Pe. José Carlos Ferreira da Silva (do Clero Diocesano de Cachoeiro de Itapemirim)
A sociedade se encontra neste momento em uma situação atípica. O isolamento social fez o povo brasileiro, tão quente e acolhedor, se distanciar entre si como medida de prevenção à transmissão do novo coronavírus.
A nossa Igreja também precisou se adequar às medidas de prevenção, como pedem os órgãos mundiais de saúde, com uma série de recomendações. As recomendações do nosso Administrador Diocesano, Pe. Walter Luiz Barbiero Milaneze Altoé, podem ser vistas ao clicar aqui (comunicado 03) e aqui (comunicado 04).
Com isso, sem a presença dos fiéis nas missas e no convívio das secretarias paroquiais, uma parte importante de nossa solidariedade e fé cristã também foi alterada: o Dízimo. O dízimo é um valor que dedicamos em auxílio dos mais necessitados. Uma doação baseada na solidariedade e no amor ao próximo. Ele é aplicado nas obras pastorais, nos projetos desenvolvidos pelas paróquias e Diocese, apoio às missões realizadas em outras localidades, manutenção das igrejas e um ouras inúmeras situações.
Como explica o Pe. José Carlos Ferreira da Silva, coordenador Diocesano da Pastoral do Dízimo, em depoimento ao Departamento Diocesano de Comunicação durante a Campanha de Conscientização do Dízimo em 2019, esta contribuição é voluntária, mas que deve ser assumida por cada cristão, no apoio ao ato de evangelizar:
“O dízimo é uma contribuição financeira voluntária, regular, periódica e proporcional aos rendimentos recebidos, que todo católico batizado, na fé, deve assumir como obrigação pessoal, mas também como direito em relação à manutenção da vida, da igreja local, onde vive sua fé. Portanto, é essa contribuição financeira que, como batizados, oferecemos para com a comunidade da qual fazemos parte através do batismo. De posse desse recurso a comunidade, a paróquia e a Diocese mantem-se financeiramente, (arcando com) as despesas, com o anúncio do Evangelho, ajuda aos mais necessitados, manutenção dos seminários, e demais fatores.”
Como contribuir em tempos de coronavírus
Um dos grandes exemplos que podemos ver a aplicação do dízimo atualmente é na evangelização através da internet. O que já era importante tornou-se imprescindível com o isolamento social. Informações, notícias, vídeos e transmissões das santas missas que chegam nas casas dos fiéis tudo de forma online. E para que todo este trabalho seja realizado são necessários diversos fatores onde o dízimo é aplicado de forma fundamental.
E para muitas pessoas, fica a pergunta: como posso contribuir com o dízimo neste período de Covid-19? Assim como os hábitos e rotina do dia a dia foram alterados, a forma como podemos contribuir com o dízimo também sofreram modificações.
Desta maneira, transferências bancárias, cartão de crédito, débito em conta, entrega de envelope na secretaria paroquial (quando esta esteja em funcionamento) ou até mesmo para agente da pastoral do dízimo autorizado pela paróquia. Procure saber quais destas formas sua paróquia está utilizando atualmente.
“Outro ponto importante que precisamos entender é a Pastoral do Dízimo. Ou seja, um grupo de cristãos conscientes do seu dever como batizados e dizimistas que, tem como missão nas comunidades, ajudar os outros católicos a viverem esta experiência de contribuir de maneira livre e generosa com a missão da Igreja.”
Assim, é possível seguir com as recomendações sanitárias e contribuir com dízimo de nossa Igreja particular, contribuindo tanto para a evangelização quanto também na preservação da vida.
“O dízimo é uma das formas que a Igreja tem para sustentar e investir na Evangelização. A Igreja precisa de pessoas, de lugares, de instrumentos (os meios), mas ela não tem como ter tudo isso, se ela não tem bens (os materiais) que sustentem essa preparação. Então, a Evangelização é sustentada pelo dízimo. Sendo assim, a finalidade do dízimo é Evangelizar.”
Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim
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