quarta-feira, 29 de abril de 2020

"QR CODE" PARA CONTRIBUIÇÃO DO DÍZIMO, OFERTAS E DOAÇÕES

A Paróquia Nossa Senhora da Consolação, a fim de facilitar a contribuição do Dízimo, ofertas e doações em dinheiro, oportunizou a modalidade de PicPay com a leitura do QR code que você pode apontar com a câmera do seu celular e esse reportará para a página para você contribuir.




ARCEBISPO DE BELÉM DO PARÁ, DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA CONDUZIRÁ O MOMENTO DE ORAÇÃO NESTA QUARTA-FEIRA (29 DE ABRIL DE 2020)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) continua sua iniciativa de oração nesta quarta-feira, 29 de abril, às 15h30. Mais uma vez será formada uma corrente nacional com a oração do Terço da Esperança e da Solidariedade, que será transmitido pelas TVs de inspiração católica do país, emissoras de rádio e pelas páginas da Conferência no Facebook e no Youtube.
Conduzirá o momento de oração em torno da emergência de saúde pública da covid-19 o arcebispo de Belém do Pará, dom Alberto Taveira Corrêa, diretamente da Catedral de Nossa Senhora das Graças, em Belém (PA). Também participa o padre Nilton Cézar, da arquidiocese de Belém, diretor de Programação da Rádio Nazaré.
O Terço da Esperança e da Solidariedade é uma iniciativa da CNBB que, frente à pandemia do novo coronavírus e em comunhão com o Papa Francisco no compromisso de intensificar as orações neste período, une todo o Brasil em um momento comum de oração.
Para compartilhar os momentos de oração nas redes sociais use a hashtag adotada pelo Papa Francisco: #rezemosjuntos
Acompanhe:
www.facebook.com/cnbbnacional
www.youtube.com/cnbbnacional
Fonte: Site Oficial da CNBB

segunda-feira, 27 de abril de 2020

PARABÉNS FREI LEOPOLDO!

A Paróquia Nossa Senhora da Consolação neste dia, 27 de abril de 2020, parabeniza o Frei Antônio Leopoldo Sarroche Filho O.A.R. (Frei Leopoldo), atualmente trabalhando na Arquidiocese de Ribeiro Preto (Estado de São Paulo), e Assessor Nacional das Fraternidades Seculares Agostinianas Recoletas (FRASAR) no Brasil, completa mais um ano de vida e rogamos a Deus que lhe conceda saúde e sabedoria.

Parabéns! 

MUDANÇA NO HORÁRIO DAS TRANSMISSÕES DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

A partir deste dia 27 de abril de 2020, segunda-feira, até o dia 2 de maio de 2020, sábado, os horários das transmissões da Exposição do Santíssimo Sacramento; Oração das Vésperas da Liturgia das Horas e a Celebração da Eucaristia ocorrerão conforme a seguir:
18h - Exposição do Santíssimo Sacramento
18h10min - Oração das Vésperas da Liturgia das Horas
18h30min - Celebração Eucarística


Acompanhe e participe das celebração pelo facebook: https://www.facebook.com/paroquiadaconsolacao
E compartilhe com seus amigos!

sábado, 25 de abril de 2020

TRANSMISSÃO DA SANTA MISSA

Nesse dia 26 de abril de 2020, dia em que a Igreja celebra o 3º Domingo da Páscoa, você é convidado a participar da Santa Missa de sua casa, mas acompanhando a transmissão direto da Igreja de Nossa Senhora da Consolação, pelo Facebook no endereço: https://www.facebook.com/paroquiadaconsolacao

nos seguintes horários:

No período da manhã, às 8h, celebração eucarística.

No período vespertino:

17h30min - Exposição do Santíssimo Sacramento

17h40min - Oração das vésperas da Liturgia das Horas

18h - Celebração Eucarística

Participe e compartilhe! 

