quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

PAPA FRANCISCO AOS BRASILEIROS: FORTALECER O VALOR DA VIDA

Vatican News
“Que a Quaresma e a Campanha da Fraternidade, inseparavelmente vividas, sejam para todo o Brasil um tempo em que se fortaleça o valor da vida, como dom e compromisso”: esses são os votos do Papa Francisco aos brasileiros por ocasião da abertura da Campanha da Fraternidade.
Este ano, o tema é “Fraternidade e vida, dom e compromisso”, com o lema “Viu e sentiu compaixão e cuidou dele”.
“Alegro-me que, há mais de cinco décadas, a Igreja do Brasil realize, no período quaresmal, a Campanha da Fraternidade, anunciando a importância de não separar a conversão do serviço aos irmãos e irmãs, sobretudo os mais necessitados”, escreve o Pontífice.
Citando trechos dos Evangelhos de Mateus e Lucas e documentos pontifícios como Laudato Si’ e Evangelii gaudium, Francisco recorda que a superação da globalização da indiferença só será possível se nos dispusermos a imitar o Bom Samaritano.
Esta Parábola nos indica três atitudes fundamentais: ver, sentir compaixão e cuidar. A Quaresma, escreve o Papa, “é um tempo em que a compaixão se concretiza na solidariedade”.
Francisco conclui pedindo a intercessão de Santa Dulce dos Pobres para que a “Quaresma e a Campanha da Fraternidade, inseparavelmente vividas, sejam para todo o Brasil um tempo em que se fortaleça o valor da vida, como dom e compromisso”.
Confira a mensagem na íntegra:
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Queridos irmãos e irmãs do Brasil!
Iniciamos a Quaresma, tempo forte de oração e conversão em que nos preparamos para celebrar o grande mistério da Ressurreição do Senhor.
Durante quarenta dias, somos convidados a refletir sobre o significado mais profundo da vida, certo de que somente em Cristo e com Cristo encontramos resposta para o mistério do sofrimento e da morte. Não fomos criados para a morte, mas para a vida e a vida em plenitude, a vida eterna (cf. Jo 10,10).
Alegro-me que, há mais de cinco décadas, a Igreja do Brasil realize, no período quaresmal, a Campanha da Fraternidade, anunciando a importância de não separar a conversão do serviço aos irmãos e irmãs, sobretudo os mais necessitados. Neste ano, o tema da Campanha trata justamente do valor da vida e da nossa responsabilidade de cuidá-la em todas as suas instâncias, pois a vida é dom e compromisso; é presente amoroso de Deus, que devemos continuamente cuidar. De modo particular, diante de tantos sofrimentos que vemos crescer em toda parte, que “provocam os gemidos da irmã terra, que se unem os gemidos dos abandonados do mundo, com um lamento que reclama de nós outro rumo” (Carta Enc. Laudato Si’, 53), somos chamados a ser uma Igreja samaritana (cf. Documento de Aparecida, 26).
Por isso, estejamos certos de que a superação da globalização da indiferença (cf. Exort. Ap. Evangelii gaudium, 54) só será possível se nos dispusermos a imitar o Bom Samaritano (cf. Lc 10, 25-37). Esta Parábola, que tanto nos inspira a viver melhor o tempo quaresmal, nos indica três atitudes fundamentais: ver, sentir compaixão e cuidar. À semelhança de Deus, que ouve o pedido de socorro dos que sofrem (cf. Sl 34,7), devemos abrir nossos corações e nossas mentes para deixar ressoar em nós o clamor dos irmãos e irmãs necessitados de serem nutridos, vestidos, alojados, visitados (cf. Mt 25, 34-40).
Queridos amigos, a Quaresma é um tempo propício para que, atentos à Palavra de Deus que nos chama à conversão, fortaleçamos em nós a compaixão, nos deixemos interpelar pela dor de quem sofre e não encontra quem o ajude. É um tempo em que a compaixão se concretiza na solidariedade, no cuidado. “Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5,7)!
Por intercessão de Santa Dulce dos Pobres, que tive a alegria de canonizar no passado mês de outubro e que foi apresentada pelos Bispos do Brasil como modelo para todos os que veem a dor do próximo, sentem compaixão e cuidam, rogo ao Deus de Misericórdia que a Quaresma e a Campanha da Fraternidade, inseparavelmente vividas, sejam para todo o Brasil um tempo em que se fortaleça o valor da vida, como dom e compromisso.
Envio a todos e cada um a Bênção Apostólica, pedindo que nunca deixem de rezar por mim.
Vaticano, 26 de fevereiro de 2020 
Fonte: Vatican News

QUARTA-FEIRA DE CINZAS: INÍCIO DA QUARESMA

Iniciamos o tempo da quaresma com o dia de jejum e abstinência de carne, como manda a Santa Igreja e, também, com a Celebração Eucarística com a imposição das cinzas.


