontro o bispo diocesano Dom Frei Dario Campos, O.F.M., o coordenador diocesano de pastoral, Pe. Gelson de Souza, e o Pe. Juarez Delorto Secco, chanceler da cúria diocesana e pároco da Paróquia São Pedro. Pe Juarez, aliás, foi o responsável pela palestra “mística do cuidado”.

Segundo o secretariado diocesano de pastoral, através do coordenador diocesano, estiveram presentes, entre sacristãos e zeladores, 60 participantes.

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim





quinta-feira, 13 de agosto de 2015

DOM LUIZ MANCILHA VILELA PROPÕE REFLEXÃO SOBRE A DEMOCRACIA


Diante do momento político atual e o anúncio de várias manifestações pelo país, o arcebispo de Vitória, Dom Luiz Mancilha Vilela, propõe uma reflexão sobre democracia.
Pela democracia: um convite à reflexão.
Há mais de três décadas o Brasil assumiu o Regime Democrático presidencialista. Desde então vem afirmando-se e amadurecendo no processo de vida democrática, com a participação do povo, imprensa livre, liberdade de ir e vir, guiado pela Constituição Federal.O dinamismo democrático exige sempre avaliações, debates, correções e decisões em vista do Bem Comum de toda a Sociedade brasileira.
Vivemos, hoje, um período delicado. Eu diria que o Brasil vive uma crise de amadurecimento democrático. Este tempo, enquanto nos favorece a olhar para trás e avaliarmos quantas conquistas o país já conseguiu, faz surgir novos desafios que atingem a todos, governo e povo em geral. Apesar de grandes empresas continuarem investindo bilhões com o olhar positivo no médio e longo prazo nota-se, uma grande insatisfação popular por causa de problemas de ordem econômica, política e, sobretudo ética.
Por conta disso estão programados pelas redes sociais protestos democráticos pelas ruas das cidades. Protestar democraticamente é um direito e, muitas vezes, um dever do cidadão.
Aconselho aos cidadãos católicos e aos de boa vontade que, além de manifestar a indignação com os problemas econômicos e, sobretudo, éticos, não se pode esquecer os avanços que nosso país tem feito democraticamente, como por exemplo, o desmascaramento de tanta corrupção. A corrupção é um problema que está há muitos anos na sociedade Brasileira como uma epidemia.
A transparência, prisão e condenação dos corruptos e corruptores é algo novo conquistado nestes anos do processo democrático. O exercício do direito de protesto, pois, não pode nos levar a ignorar os avanços significativos de nossa sociedade democrática brasileira e cairmos na tentação de um retrocesso de cunho golpista ou num parlamentarismo forçado quando o executivo passa ao segundo plano e os deputados elegem o Primeiro Ministro sem o voto direto do cidadão. Isto poderia levar a sociedade a atitudes radicais na luta do poder pelo poder esquecendo-se que, o que está em jogo é, e, sempre será, o Bem Comum.
Esta crise ética pode ajudar-nos no processo democrático assumindo-a como uma oportunidade de fazermos correções sem radicalismo, sem enfraquecer as Instituições que regem o país e que se manifestam sólidas. Reconhecer os erros sim. Renovar sempre! Porém, o radicalismo e o deixar-se levar por um novo tipo de massificação acrítica e emocional levará a sociedade brasileira a um retrocesso ou enfraquecimento do processo democrático.
Manifestar a sua indignação de cidadão pelas ruas da cidade com ordem e respeito pelo bem púbico e privado, livre, responsável sem se deixar transformar em massa anônima e moldada por grupos radicais, é viver o processo democrático e contribuir para um Brasil melhor. Deus abençoe o nosso povo brasileiro, especialmente os que mais sofrem nesta crise.
“Que as nossas lutas e a nossa preocupação por este ‘planeta’ não nos tirem a alegria da esperança”
Papa Francisco (Laudato Sí)

Dom Luiz Mancilha Vilela, sscc
Arcebispo Metropolitano de Vitória do Espírito Santo

Fonte: Site Oficial da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo

PARABÉNS AOS FREIS CASSIANO E FÁBIO!