NOTA DE PESAR PELO FALECIMENTO DE FREI PEDRO ESPARZA LÓPEZ DE DICASTILLO

Lamentamos informar que na cidade de Belém do Pará, Brasil, nosso irmão Frei Pedro Esparza López de Dicastillo morreu nesta tarde aos 81 anos. O Frei Pedro apresentou um quadro de enfisema pulmonar, e respirava com a ajuda de um aparelho. Provavelmente ele foi vítima de contágio por coronavírus.
Vamos orar ao Senhor por seu descanso eterno.

lamentamos informar que en la ciudad de Belém do Pará, Brasil, ha fallecido esta misma tarde, a la edad de 81 años, nuestro hermano Fr. Pedro Esparza López de Dicastillo. Fr. Pedro presentaba un cuadro de efisema pulmonar, por lo que respiraba ayudado de un aparato que le auxiliaba con oxígeno. Probablemente fue víctima de contagio por coronavírus.
Roguemos al Señor por su eterno descanso.

We regret to inform you that in the city of Belém do Pará, Brazil, our brother Frei Pedro Esparza López de Dicastillo died this afternoon at the age of 81. Frei Pedro presented with pulmonary emphysema and was breathing with the help of a device. He was probably a victim of coronavirus infection.
Let us pray to the Lord for his eternal rest.

Nous avons le regret de vous informer que dans la ville de Belém do Pará, au Brésil, notre frère Frei Pedro Esparza López de Dicastillo est décédé cet après-midi à l'âge de 81 ans. Frei Pedro présentait un emphysème pulmonaire et respirait à l'aide d'un appareil. Il était probablement victime d'une infection à coronavirus.
Prions le Seigneur pour son repos éternel.



sexta-feira, 24 de abril de 2020

24 DE ABRIL: FESTA DA CONVERSÃO DE SANTO AGOSTINHO

A família agostiniana celebra com solenidade no dia 24 de abril a festa da Conversão de Santo Agostinho, uma data com profundo sabor pascal que traça muito bem o processo vivido pelo santo: uma caminhada autenticamente pascal que culminaria com seu batismo na noite da Páscoa de 387, com a idade de 33 anos.


O caminho percorrido pelo santo de Hipona até a fé católica foi longo, penoso e também tortuoso. Pode-se dizer, na verdade, de várias conversões de santo Agostinho. Outra maneira de ver a conversão do Bispo de Hipona é considerá-la como uma só conversão, mas vivida em várias etapas bem diferenciadas.

O importante é não esquecer que santo Agostinho viveu a vida em busca de Deus. Para encontrá-lo, ele O procurou em todas as instâncias de sua vida e com todas as forças que ele possuía. Todos os momentos importantes de sua vida foram momentos de conversão.

Mesmo depois da conversão em Cassicíaco, ele continuou a ter momentos importantes e cruciais em sua vida que exigiram dele tomadas de posições que são verdadeiras conversões, e em cada uma delas ele se aproximou mais e mais a Deus.

No ano de 386, então com 32 anos de idade, Agostinho, seu filho Adeodato, sua mãe Mônica e um grupo de amigos passaram a viver em um pequena propriedade chamada Cassicíado, localizada perto de Milão. Eles partilhavam as tarefas do campo e da casa, estudavam e oravam juntos.
Naquele lugar, Agostinho abraçou a fé católica e se converteu.

Tolle et lege, tolle et lege
(tradução: toma e lê, toma e lê)


Estas palavras que Santo Agostinho escutou marcam o momento de sua conversão. Ele mesmo nos conta o acontecido em seu livro Confissões:

De repente ouvi a voz de uma criança que cantava: "toma e lê!, toma e lê!" Entendi que era Deus quem me convidava a abrir a Bíblia que segurava entre as mãos. Apressei-me a ler o texto que tinha diante de meus olhos: "Nada de rixas e ciúmes, mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo. 