Somos convidados a viver esse tempo quaresmal com a oração, jejum e a esmola e em consonância com a Campanha da Fraternidade no Brasil.



Na Igreja de Nossa Senhora da Consolação, a missa matinal foi presidida pelo Pároco Frei Silvestre Brunoro, O.A.R.


A todos um bom período quaresmal.








terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

HORÁRIOS DE MISSAS NA QUARTA-FEIRA DE CINZAS NA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

No início do Tempo da Quaresma, somos convidados a voltar nosso pensamento e coração à Deus e ao próximo que necessita de nossa atenção, com gestos concretos e atitudes de oração, jejum e esmola.

A Igreja, para marcar esse início de tempo de conversão, convida aos fiéis a iniciar com Jejum e Abstinência de Carne o período quaresmal e participar da Santa Missa com a imposição das cinzas.

E na Igreja de Nossa Senhora da Consolação haverá missa às 6h30min e às 19h, em todas as missas haverá a imposição das cinzas.

QUARTA-FEIRA DE CINZAS (26 DE FEVEREIRO DE 2020)

6h30min - Celebração Eucarística com a imposição das cinzas

19h - Celebração Eucarística com a imposição das cinzas e abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2020 - Fraternidade e Vida: Dom e Compromisso - "Viu, sentiu compaixão e cuidou dele" (Lc 10,33-34)

PAPA: QUARESMA É GRAÇA, NÃO DEIXAR PASSAR ESTE TEMPO EM VÃO

Bianca Fraccalvieri – Cidade do Vaticano
Um diálogo coração a coração, de amigo a amigo com Jesus: é o que propõe o Papa Francisco na sua mensagem para a Quaresma 2020.
O título escolhido foi inspirado na 2ª carta de São Paulo aos Coríntios: “Em nome de Cristo, suplicamo-vos: reconciliai-vos com Deus” (2 Cor 5, 20).
Neste tempo quaresmal, o Pontífice estende a todos os cristãos o que escreveu aos jovens na Exortação apostólica Christus vivit: fixar os braços abertos de Cristo crucificado e deixar-se salvar sempre de novo. “A Páscoa de Jesus não é um acontecimento do passado: pela força do Espírito Santo é sempre atual e permite-nos contemplar e tocar com fé a carne de Cristo em tantas pessoas que sofrem.”

Face a face com o Senhor

Francisco insiste numa contemplação mais profunda do Mistério pascal, recordando que a experiência da misericórdia só é possível “face a face” com o Senhor crucificado e ressuscitado.
“Um diálogo coração a coração, de amigo a amigo. Por isso mesmo, é tão importante a oração no tempo quaresmal. Antes de ser um dever, esta expressa a necessidade de corresponder ao amor de Deus, que sempre nos precede e sustenta.”
De fato, prossegue o Papa, o cristão reza ciente da sua indignidade de ser amado. A oração poderá assumir formas diferentes, mas o que conta verdadeiramente aos olhos de Deus é que ela escave dentro de cada um de nós, chegando a romper a dureza do nosso coração, para o converter cada vez mais a Ele e à sua vontade. Quanto mais nos deixarmos envolver pela sua Palavra, tanto mais conseguiremos experimentar a sua misericórdia gratuita por nós. O convite do Pontífice, portanto, é não deixar passar em vão este tempo de graça, na presunçosa ilusão de sermos nós o dono dos tempos e modos da nossa conversão a Ele.

Não interromper o diálogo com o Senhor

Esta nova oportunidade, prossegue Francisco, deve suscitar em nós um sentido de gratidão e sacudir-nos do torpor em que nos encontramos, às vezes estimulados por um “uso pervertido” dos meios de comunicação
“Não obstante a presença do mal, por vezes até dramática, tanto na nossa existência como na vida da Igreja e do mundo, este período que nos é oferecido para uma mudança de rumo manifesta a vontade tenaz de Deus de não interromper o diálogo de salvação conosco.”
Colocar o Mistério pascal no centro da vida, acrescenta o Papa, significa sentir compaixão pelas chagas de Cristo crucificado presentes nas inúmeras “vítimas inocentes das guerras, das prepotências contra a vida desde a do nascituro até à do idoso, das variadas formas de violência, dos desastres ambientais, da iníqua distribuição dos bens da terra, do tráfico de seres humanos em todas as suas formas e da sede desenfreada de lucro, que é uma forma de idolatria”.

