sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

7 DE FEVEREIRO: BEATO ANSELMO POLANCO, BISPO E MÁRTIR


O Pe. «Polanco», Anselmo, nasceu em Buenavista de Valdavia (Palencia) em 1881, em uma família humilde de lavradores. 

Aos 15 anos, entrou no convento «dos Filipinos» de Valladolid da Ordem de S. Agostinho, onde fez sua primeira profissão em 1897. Depois passou ao Monastério de Santa Maria de La Vid (Burgos), onde completou seus estudos e se ordenou sacerdote em 1904. Foi professor e encarregado da formação dos jovens em esta mesma comunidade. Dentro da Ordem foi sempre modelo de religiosos e ocupou vários cargos, entre outros, o de Prior em Valladolid em 1922, e Provincial em 1932. Neste período, faz uma visita de renovação aos religiosos de Filipinas, China, Estados Unidos, Colômbia e Perú. Buscou sempre o espírito de concórdia sem renunciar à disciplina. 

Em 1935, foi nomeado e ordenado bispo de Teruel e Administrador Apostólico de Albarracín. Ao tomar posse disse: «Vim para dar a vida por minhas ovelhas». No governo da Diocese brilhou por seu zelo pastoral, pela pureza e santidade de costumes, por seu amor aos pobres, por sua intensa vida de oração e austeridade, privando-se do necessário para dar aos mais necessitados. Durante a guerra civil espanhola, quando o perigo caía sobre sua diocese e sua própria vida se via ameaçada, nunca quis separar-se de seus fiéis, contestando sempre o mesmo: «Eu sou o pastor e devo permanecer ao lado de minhas ovelhas; ou me salvo com elas, ou com elas morro». Para todos sempre foi o «Pe. Polanco», e não só pelo fato de ser religioso, mas porque para as pessoas era um autêntico padre e um bom pastor. 

No dia 8 de janeiro de 1938, quando a cidade foi tomada pelo exército republicano, se apresentou vestido de hábito agostiniano e com as insígnias episcopais da cruz peitoral e o anel. Nas prisões, foi fortemente pressionado para que retirasse a assinatura da «Carta Conjunta» do Episcopado Espanhol, na qual se denunciava, ante a opinião pública internacional, a perseguição religiosa contra a Igreja. Sabia bem que a firmeza, naquele momento, comportava um grande risco de morte: aceitou o perigo por fidelidade à comunhão eclesial com seus irmãos no episcopado. Os sofrimentos de treze meses de cativeiro nas prisões de Valencia y Barcelona, que suportou com paciência, enquanto animava aos prisioneiros e vivia com intensa vida espiritual, de piedade e meditação, foram coroados pelo martírio em Pont de Molins (Gerona). Foi fuzilado, junto a seu fiel Vigário Geral, Felipe Ripoll, a 7 de Fevereiro de 1939, dia em que a igreja celebra sua memória litúrgica, cumprindo ao pé da letra o lema de seu escudo episcopal: «Me sacrificarei e me consumirei por vossas almas». 

Seus restos mortais descansam na Catedral de Teruel, aonde acodem devotos de muitos lugares... Foi Beatificado pelo Papa João Paulo II, a 1 de Octubre de 1995.


Fonte: http://www.agustinosrecoletos.com/saints/index#sthash.JpP7l0Jx.dpuf

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