A conversão de Santo Agostinho aconteceu em 386. Agostinho vivia então em Milão, onde ia escutar com freqüência o Bispo Católico Ambrósio. Ele inicia, com essas idas à Igreja, a aceitar e acertar o espiritual, a fé na Igreja e, finalmente, todo o credo católico.

Depois do momento derradeiro do tolle et lege tudo mudou: terminando o período escolar, ele comunicou aos seus alunos de Milão sua firme decisão de abandonar o magistério e aconselhou-os a procurar outro professor de retórica. Além do mais, ele buscou a catequese para poder se preparar para o batismo.

Nas Cartas de São Paulo Agostinho descobriu o significado de estar comprometido com a vida cristã.

Um ano mais tarde, a Vigília Pascal da noite de 24 para 25 de abril de 387, Aurélio Agostinho foi batizado na Catedral de Milão pelo bispo Ambrósio. Foram batizados também seu filho Adeodato e o fiel amigo Alípio.

A conversão de Agostinho foi tão profunda que ele deixou completamente seu antigo modo de ser e inaugurou a etapa de viver segundo o Evangelho. Novamente, é o próprio Agostinho quem escreve no seu livro Confissões:

Fomos batizados e todo o medo da vida que tivemos até então deixou de existir em nós

Assim, ainda em 387 Agostinho volta à Roma para preparar sua viagem de volta à África, sua terra natal. Voltou com seus amigos para realizar o santo propósito de viver em comunidade ao serviço de Deus.

Durante a viagem de volta sua mãe Mônica morreu em Óstia, um porto perto de Roma. Agostinho então retorna à Roma onde permanece de 8 a 10 meses visitando comunidades e mosteiros para conhecer melhor o estilo de vida que ele desejava viver.

Finalmente ele volta à África, em julho ou agosto de 388. Ele se estabeleceu em Tagaste, sua cidade natal, onde, segundo o testemunho de são Possídio, junto com os que haviam se unido a ele vivia para Deus... e Agostinho partilhava sua doutrina aos presentes e ausentes com discursos e com livros.

Santo Agostinho, junto com os seus, dedicou-se à vida em comunidade, à contemplação e à busca da verdade pela fé e pelo conhecimento.

Santo Agostinho jamais abandonou tal projeto de vida, mesmo depois de se ter tornado sacerdote e bispo.

Santo Agostinho e sua dinâmica vívida da conversão vive hoje na família Agostiniana que lhe reconhece como Pai, no culto da Igreja que o venera como Santo, em todas as almas recuperadas que lhe devem o seu retorno a Deus e nas mentes privilegiadas que o admiram por seu gênio fecundo e disponível às conversões que aproximam cada vez mais de Deus.

quarta-feira, 22 de abril de 2020

ENTREVISTA COM FREI ADEMIR: VÍTIMA DO CORONAVÍRUS


As mensagens que mais recebi e continuo recebendo são: “tudo vai passar”, “sairemos desta”, “vamos vencer”.

Por Rodolfo Werneck

Frei Ademir Garcia é arquivista e tradutor oficial da Província de Santo Tomás de Vilanova e da Ordem dos Agostinianos Recoletos. Ele reside atualmente no Rio de Janeiro, junto com outros religiosos trabalha na Cúria Provincial, além de atender a Paróquia Santa Mônica, no Leblon.
Recoletosstv.com conversou com ele após ele ser vítima da Covid-19, “momentos difíceis”. O religioso agostiniano recoleto contou-nos a sua experiência e afirmou “o otimismo nos ajuda a olhar para frente”. Mas não podemos ser ingênuos: a pandemia é real. Sem jamais nos descuidar, alimentemos a fé e a esperança no Senhor da vida, pois é o único que dá sentido a tudo.