Encontro de Assis

Para reverter este cenário, Francisco chama em causa a partilha na caridade e uma nova maneira de gerir a economia, mais justa e inclusiva, recordando a convocação para esta Quaresma de jovens economistas em Assis, de 26 a 28 de março. O magistério da Igreja nos lembra que a política é uma forma eminente de caridade.
O Papa então conclui:
“Invoco a intercessão de Maria Santíssima sobre a próxima Quaresma, para que acolhamos o apelo a deixar-nos reconciliar com Deus, fixemos o olhar do coração no Mistério pascal e nos convertamos a um diálogo aberto e sincero com Deus. Assim, poderemos tornar-nos aquilo que Cristo diz dos seus discípulos: sal da terra e luz do mundo.”
Fonte: Site da Rádio Vaticano

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM COMPLETA 62 ANOS DE HISTÓRIA

Diocese de Cachoeiro de Itapemirim foi criada em 16 de fevereiro de 1958, pela Bula “Cum Territorium”, do Papa Pio XII, desmembrada da então Diocese do Espírito Santo, hoje Arquidiocese de Vitória. Neste desmembramento também surgiu a Diocese de São Mateus.

Abrangendo 27 municípios do Sul do Estado do Espírito Santo, a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim é composta por 43 paróquias, somando mais de 1050 comunidades. Um total de aproximadamente meio milhão de fiéis.

As paróquias estão divididas em 8 regionais, que variam da região litorânea até a serrana, fazendo divisa com os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro. Ao longo de 6 décadas de existência a Diocese investiu em vários setores e segmentos, como em suas pastorais, criação de subsídios, na comunicação, principalmente as mídias digitais, além do grande testemunho de levar a Palavra de Deus e cuidar do Seu povo.


Seminários

O Seminário Diocesano foi criado em 1987, com duas casas de formação: Seminário de Filosofia "Bom Pastor", em Cachoeiro de Itapemirim, com suas Diretrizes Básicas de Orientação do Seminário, e, Seminário de Teologia "São João Maria Vianney”, em Cariacica. Inspirando-se nos documentos da Igreja sobre a formação presbiteral, sobretudo, no documento da CNBB “Formação dos Presbíteros na Igreja do Brasil” (n° 30), começa a formação dos candidatos ao presbiterado na própria diocese, tendo como paradigmas as cinco dimensões: humano-afetivo-sexual, espiritual, comunitário-eclesial, intelectual e pastoral.

Com o transcorrer do tempo, muitos passos foram dados, chegando-se à conclusão da necessidade do Propedêutico, como fase de discernimento vocacional. O mesmo foi instalado em Cachoeiro, junto ao Seminário de Filosofia. Devido à realidade sócio-cultural da Diocese, tornou-se também necessária a criação do Seminário Menor, como comunidade educativa que levasse os jovens candidatos a um reto discernimento da própria vocação e ao desenvolvimento das qualidades e aptidões humanas, cristãs e apostólicas, necessárias para a opção ao ministério presbiteral.

Em 1997, houve a necessidade de se readaptar: o Seminário de Filosofia instalou-se em Cariacica e em1999 constituiu-se o Seminário Maior “São João Maria Vianney”, como uma única comunidade formativa composta por dois grupos de vida (filosofia e teologia), permanecendo o Propedêutico no Seminário “Bom Pastor” em Cachoeiro.


Bispos Diocesanos

A Diocese de Cachoeiro de Itapemirim já foi pastoreada por quatro Bispos Diocesanos. O primeiro deles foi Dom Luiz Gonzaga Peluso, que esteve à frente da Diocese ente os anos de 1959 a 1985. Dom Luiz Peluso faleceu em 1993 e está sepultado na Catedral de São Pedro, em Cachoeiro de Itapemirim.

Após Dom Peluso, em 1986 tomou posse Dom Luiz Mancilha Vilela. Dom Luiz permaneceu 17 anos como Bispo Diocesano até ter sido nomeado, em 2002, Arcebispo da Arquidiocese de Vitória do Espírito Santo.