O calendário da Província Santa Rita de Cássia da Ordem dos Agostinianos Recoletos neste dia, 13 de agosto de 2015, recorda o 81º aniversário natalício de Frei Cassiano de Amorim, O.A.R. e o 38º aniversário natalício de Frei Fábio Frei Nôcal, O.A.R. e a Paróquia Nossa Senhora da Consolação congratula-se com esses religiosos e roga a Deus que os cumule de ricas bênçãos de saúde e sabedoria.


Frei Cassiano de Amorim, O.A.R., atualmente, reside e trabalha como Vigário Paroquial na Paróquia Santa Rita de Cássia, na Praia do Canto, na cidade de Vitória (ES).


Frei Fábio Freire Nôcal, O.A.R., atualmente, reside e trabalha como Vigário Paroquial na Paróquia São João Batista, na cidade de Muqui (ES).

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

FESTA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO - 2015


INSCRIÇÕES PARA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2016 CRACÓVIA


DEVOLUÇÃO DO DÍZIMO

No próximo final de semana, dias 15 e 16 de agosto de 2015, são os dias da devolução do dízimos em todas as comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Consolação, portanto, você é convidado a ajudar a Igreja no processo de evangelização e manutenção de todos os trabalhos da Paróquia Nossa Senhora da Consolação.

Caso você ainda não seja dizimista, mas deseja contribuir como mais um evangelizador, procure um agente da Pastoral do Dízimo em sua comunidade nos dias de celebrações.

Desde de já agradecemos seu gesto de amor e partilha!

ENCONTRO DE ESPIRITUALIDADE

O Regional II (que compreende as paróquias da cidade de Cachoeiro de Itapemirim) da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim promoverá um Encontro de Espiritualidade, no próximo sábado, 15 de agosto de 2015, a partir das 13h, no salão da Igreja/Matriz de Nossa Senhora da Consolação, em consonância com o plano de pastoral da diocese.

O Encontro de Espiritualidade é uma oportunidade para os fiéis aprofundarem o seu relacionamento pessoal com Deus.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

FRANCISCO ANUNCIA A MENSAGEM PARA O 49º DIA MUNDIAL DA PAZ


Cidade do Vaticano (RV) - “Vence a indiferença e conquista a paz”. Este é o título da Mensagem para o 49º Dia Mundial da Paz, a terceira do Papa Francisco. A indiferença em relação aos flagelos do nosso tempo é uma das causas principais que prejudica a paz no mundo.
A indiferença hoje é, frequentemente, associada a várias formas de individualismo que produzem isolamento, ignorância, egoísmo e isso leva ao desinteresse. O aumento das informações em si não é sinônimo de maior atenção aos problemas, se não for acompanhado por uma abertura das consciências no sentido de solidariedade; para obter tal objetivo é indispensável a contribuição que podem dar, além das famílias, os educadores, todos os formadores, os agentes culturais e da mídia, os intelectuais e os artistas. Na verdade, a indiferença pode ser vencida somente enfrentando juntos este desafio.
A paz deve ser conquistada: não é um bem que se obtém sem esforços, sem conversão, sem criatividade e sem dialética. Trata-se de sensibilizar e formar ao sentido de responsabilidade em relação às graves questões que afligem a família humana, como o fundamentalismo e seus massacres, as perseguições por causa da fé e de pertença étnica, as violações da liberdade e dos direitos dos povos, o abuso e a escravidão das pessoas, a corrupção e o crime organizado, as guerras que causam o drama dos refugiados e dos emigrantes forçados.
Este trabalho de sensibilização e de formação olhará, ao mesmo tempo, também às oportunidades e possibilidades para combater esses males: o amadurecimento de uma cultura da legalidade e a educação ao diálogo e à cooperação, que neste contexto, são formas fundamentais de relação construtiva.
Uma área na qual se pode construir a paz cotidianamente superando a indiferença é aquele das formas de escravidão presentes no mundo, às quais foi dedicada a Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 2015, “Não escravos, mas irmãos”. É necessário levar adiante esse compromisso, com maior consciência e colaboração.
A paz é possível lá onde o direito de cada ser humano é reconhecido e respeitado, segundo a liberdade e a justiça.
A Mensagem de 2016 pretende ser um ponto de partida para todas as pessoas de boa vontade, em particular àquelas que atuam na educação, na cultura e nos meios de comunicação, para que ajam, cada uma segundo suas próprias possibilidades e de acordo com as melhores aspirações, para construírem juntas um mundo mais consciente e misericordioso e, portanto, mais livre e mais justo.
O Dia Mundial da Paz foi instituído pelo Papa Paulo VI e se celebra todos os anos no dia primeiro de janeiro. (SP)
Fonte: Site da Rádio Vaticano