1. O senhor também foi vítima da Covid-19, e hoje está curado. Poderia nos relatar um pouco desta experiência? 
Tive os primeiros sintomas no dia 26 de março, terça-feira. Tudo me parecia um simples resfriado. E foi com essa impressão que me cuidei. Mas nada melhorou.  
Na quinta-feira, dia 27, levaram-me ao serviço de emergência da Clínica São Vicente. Depois dos procedimentos burocráticos me impuseram uma máscara e me levaram para uma sala de atendimento. Uma pesada porta de vidro me separava das pessoas que me olhavam como um ser perigoso. Não se atreviam sequer a se aproximar da porta. A médica ainda não havia chegado. A espera foi angustiosa. Quando finalmente ela chegou examinou-me e disse que ia pedir alguns exames. Depois de uma espera que me pareceu infinda, veio alguém que colheu amostras de sangue. Depois veio outro alguém que fez o eletrocardiograma. Depois outra pessoa me levou para fazer ressonância computadorizada. Todos com touca, máscara, luvas e revestidos de um avental que imediatamente era descartado. Devolveram-me à sala de atendimento. Uma espera que me pareceu eterna. A médica veio me informar que eu estava com pneumonia e “com possibilidade de coronavírus”. Determinou minha internação imediata. Terminado o plantão da médica ela desapareceu. Nunca mais a vi. Em seu lugar assumiu uma jovem muito prestativa, interessada, atenciosa que me acompanhou até o final do dia. Depois de avaliar minha situação ela considerou que não havia necessidade de eu ficar internado. Assim, às 18 horas me mandou pra casa com um caminhão de recomendações. Só voltei a vê-la oito dias depois. 
Passei uma semana em casa seguindo os procedimentos recomendados. Dos sintomas, a única que não me largou um momento sequer foi a tosse. Em algumas ocasiões chegou a quase me tirar o fôlego. Tomei o xarope indicado pela médica, mas nada resolveu. As dores também eram poucas; a mais comum era dor de cabeça. Apetite zero. Dificuldade imensa de comer. Tentei driblar essa situação da melhor maneira possível: comida pastosa, quase líquida, tomando sucos, comendo frutas […]. Em uma semana meu peso caiu de 67 para 64 quilos. Meus confrades mantinham contato quase diário com a médica, até que no dia 1º de abril ela pediu para me reavaliar. Pediu novos exames, mas me informou que o primeiro teste de coronavírus tinha dado positivo. Assim, determinou minha imediata internação no centro de terapia já preparado para tais casos. 
Os sintomas continuavam os mesmos: mal-estar no corpo, desconforto, tosse. Algo muito importante: em nenhum momento tive dificuldade de respirar; no entanto, assim que cheguei no quarto me colocaram um cateter no nariz para oxigenar o sangue e mantê-lo, como diziam, em um nível razoável de saturação. O ideal, como me explicaram, é entre 90 e 100. Eu estava oscilando entre 92 e 94. 
Segui minha rotina recebendo soro, antibiótico, analgésico, antitérmico e o oxigênio para manter a saturação sanguínea. Tudo era monitorado dia e noite, tanto pelos profissionais quanto pelos aparelhos. Quase todos os dias recolhiam amostras de sangue para exame. E cada vez era uma saga, pois as enfermeiras tinham grande dificuldade para achar minhas veias. Resultado: hematomas nos dois braços.  Passados os dias, eu já me alimentava um pouco melhor, mas a comida ainda era mais pastosa que sólida. 