O terceiro bispo a tomar posse na Diocese de Cachoeiro foi Dom Célio de Oliveira Goulart, no ano de 2003. Dom Célio ficou cerca de 7 anos pastoreando a região sul do Espírito Santo. Em 2010, ele deixa a Diocese de Cachoeiro rumo à Diocese de São João del-Rei, em Minas Gerais. No dia 19 de janeiro de 2018, devido a problemas de saúde, Dom Célio faleceu.

No ano de 2011 a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim acolhe seu mais novo Bispo Diocesano: Dom Dario Campos. Dom Dario é o único dos quatro bispos que é filho da terra, tendo nascido em Castelo, município vizinho à Cachoeiro de Itapemirim. Assim como Dom Luiz Mancilha, Dom Dario foi nomeado, em 2018, Arcebispo Metropolitano de Vitória, tendo tomado posse no dia 05 de janeiro de 2019.

Atualmente a Diocese de Cachoeiro se encontra vacante há mais de um ano, mas tendo o Pe. Walter Luiz Barbiero Milaneze Altoé como Administrador Diocesano. Pe. Walter tem realizado um grande trabalho à frente da Diocese, dentro das limitações que são impostas a um administrador, que exerce suas funções de forma limitada em comparação ao bispo diocesano.

A Diocese de Cachoeiro de Itapemirim vive o momento de expectativa para a nomeação de seu 5º bispo diocesano. Rezemos para que no aniversário de nossa Diocese o Santo Padre nos encaminhe um novo pastor.




Imagens: Takes Drones e Aline Rocha

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

CONTRIBUIÇÃO DO DÍZIMO

Lembramos a todos os dizimistas que a entrega da contribuição do Dízimo, acontece no próximo final de semana, dias 15 e 16 de fevereiro de 2020, na Paróquia Nossa Senhora da Consolação, e com essa sua contribuição é possível a Igreja se fazer presente nos diversos campos de missa da Igreja: da eclesial a social, além de ajudar a Paróquia em arcar com seus compromissos de pagamento de água, luz, telefone, funcionários, etc.

E você que ainda não é dizimista e sente esse chamado de Deus em fazer parte dessa grande família, procure um agente da Pastoral do Dízimo em sua comunidade.

Deus o abençoe! 

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

COMUNICADO Nº 1/2020 - NOMEAÇÕES NA DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Comunicados 01/2020

Nomeações


Após reunião do Colégio dos Consultores da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim realizada no dia 12 de fevereiro de 2020, o Administrador Diocesano vem fazer os seguintes comunicados:

1. Paróquia São Geraldo Magela: Nomeamos o Revmo. Pe. Paulo Sérgio Mourão, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia São Geraldo Magela em Bom Jesus do Norte – ES.

2. Paróquia Divino Espírito Santo: Nomeamos o Revmo. Pe. Antonio Marcos Moura da Silva, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia Divino Espírito Santo em Muniz Freire – ES.

3. Paróquia Santíssimo Sacramento da Eucaristia: Nomeamos o Revmo. Pe. Arlindo Toneta, MI, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia Santíssimo Sacramento da Eucaristia em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

4. Paróquia Nossa Senhora da Penha: Nomeamos o Revmo. Fr. Antonio Rabanal BuenoOAR, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Penha em Castelo – ES.

5. Paróquia Nossa Senhora do Rosário: Nomeamos o Revmo. Pe. Fábio Eduardo de Lima Santos, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Rosário em Ibatiba – ES.

6. Paróquia São José: Nomeamos o Revmo. Pe. Gracione Augusto Alves, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia São José em Mimoso do Sul – ES.

7. Paróquia Sagrados Corações de Jesus e Maria: Nomeamos o Revmo. Pe. José Carlos Brasil Magalhães, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia Sagrados Corações de Jesus e Maria em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

8. Paróquia Sagrada Família: Nomeamos o Revmo. Pe. Ronaldo Borel de Freitas, já Administrador Paroquial, Pároco da Paróquia Sagrada Família no Distrito de Vargem Grande do Soturno em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

9. Paróquia Nossa Senhora das Neves: diante do pedido de renúncia apresentado pelo Revmo. Pe. Antônio da Luz Miranda ao ofício de Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy – ES, Nomeamos o Revmo. Pe. Rogério Santos Bebber, Pároco da Paróquia Nossa Senhora das Neves em Presidente Kennedy – ES, transferindo-o do ofício de Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Distrito de Itaoca em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

10. Paróquia Nossa Senhora Aparecida: diante da transferência do Revmo. Pe. Rogério Santos Bebber do ofício de Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida no Distrito de Itaoca em Cachoeiro de Itapemirim – ES, Nomeamos o Revmo. Pe. Antonio Valdeir Duarte de Queiróz, Pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida no Distrito de Itaoca em Cachoeiro de Itapemirim – ES, cessando seu ofício de Vigário Paroquial na Paróquia São Pedro (Catedral) em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

11. Paróquia Nossa Senhora de Lourdes: Nomeamos o Revmo. PeWosley Guimarães Pansini, Pároco da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes no Distrito de Celina em Alegre – ES, permanecendo no ofício de Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Penha em Alegre – ES.