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

PAPA INSTITUI NA IGREJA CATÓLICA "DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO PELO CUIDADO DA CRIAÇÃO"


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco enviou uma carta ao Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz e ao Cardeal Kurt Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, na qual afirma que, compartilhando com o amado irmão o Patriarca Ecumênico Bartolomeu as preocupações pelo futuro da criação e, acolhendo a sugestão de seu representante, o Metropolita Ioannisde Pérgamo, que se pronunciou na apresentação da Encíclica Laudato Si sobre o cuidado da casa comum, decidiu instituir também na Igreja Católica o "Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação" que, a partir do ano corrente será celebrado em 1° de setembro – assim como já ocorre há tempos na Igreja Ortodoxa.
Motivação
Como cristãos, - escreve o Papa - queremos oferecer a nossa contribuição à superação da crise ecológica que a humanidade está vivendo. Por isto devemos, antes de tudo, buscar no nosso rico patrimônio espiritual as motivações que alimentam a paixão pelo cuidado da criação, recordando sempre que para os que creem em Jesus Cristo, Verbo de Deus que se fez homem por nós, «a espiritualidade não está desligada do próprio corpo nem da natureza ou das realidades deste mundo, mas vive com elas e nelas, em comunhão com tudo o que nos rodeia» (ibid., 216).
A crise ecológica – reafirma Francisco - nos chama, portanto, a uma profunda conversão espiritual: os cristãos são chamados a uma «conversão ecológica, que comporta deixar emergir, nas relações com o mundo que os rodeia, todas as consequências do encontro com Jesus» (ibid., 217). De fato «Viver a vocação de guardiões da obra de Deus não é algo de opcional nem um aspecto secundário da experiência cristã, mas parte essencial duma existência virtuosa» (ibid).
Protetores
O Santo Padre destaca em seguida que o Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, que será celebrado todos os anos, oferecerá aos fieis individualmente e às comunidades a preciosa oportunidade de renovar a pessoal adesão à própria vocação de custódios da criação, elevando a Deus o agradecimento pela obra maravilhosa que Ele confiou ao nosso cuidado, invocando a sua ajuda para a proteção da criação e a sua misericórdia pelos pecados cometidos contra o mundo em que vivemos. A celebração do Dia, na mesma data, com a Igreja Ortodoxa, será uma ocasião profícua para testemunhar a nossa crescente comunhão com os irmãos ortodoxos.
O Papa Francisco recorda que vivemos em um tempo em que todos os cristãos enfrentam idênticos e importantes desafios, aos quais, para resultar mais críveis e eficazes, devemos dar respostas comuns. Por isto, é seu desejo que tal Dia possa envolver, em qualquer modo, também outras Igrejas e Comunidades eclesiais e ser celebrado em sintonia com as iniciativas que o Conselho Mundial de Igrejas promove sobre este tema.
Tarefas
Ao Cardeal Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz, o Santo Padre pede para levar ao conhecimento das Comissões Justiça e Paz das Conferências Episcopais, bem como dos Organismos nacionais e internacionais comprometidos no âmbito ecológico, a instituição do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, para que, em harmonia com as exigências e as situações locais, a celebração seja devidamente organizada com a participação de todo o Povo de Deus: sacerdotes, religiosos, religiosas e fieis leigos. Para este objetivo, será de responsabilidade deste Dicastério, em colaboração com as Conferências Episcopais, implementar oportunas iniciativas de promoção e de animação, para que esta celebração anual seja um momento forte de oração, reflexão, conversão e uma oportunidade para assumir estilos de vida coerentes.
Já ao Cardeal Koch, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, pede para realizar os contatos necessários com o Patriarcado Ecumênico e com as outras realidades ecumênicas, para que tal Dia Mundial possa tornar-se sinal de um caminho percorrido conjuntamente por todos os que creem em Cristo. Será responsabilidade, além disto, deste Dicastério, cuidar da coordenação com iniciativas similares tomadas pelo Conselho Mundial de Igrejas.
Enquanto faz votos da mais ampla colaboração para o bom início e desenvolvimento do Dia Mundial de Oração pelo Cuidado da Criação, o Papa Francisco invoca a intercessão da Mãe de Deus, Maria Santíssima, e de São Francisco de Assis, cujo Cântico das Criaturas inspira tantos homens e mulheres de boa vontade a viver no louvor do Criador e no respeito pela criação. (SP)
Fonte: Site da Rádio Vaticano