Nos últimos três dias eu já me alimentava bastante bem, pois já conseguia mastigar e deglutir comida mais sólida. Minha saturação sanguínea estava excelente: entre 95 e 96; tanto que o cateter foi retirado. Minha temperatura se manteve em torno dos 36 graus. A pressão sanguínea sempre boa, tanto que no sábado, dia 11, a médica disse que estava pensando em me conceder alta no dia seguinte, domingo, desde que meu intestino estivesse funcionando satisfatoriamente. O Domingo chegou. Com ele a celebração da Páscoa, ao menos na mente e no coração. Minha liberação, no entanto, ficou perdida no meio do caminho. Fui liberado somente na segunda-feira, dia 13. Quando finalmente coloquei os pés lá fora, já passava do meio dia. Como última recomendação, tenho de ficar ao menos sete dias em absoluto isolamento, pois o último teste apontou que o vírus não havia sido totalmente debelado. Por que, então, me deram alta? 
Durante estes 13 dias de internação estive tão focado no que faziam e diziam os profissionais de saúde que precisei de outras pessoas para lembrar do meu Senhor e meu Deus. Que Ele me perdoe. Mas em nenhum momento esqueci da minha Mãe. A ela recorri com frequência, do meu jeito, com muita simplicidade, como sempre fiz. Nada de discurso requintado. “Ó, Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”. 
Permitam-me dizer que minha maior angústia foi ter ficado uma semana sem nenhum contato com minhas famílias religiosa e biológica, sem nenhuma notícia. Agradeço a todos pelas orações. Agradeço de modo particular a Frei Didier que, pacientemente, me assessorou e continua assessorando neste processo de recuperação em casa. 
Este relato tem por objetivo falar da minha experiência pessoal. Existem muitas pessoas melhor qualificadas que eu para fazer uma análise sociológica e midiática da pandemia. 
2. O senhor sentiu medo? 
Estive tão focado acompanhando a ação e as orientações dos profissionais de saúde que não tenho como afirmar se senti ou não medo. Preocupação, sim, a todo instante. 
 3. Como o senhor vê a realidade da pandemia? 
Como disse anteriormente, existem muitas pessoas melhor qualificadas que eu para fazer uma análise da pandemia. Além disto, como infectado estive quase um mês isolado, sem poder acompanhar as notícias. Portanto, não tenho elemento suficiente para emitir qualquer opinião. 
4. Como um religioso agostiniano recoleto vive esta quarentena? 
Eu diria não como ele vive, mas como deve viver: com fé e esperança. Deve seguir as recomendações preventivas, mas como homem de fé e de vida consagrada a Deus. Simples assim. 
5. Muitos dizem que teremos uma fé renovada após esta pandemia. Conversões acontecerão. Deus voltará a ser protagonista na vida das pessoas. O que o Senhor opina? 
Sou um tanto cético com relação a isto. A humanidade já passou por outras pandemias que ceifaram milhares de vida. No entanto, quando a água deixou de bater no traseiro, as pessoas voltaram a viver como se nada tivesse acontecido. Deus sempre foi e será o protagonista, mas o ser humano lhe dá pouco espaço para que exerça seu protagonismo. É a eterna sede de querer “ser como deuses”. 
6. As estatísticas em nosso país estão aumentando drasticamente. Deixe uma mensagem de conforto para os brasileiros neste momento. 
As mensagens que mais recebi e continuo recebendo são: “tudo vai passar”, “sairemos desta”, “vamos vencer”. O otimismo nos ajuda a olhar para frente. Mas não podemos ser ingênuos: a pandemia é real. E quem perdeu algum ente querido por causa dela sabe do que estou falando. Sem jamais nos descuidar, alimentemos a fé e a esperança no Senhor da vida, pois é o único que dá sentido a tudo. “Quem crê em mim, mesmo que morra viverá” (Jo 11,25).