12. Paróquia Santo Antônio de Pádua: diante da transferência do Revmo. Pe. José Passos, SJ, do ofício de pároco da Paróquia Santo Antônio de Pádua em Iconha – ES e da apresentação por parte do Revmo. Pe. João Renato Edit, SJ, Provincial do Brasil da Companhia de Jesus, NOMEAMOS o Revmo. Pe. Paulo Finkler, SJ, Pároco da Paróquia Santo Antônio de Pádua em Iconha – ES.

13. Paróquia São Pedro (Catedral): Nomeamos o Revmo. Pe. Antônio da Luz Miranda Vigário Paroquial da Paróquia São Pedro (Catedral) em Cachoeiro de Itapemirim – ES.
Diante do pedido apresentado pelo Revmo. Mons. Antonio Romulo Zagotto foi-lhe concedida a licença para residir em Castelo – ES, junto à sua família, mantendo a assistência eclesiástica à Federação das Ligas Católicas da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim.

14. Paróquia Nossa Senhora da Consolação: diante da apresentação por parte do Revmo. Fr. Miguel Ángel Hernández Domínguez, OAR, Prior Provincial da Província São Tomás de Vilanova, Nomeamos o Revmo. Fr. Rildo Fonseca de Lima, OAR, Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Consolação em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

15. Paróquia Nosso Senhor dos Passos: Nomeamos o Reverendo Diac. José Maria Pinheiro Furtado Colaborador Pastoral na Paróquia Nosso Senhor dos Passos em Cachoeiro de Itapemirim – ES, transferindo-o da Paróquia Nossa Senhora das Graças também em Cachoeiro de Itapemirim – ES.

16. Tribunal Eclesiástico: Nomeamos o Revmo. Pe. Thiago da Silva Vargas, Juiz Auditor do Tribunal Eclesiástico Diocesano.

Cachoeiro de Itapemirim -ES, 12 de fevereiro de 2020.

Publique-se.

Pe. Walter Luiz Barbiero Milaneze Altoé
Administrador Diocesano

Pe. Bruno Sá Rangel
Chanceler

Fonte: Site Oficial de Diocese de Cachoeiro de Itapemirim 

QUERIDA AMAZÔNIA, A EXORTAÇÃO DO PAPA POR UMA IGREJA COM ROSTO AMAZÔNICO

Alessandro Gisotti
“A Amazônia querida apresenta-se aos olhos do mundo com todo o seu esplendor, o seu drama e o seu mistério.” Assim tem início a Exortação apostólica pós-sinodal, Querida Amazônia. O Pontífice, nos primeiros pontos, (2-4) explica “o sentido desta Exortação”, rica de referências a documentos das Conferências episcopais dos países amazônicos, mas também a poesias de autores ligados à Amazônia. Francisco destaca que deseja “expressar as ressonâncias” que o Sínodo provocou nele. E esclarece que não pretende substituir nem repetir o Documento final, que convida a ler “integralmente”, fazendo votos de que toda a Igreja se deixe “enriquecer e interpelar” por este trabalho e que a Igreja na Amazônia se empenhe “na sua aplicação”. O Papa compartilha os seus “Sonhos para a Amazônia” (5-7), cujo destino deve preocupar a todos, porque esta terra também é “nossa”. Assim, formula “quatro grandes sonhos”: que a Amazônia “que lute pelos direitos dos mais pobres”, “que preserve a riqueza cultural”, que “que guarde zelosamente a sedutora beleza natural”, que, por fim, as comunidades cristãs sejam “capazes de se devotar e encarnar na Amazônia”.