ABERTURA DA SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

A Paróquia Nossa Senhora da Consolação deu início a Semana Nacional da Família 2015, com o tema sugerido pelo Setor Famílias da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB): "O amor é a nossa missão: A Família plenamente viva", com a participação de agentes da Pastoral Familiar da paróquia, na Santa Missa, das 19h, realizada na Igreja/Matriz de Nossa Senhora da Consolação, presidida pelo Vigário Paroquial Frei Gustavo Barbiero Mello, O.A.R. e concelebrada pelo diácono permanente Sérgio Ricardo Sechim e a participação de todo o povo de Deus.

Durante a semana, no período de 9 até 15 de agosto de 2015, acontecerão as Celebrações Eucarísticas, inclusive, na quinta-feira, com os temos propostos para a reflexão sobre a situação da família em nosso país.

Venha! Traga sua família.

Agradecemos a Sra. Ester Tibúrcio da Comunidade Imaculado Coração de Maria (Vila Rica), por ter registrado esse momento importante em nossa caminhadas eclesial.





sábado, 8 de agosto de 2015

REFLEXÃO PARA O 19º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Cidade do Vaticano (RV) - A primeira leitura de hoje possui uma frase que, certamente, já foi dita muitas vezes por nós, em situações de extremo cansaço e desânimo: “Basta, não aguento mais!” O Profeta Elias amarga dura perseguição e agora, extremamente cansado por causa das discussões e disputas quer entregar a luta, sair de cena.  Tudo isso porque desafiou a rainha Jezabel, que queria destruir o culto e a fé em Deus.
Nessa situação, o Senhor possibilitou a ele a sombra de uma árvore, sob a qual encontrou comida e sob a qual fez uma sesta, descansando e restaurando suas energias. Ao acordar, Deus lhe diz que sua missão não terminou e que possui longa tarefa pela frente. Elias, confiante, seguiu em frente e, conduzido por Deus, chegou ao monte Horeb, o Sinai.
Deus não abandonou seu profeta, mas o alimentou com um alimento misterioso que o fortificou por toda essa caminhada e o fez chegar ao lugar do encontro.
Também nós temos, na vida, uma missão. Contudo as contrariedades do dia a dia, as surpresas negativas e outros dissabores poderão nos tirar a alegria de viver, mas Deus vela por nós e deseja que completemos nossa tarefa de modo integral. Para isso ele nos dá também um alimento misterioso, divino.
Vejamos o Santo Evangelho deste domingo.  Nele Jesus se nos apresenta como o verdadeiro maná, o verdadeiro que desceu do céu e fala de nossa necessidade de comê-lo. Não podemos nos antecipar e ver aí, a dimensão eucarística. Neste momento Jesus apenas está se referindo à necessidade de assimilarmos sua pessoa. Em sua globalidade, em aceitá-lo como dom do Pai. Colocar em prática o Evangelho é comer a Palavra vinda do Céu.
A segunda leitura, um trecho da Carta de Paulo aos Efésios, nos fala de afastarmos de nossa vida tudo que for “amargura, irritação, cólera, gritaria, injúrias” e, ao mesmo tempo, de incluirmos nela a compaixão, o perdão recíproco, a imitação de Deus. Ora, isso só será possível se estivermos alimentados pela Palavra de Deus, assimilada em um encontro com Ele, na oração, na reflexão, na meditação. Aí teremos força para enfrentar todas as contrariedades que a vida nos propor.     
Alimentados pelo Senhor, sempre transmitiremos segurança, paz, credibilidade e estaremos testemunhando o poder de Deus, que é soberano a qualquer mal.  (Padre César Augusto dos Santos)
Fonte: Site da Rádio Vaticano

PARABÉNS FREI LEOPOLDO!