PAPA NO DIA MUNDIAL DA TERRA: O MUNDO NATURAL É O "EVANGELHO DA CRIAÇÃO"

Mariangela Jaguraba - Cidade do Vaticano
A catequese do Papa Francisco, desta quarta-feira (22/04), realizada na Biblioteca do Palácio Apostólico por causa da pandemia de coronavírus, foi dedicada ao 50º Dia Mundial da Terra.
Celebramos hoje o 50º Dia Mundial da Terra. É uma oportunidade para renovar o nosso compromisso de amar a nossa Casa comum e cuidar dela e dos membros mais frágeis de nossa família. Como a trágica pandemia de coronavírus está nos mostrando, somente juntos e ajudando os mais frágeis podemos vencer os desafios globais”, disse o Pontífice.
O Papa citou um trecho de sua Encíclica Laudato si’ “Sobre o cuidado da Casa comum” e convidou a refletir sobre a responsabilidade que caracteriza a “nossa passagem nesta terra”. A seguir, Francisco disse:
“Somos feitos de matéria terrestre, e os frutos da terra sustentam a nossa vida. Mas, como o livro do Gênesis nos recorda, não somos simplesmente “terrestres”: também carregamos em nós o sopro vital que vem de Deus. Portanto, vivemos na Casa comum como uma única família humana e na biodiversidade com as outras criaturas de Deus. Como imago Dei, somos chamados a cuidar e respeitar todas as criaturas e nutrir amor e compaixão por nossos irmãos e irmãs, especialmente os mais frágeis, imitando o amor de Deus por nós, manifestado em seu Filho Jesus.

Nova maneira de olhar a nossa Casa comum

Segundo Francisco, “por causa do egoísmo, falhamos em nossa responsabilidade como guardiões e administradores da terra. ‘Basta olhar a realidade com sinceridade para ver que há uma grande deterioração de nossa Casa comum’.” “Nós a poluímos e depredamos, colocando em risco nossa própria vida. Por isso, vários movimentos internacionais e locais foram formados para despertar as consciências”, frisou o Papa que aprecia sinceramente essas iniciativas, reiterando “que ainda será necessário que os nossos filhos saiam às ruas para nos ensinar o que é óbvio, ou seja, que não há futuro para nós se destruímos o ambiente que nos sustenta”.

Para Francisco, “falhamos em proteger a terra, nossa casa-jardim, e em proteger os nossos irmãos. Pecamos contra a terra, contra o nosso próximo e contra o Criador, o Pai bom que provê a todos e quer que vivamos juntos em comunhão e prosperidade”.
“E como a Terra reage?”, perguntou o Papa, citando um “ditado espanhol que é muito claro nisso, e diz o seguinte:
“Deus sempre perdoa; nós, homens, perdoamos às vezes sim, às vezes não; a Terra nunca perdoa”. A Terra não perdoa: se deterioramos a Terra, a resposta será muito ruim.”
A seguir, o Papa perguntou: Como podemos restabelecer uma relação harmoniosa com a terra e o resto da humanidade?
Precisamos de uma nova maneira de olhar a nossa Casa comum. Ela não é um depósito de recursos a serem explorados. Para nós, fiéis, o mundo natural é o “Evangelho da Criação”, que expressa o poder criativo de Deus em plasmar a vida humana e em fazer o mundo existir junto com o que ele contém para sustentar a humanidade. A narração bíblica da criação termina assim: “E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo era muito bom”.” 

Redescobrir o sentido do respeito sagrado pela terra

Quando vemos essas tragédias naturais que são a resposta da Terra aos nossos maus-tratos, penso: “Se eu perguntar ao Senhor agora o que ele pensa sobre isso, não acredito que ele me diga que é uma coisa muito boa”. “Fomos nós que arruinamos a obra do Senhor”, disse ainda o Papa, acrescentando:
Ao celebrar o Dia Mundial da Terra hoje, somos chamados a redescobrir o sentido do respeito sagrado pela terra, porque não é apenas a nossa casa, mas também a casa de Deus. Daí vem a consciência em nós de estar numa terra sagrada!
O Pontífice frisou que é necessário despertar “o sentido estético e contemplativo que Deus colocou em nós”. Segundo ele, “a profecia da contemplação é algo que aprendemos sobretudo com os povos nativos, que nos ensinam que não podemos cuidar da Terra se não a amamos e não a respeitamos. Eles têm a sabedoria do “bem viver”, do viver em harmonia com a terra". A seguir, disse:
“Ao mesmo tempo, precisamos de uma conversão ecológica expressa em ações concretas. Como uma família única e interdependente, precisamos de um plano compartilhado para afastar as ameaças contra nossa Casa comum.”
“A interdependência nos obriga a pensar num só mundo, a um projeto comum”. "Estamos conscientes da importância de colaborar como comunidade internacional para a proteção de nossa Casa comum".