O sonho social: a Igreja ao lado dos oprimidos
O primeiro capítulo de Querida Amazônia é centralizado no “Sonho social” (8). Destaca que “uma verdadeira abordagem ecológica” é também “abordagem social” e, mesmo apreciando o “bem viver” dos indígenas, adverte para o “conservacionismo”, que se preocupa somente com o meio ambiente. Com tons vibrantes, fala de “injustiça e crime” (9-14). Recorda que já Bento XVI havia denunciado “a devastação ambiental da Amazônia”. Os povos originários, afirma, sofrem uma “sujeição” seja por parte dos poderes locais, seja por parte dos poderes externos. Para o Papa, as operações econômicas que alimentam devastação, assassinato e corrupção merecem o nome de “injustiça e crime”. E com João Paulo II, reitera que a globalização não deve se tornar um novo colonialismo.
Os pobres sejam ouvidos sobre o futuro da Amazônia
Diante de tanta injustiça, o Pontífice fala que é preciso “indignar-se e pedir perdão” (15-19). Para Francisco, são necessárias “redes de solidariedade e de desenvolvimento” e pede o comprometimento de todos, inclusive dos líderes políticos. O Papa ressalta o tema do “sentido comunitário” (20-22), recordando que, para os povos amazônicos, as relações humanas “estão impregnadas pela natureza circundante”. Por isso, escreve, vivem como um verdadeiro “desenraizamento” quando são “forçados a emigrar para a cidade”. A última parte do primeiro capítulo é dedicado às “Instituições degradadas” (23-25) e ao “Diálogo social” (26-27). O Papa denuncia o mal da corrupção, que envenena o Estado e as suas instituições. E faz votos de que a Amazônia se torne “um local de diálogo social” antes de tudo “com os últimos. A voz dos pobres, exorta, deve ser “a voz mais forte” sobre a Amazônia.
O sonho cultural: cuidar do poliedro amazônico
O segundo capítulo é dedicado ao “sonho cultural”. Francisco esclarece que “promover a Amazônia” não significa “colonizá-la culturalmente” (28). E recorre a uma imagem que lhe é cara: “o poliedro amazônico” (29-32). É preciso combater a “colonização pós-moderna”. Para Francisco, é urgente “cuidar das raízes” (33-35). Citando Laudato si’ Christus vivit, destaca que a “visão consumista do ser humano” tende a “a homogeneizar as culturas” e isso afeta sobretudo os jovens. A eles, o Papa pede que assumam as raízes, que recuperem “a memória danificada”.
Não a um indigenismo fechado, é preciso um encontro intercultural
A Exortação se concentra depois sobre o “encontro intercultural” (36-38). Mesmo as “culturas aparentemente mais evoluídas”, observa, podem aprender com os povos que “desenvolveram um tesouro cultural em conexão com a natureza”. A diversidade, portanto, não deve ser “uma fronteira”, mas “uma ponte”, e diz não a “um indigenismo completamente fechado”. A última parte do segundo capítulo é dedicada ao tema “culturas ameaçadas, povos em risco” (39-40). Em qualquer projeto para a Amazônia, esta é a recomendação do Papa, “é preciso assumir a perspectiva dos direitos dos povos”. Estes, acrescenta, dificilmente podem ficar ilesos se o ambiente em que nasceram e se desenvolveram “se deteriora”.
O sonho ecológico: unir cuidado com o meio ambiente e cuidado com as pessoas
O terceiro capítulo, “Um sonho ecológico”, é o mais relacionado com a Encíclica Laudato si’. Na introdução (41-42), destaca-se que na Amazônia existe uma relação estreita do ser humano com a natureza. Cuidar dos irmãos como o Senhor cuida de nós, reitera, “é a primeira ecologia que precisamos”. Cuidar do meio ambiente e cuidar dos pobres são “inseparáveis”. Francisco dirige depois a atenção ao “sonho feito de água” (43-46). Cita Pablo Neruda e outros poetas locais sobre a força e a beleza do Rio Amazonas. Com suas poesias, escreve, “ajudam a libertar-nos do paradigma tecnocrático e consumista que sufoca a natureza”.
Ouvir o grito da Amazônia, o desenvolvimento seja sustentável
Para o Papa, é urgente ouvir o “grito da Amazônia” (47-52). Recorda que o equilíbrio planetário depende da sua saúde. Escreve que existem fortes interesses não somente locais, mas também internacionais. A solução, portanto, não é “a internacionalização” da Amazônia; ao invés, deve crescer “a responsabilidade dos governos nacionais”. O desenvolvimento sustentável, prossegue, requer que os habitantes sejam sempre informados sobre os projetos que dizem respeito a eles e auspicia a criação de “um sistema normativo” com “limites invioláveis”. Assim, Francisco convida à “profecia da contemplação” (53-57). Ouvindo os povos originários, destaca, podemos amar a Amazônia “e não apenas usá-la”; podemos encontrar nela “um lugar teológico, um espaço onde o próprio Deus Se manifesta e chama os seus filhos”. A última parte do terceiro capítulo é centralizada na educação e hábitos ecológicos” (58-60). O Papa ressalta que a ecologia não é uma questão técnica, mas compreende sempre “um aspecto educativo”.
O sonho eclesial: desenvolver uma Igreja com rosto amazônico