O calendário da Província Santa Rita de Cássia da Ordem dos Agostinianos Recoletos neste dia, 8 de agosto de 2015, recorda o 22º aniversário da profissão solene na Ordem dos Agostinianos Recoletos do Frei Antônio Leopoldo Sarroche Filho, O.A.R. e a Paróquia Nossa Senhora da Consolação congratula-se com esse religioso e roga Deus que o cumule de ricas bênçãos de saúde e sabedoria.

A Profissão Solene na vida religiosa é a emissão dos votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência.

Frei Antônio Leopoldo Sarroche Filho, O.A.R., atualmente, reside e trabalha como Vigário Paroquial na Paróquia Santa Rita de Cássia, na cidade de Igarapava (SP).

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

FRANCISCO: CASAIS DE SEGUNDA UNIÃO FAZEM PARTE DA IGREJA


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa retomou nesta quarta-feira (5/8), na Sala Paulo VI, as Audiências gerais após um mês de pausa. Francisco prosseguiu com o tema da Família cujo contexto, desta vez, foi forjado a partir de uma nova questão sobre as “famílias feridas”.
O Pontífice convidou a refletir como se pode cuidar das pessoas que, diante do “irreversível fracasso” do casamento, partiram para uma segunda união. “Estas pessoas não foram absolutamente excomungadas – não foram excomungadas – e não devem absolutamente ser tratadas como tal: elas fazem sempre parte da Igreja”, disse o Papa.
Olhar de mãe
“A Igreja bem sabe que tal situação contradiz o Sacramento cristão. Todavia, o seu olhar de mestra parte sempre de um coração de mãe; um coração que, animado pelo Espírito Santo, procura sempre o bem e a salvação das pessoas. É por isso que a Igreja sente o dever, ‘pelo amor da verdade’, de ‘discernir bem as situações’”, afirmou Francisco.
Olhar dos filhos
O Papa recordou ainda que, se a questão das segundas uniões passa a ser observada a partir da percepção dos filhos – um grande número de crianças e adolescentes que são os que mais sofrem, destacou o Papa –, torna-se ainda mais urgente “desenvolver nas nossas comunidades uma verdadeira acolhida das pessoas que vivem tais situações”, exortou o Pontífice.
“Como poderíamos recomendar a estes pais que façam tudo para educar os filhos à vida cristã, dando a eles exemplo de uma fé convicta e vivida, se os mantivéssemos longe da vida da comunidade?”, questionou Francisco.
“Não devemos adicionar outros pesos além daqueles que os filhos, nestas situações, já devem carregar” prosseguiu o Papa, afirmando ainda que “é importante que eles sintam a Igreja como mãe atenta a todos, sempre disposta a escuta e ao encontro”.
Igreja no tempo
Francisco também disse que, nas últimas décadas, a Igreja não ficou “insensível” e “preguiçosa” em relação à questão das segundas uniões graças ao aprofundamento levado adiante pelos Pastores e confirmado pelos seus predecessores.
“Cresceu muito a conscientização de que é necessária uma fraterna e atenciosa acolhida, no amor e na verdade, aos batizados que estabeleceram uma nova convivência após o fracasso do matrimônio sacramental”.
Por fim, afirmando que a Igreja deve estar com as portas sempre abertas, o Papa convidou todos os cristãos a imitar o exemplo do Bom Pastor colaborando com Ele nos cuidados às famílias feridas.
Nossa Senhora
Antes de conceder a Bênção Apostólica, o Papa rezou uma Ave Maria em homenagem a Nossa Senhora Salus Popoli Romani (Salvação do Povo Romano) celebrada hoje e venerada na Igreja de Santa Maria Maior, em Roma. Este é o primeiro templo dedicado no Ocidente a Nossa Senhora, onde o Papa costuma rezar sempre que parte e retorna de suas viagens apostólicas internacionais.  (RB)
Fonte: Site da Rádio Vaticano