Duas importantes Conferências internacionais 

O Papa exortou os que têm autoridade de guiar o processo que levará a duas importantes Conferências internacionais: a COP15 sobre a Biodiversidade, em Kunming, na China, e a COP26 sobre Mudanças Climáticas, em Glasgow, no Reino Unido. Incentivou a organização de ações miradas no âmbito nacional e local, e a dar vida a um movimento popular “de baixo”. “O Dia Mundial da Terra, que celebramos hoje, nasceu assim. Cada um de nós pode dar sua pequena contribuição”, disse ele, citando um trecho da Encíclica Laudato si: “E não se pense que estes esforços são incapazes de mudar o mundo. Estas ações espalham, na sociedade, um bem que frutifica sempre para além do que é possível constatar; provocam, no seio desta terra, um bem que sempre tende a difundir-se, por vezes invisivelmente”.
Francisco concluiu sua catequese, pedindo que “neste tempo de renovação pascal, procuremos amar e apreciar o magnífico dom da terra, nossa Casa comum e a cuidar de todos os membros da família humana. Como irmãos e irmãs, supliquemos juntos o nosso Pai celestial: “Envia o teu Espírito e renova a face da terra”.
Fonte: Vatican News

segunda-feira, 20 de abril de 2020

TRANSMISSÃO DA SANTA MISSA DIRETO DA IGREJA DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Hoje, nós capixabas, celebramos a Festa de Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Estado do Espírito Santo, e nos unimos nessa Festa Mariana com a seguinte programação;
17h30min - Exposição do Santíssimo Sacramento
17h40min - Oração das Vésperas da Liturgia das Horas
18h - Celebração da Santa Missa em honra a Nossa Senhora da Penha
Participe e compartilhe a transmissão pelo Facebook da Paróquia Nossa Senhora da Consolação: https://www.facebook.com/paroquiadaconsolacao

sexta-feira, 17 de abril de 2020

FESTA DA PENHA 2020

Nos 450 anos da maior festa religiosa do estado do Espírito Santo, e uma das maiores do Brasil, a organização precisou se adaptar às recomendações de segurança para a preservação da saúde e da vida de todos os fiéis e profissionais que participam da Festa da Penha.

Com isso, em tempos de pandemia, a Festa da Penha 2020 será totalmente online, contando com a ajuda de parceiros, patrocinadores e do apoio das quatro Dioceses do estado (Arquidiocese de Vitória, Diocese de Colatina, Diocese de São Mateus e Diocese de Cachoeiro de Itapemirim).

E o Departamento Diocesano de Comunicação da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim em parceria com a organização fará transmissões diárias na página do Facebook durante os nove dias da festa (www.facebook.com/diocesecachoeiro), juntamente com a transmissão do Oitavário realizado pela Rádio Diocesana 95,7 (http://www.radiodiocesana.com.br/). E no dia de Nossa Senhora da Penha, a Festa será transmitida também aqui no site da Diocese.  


Segunda- Feira: Dia 20 – Dia de Nossa Senhora da Penha, Padroeira do Espírito Santo
10h – Santa Missa
12h – Santa Missa com o Padre Reginaldo Manzotti
17h – Santa Missa de encerramento da Festa da Penha 2020

quinta-feira, 16 de abril de 2020

DEVOLUÇÃO DO DÍZIMO

Estamos vivendo um tempo difícil de âmbito internacional, porém, a nossa oportunidade de evangelizar não para, assim como nos ensina São Paulo a Timóteo e a cada um de nós: "“Prega a Palavra, insiste oportuna e inoportunamente […]. Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação.” (II Timóteo 4.2a.3a)".

Portanto, Dizimista, lembramos do seu compromissão com a Comunidade Eclesial em que está inserido. E apresentamos o modo como pode ajudar a Igreja na devolução do seu dízimo.