O último capítulo, o mais denso, é dedicado “mais diretamente” aos pastores e aos fiéis católicos e se concentra no “sonho eclesial”. O Papa convida a “desenvolver uma Igreja com rosto amazônico” através de um “grande anúncio missionário” (61), um “anúncio indispensável na Amazônia” (62-65). Para o Santo Padre, não é suficiente levar uma “mensagem social”. Esses povos têm “direito ao anúncio do Evangelho”; do contrário, “cada estrutura eclesial transformar-se-á em mais uma ONG”. Uma parte consistente é dedicada ainda à inculturação. Retomando a Gaudium et spes, fala de “inculturação (66-69) como um processo que leva “à plenitude à luz do Evangelho” aquilo que de bom existe nas culturas amazônicas.
Uma renovada inculturação do Evangelho na Amazônia
O Papa dirige o seu olhar mais profundamente, indicando os “Caminhos de inculturação na Amazônia”. (70-74). Os valores presentes nas comunidades originárias, escreve, devem ser valorizados na evangelização. E nos dois parágrafos sucessivos se detém sobre a “inculturação social e espiritual” (75-76). O Pontífice evidencia que, diante da condição de pobreza de muitos habitantes da Amazônia, a inculturação deve ter um “timbre marcadamente social”. Ao mesmo tempo, porém, a dimensão social deve ser integrada com aquela “espiritual”.
Os Sacramentos devem ser acessíveis a todos, especialmente aos pobres
Na sequência, a Exortação indica “pontos de partida para uma santidade amazônica” (77-80), que não devem copiar “modelos doutros lugares”. Destaca que “é possível receber, de alguma forma, um símbolo indígena sem o qualificar necessariamente como idolátrico”. Pode-se valorizar, acrescenta, um mito “denso de sentido espiritual” sem necessariamente considerá-lo “um extravio pagão”. O mesmo vale para algumas festas religiosas que, não obstante necessitem de um “processo de purificação”, “contêm um significado sagrado”.
Outra passagem significativa de Querida Amazônia é sobre a inculturação da liturgia (81-84). O Pontífice constata que já o Concílio Vaticano II havia solicitado um esforço de “inculturação da liturgia nos povos indígenas”. Além disso, recorda numa nota do texto que, no Sínodo, “surgiu a proposta de se elaborar um «rito amazônico»”. Os Sacramentos, exorta, “devem ser acessíveis, sobretudo aos pobres”. A Igreja, afirma evocando a Amoris laetitia, não pode se transformar numa “alfândega”.
Bispos latino-americanos devem enviar missionários à Amazônia
Relacionado a este tema, está a “inculturação do ministério” (85-90) sobre a qual a Igreja deve dar uma resposta “corajosa”. Para o Papa, deve ser garantida “maior frequência da celebração da Eucaristia”. A propósito, reitera, é importante “determinar o que é mais específico do sacerdote”. A resposta, lê-se, está no sacramento da Ordem sacra, que habilita somente o sacerdote a presidir a Eucaristia. Portanto, como “assegurar este ministério sacerdotal” nas zonas mais remotas? Francisco exorta todos os bispos, especialmente os latino-americanos, “a ser mais generosos”, orientando os que “demonstram vocação missionária” a escolher a Amazônia e os convida a rever a formação dos presbíteros.
Favorecer um protagonismo dos leigos nas comunidades
Depois dos Sacramentos, Querida Amazonía fala das “comunidades cheias de vida” (91-98), nas quais os leigos devem assumir “responsabilidades importantes”. Para o Papa, com efeito, não se trata “apenas de facilitar uma presença maior de ministros ordenados”. Um objetivo “limitado” se não suscitar “uma nova vida nas comunidades”. São necessários, portanto, novos “serviços laicais”. Somente através de “um incisivo protagonismo dos leigos”, reitera, a Igreja poderá responder aos “desafios da Amazônia”. Para o Pontífice, os consagrados têm um lugar especial e não deixa de recordar o papel das comunidades de base, que defenderam os direitos sociais, e encoraja em especial a atividade da REPAM e dos “grupos missionários itinerantes”.
Novos espaços às mulheres, mas sem clericalizações
Francisco dedica um espaço à força e ao dom das mulheres (99-103). Reconhece que, na Amazônia, algumas comunidades se mantiveram somente “graças à presença de mulheres fortes e generosas”. Porém, adverte que não se deve reduzir a Igreja a “estruturas funcionais”. Se assim fosse, com efeito, teriam um papel somente se fosse concedido a elas acesso à Ordem sacra. Para o Pontífice, deve ser rejeitada a clericalização das mulheres, acolhendo, ao invés, a contribuição segundo o modo feminino, que prolonga “a força e a ternura de Maria”. Francisco encoraja o surgimento de novos serviços femininos, que – com um reconhecimento público dos bispos – incidam nas decisões para as comunidades.
Os cristãos devem lutar juntos para defender os pobres da Amazônia
Para o Papa, é preciso “ampliar horizontes para além dos conflitos” (104-105) e deixar-se desafiar pela Amazônia a “superar perspectivas limitadas” que “permanecem enclausuradas em aspetos parciais”. O quarto capítulo termina com o tema da “convivência ecumênica e inter-religiosa” (106-110), “encontrar espaços para dialogar e atuar juntos pelo bem comum”. “Como não lutar juntos? – questiona Francisco – Como não rezar juntos e trabalhar lado a lado para defender os pobres da Amazônia”?
Confiemos a Amazônia e os seus povos a Maria
Francisco conclui a Querida Amazônia com uma oração à Mãe da Amazônia (111). “Mãe, olhai para os pobres da Amazônia – é um trecho da sua oração –, porque o seu lar está a ser destruído por interesses mesquinhos (…) Tocai a sensibilidade dos poderosos porque, apesar de sentirmos que já é tarde, Vós nos chamais a salvar o que ainda vive”.
Fonte: Vatican News

domingo, 9 de fevereiro de 2020

INSTALAÇÃO CANÔNICA DA PRELAZIA DE ALTO XINGÚ-TUCUMÂ (PARÁ) E POSSE DE DOM FREI JESÚS

PT: O Núncio Apostólico, Dom Giovanni D'aniello, presidiu a Eucaristia de Instalação Canônica da Prelazia de Alto Xingu-Tucumã (Pará) e deu posse ao primeiro Bispo, o Agostiniano Recoleto, Dom Jesús Maria López Mauleón. A Santa Missa aconteceu neste domingo (09.02) na Paróquia Nossa Senhora Aparecida (futura Catedral) em Tucumã (Pará). Estiveram presente grande número de fiéis, Religiosos e Religiosas, Sacerdores Seculares e Frades Agostinianos Recoletos, dentre eles, o Prior Geral Frei Miguel Miró Miró e os Provinciais de Santo Tomás e São Nicolau, Frei Miguel Angel e Frei Sérgio Sánches, respectivamente.

Texto: Frei Rhuam
Fotos: Frei Wesley



ES: El Nuncio Apostólico, Don Giovanni D'aniello, presidió la Eucaristía de Instalación Canónica de la Prelatura del Alto Xingu-Tucumã (Pará) e inauguró el primer Obispo, el Agustino Recoleto, Don Jesús Maria López Mauleón. La Santa Misa tuvo lugar este domingo (09.02) en la Parroquia de Nossa Senhora Aparecida (futura catedral) en Tucumã (Pará). Un gran número de fieles, religiosos y religiosas, Sacerdotes seculares y Frailes Agustinos Recoletos estuvieron presentes, entre ellos el Prior General Fray Miguel Miró Miró y los Provinciales de Santo Tomás y San Nicolás, Fray Miguel Angel y Fray Sérgio Sánches, respectivamente.
Texto: Frei Rhuam
Fotos de Frei Wesley


EN: The Apostolic Nuncio, Don Giovanni D'aniello, presided over the Eucharist for the Canonical Installation of the Alto Xingu-Tucumã Prelature (Pará) and inaugurated the first Bishop, the Augustinian Recollect, Dom Jesús Maria López Mauleón. The Holy Mass took place this Sunday (09.02) in the Parish of Nossa Senhora Aparecida (future Cathedral) in Tucumã (Pará). A large number of the faithful, men and women religious, Secular Saceriers and Augustinian Recollect Friars were present, among them the Prior General Friar Miguel Miró Miró and the Provincials of Santo Tomás and São Nicolau, Frei Miguel Angel and Frei Sérgio Sánches, respectively.
Text: Frei Rhuam
Photos: Frei Wesley