sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

LIVE SOLIDÁRIA - ARCORES ILHA DO MARAJÓ


No próximo sábado (20/02), será realizada Live Solidária para conhecermos mais o trabalho de ARCORES no Marajó.

A Live será transmitida pelo canal do YouTube Santo Tomas de Vilanova, às 14h, com o tema "Agostinianos Recoletos no Marajó". Serão um ciclo de três lives solidárias: Sábado, quarta-feira e Sábado.
Participe! Divulgue! Contamos com a sua contribuição para as missões dos Agostinianos na Ilha do Marajó.

MOVENDO CORAÇÕES, TRANSFORMANDO VIDAS


|Frei Tiago Coelho| O braço social dos Frades OAR iniciado em 1992, ali onde Inácio de Loyola caiu ferido, consolida-se no Marajó a inícios de 2003. Especialmente nas Paróquia de Portel e Breves, na Região Pastoral das Ilhas da #prelaziadomarajo, e em Salvaterra, na Região dos Campos.

Em 2017 a então Haren Alde potencializando, sobretudo, ações “em rede” se converte em #arcores. Atualmente entre os três municípios onde se encontram as paróquias OAR no Marajó, são assistidas 419 famílias marajoaras.

A criação de ARCORES implica um novo desafio de ações “em rede” intra/interinstitucional. Trata-se, pois, de uma rede que agrupa organizações, iniciativas sociais e associações pertencentes ou vinculadas à família Agostiniana Recoleta.

Sábado (20/02), será realizada Live Solidária para conhecermos mais o trabalho de ARCORES no Marajó. A Live será transmitida pelo canal do YouTube Santo Tomas de Vilanova, às 14h, com o tema “Agostinianos Recoletos no Marajó”.

Participe! Divulgue! Contamos com a sua contribuição para as missões dos Agostinianos na Ilha do Marajó.
#arcores
#arcoresbrasil
#arcoresmarajo

Fonte: https://recoletosstv.org/2021/02/19/movendo-coracoes-transformando-vidas/?fbclid=IwAR0ACwzTjjkvGkfuhW_NnuOwpFsHVrNsiD_r9oxJ5INNTXWjtv8Iciy2fxY



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

POSSE CANÔNICA DE DOM LUIZ FERNANDO LISBOA


 

POSSE CANÔNICA DE DOM LUIZ FERNANDO LISBOA COMO BISPO DIOCESANO DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

A posse canônica de Dom Luiz Fernando Lisboa, 5° bispo diocesano de Cachoeiro de Itapemirim será realizada no dia 20 de março, às 9h, na Catedral de São Pedro.

Haverá transmissão pela Rádio Diocesana 95,7 FM e pelas redes sociais de nossa Diocese.

Rezemos por Dom Luiz e por nossa Diocese, para que o Senhor ilumine nossa caminhada pastoral.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O PAPA NA MENSAGEM PARA A QUARESMA: CUIDAR DE QUEM SOFRE POR CAUSA DA COVID-19


Foi divulgada, nesta sexta-feira (12/02), a mensagem do Papa Francisco para a Quaresma deste ano sobre o tema “Vamos subir a Jerusalém. Quaresma: tempo para renovar fé, esperança e caridade”.

O Pontífice convida a renovar a nossa fé, “neste tempo de conversão”, a obter “a «água viva» da esperança” e receber “com o coração aberto o amor de Deus que nos transforma em irmãos e irmãs em Cristo”. Francisco recorda que “na noite de Páscoa, renovaremos as promessas do nosso Batismo, para renascer como mulheres e homens novos por obra e graça do Espírito Santo. Entretanto o itinerário da Quaresma, como aliás todo o caminho cristão, já está inteiramente sob a luz da Ressurreição que anima os sentimentos, atitudes e opções de quem deseja seguir a Cristo”.

Quem jejua faz-se pobre com os pobres 

“O jejum, a oração e a esmola, tal como são apresentados por Jesus na sua pregação, são as condições para a nossa conversão e sua expressão”, ressalta o Papa na mensagem.

De acordo com Francisco, o “jejum, vivido como experiência de privação, leva as pessoas que o praticam com simplicidade de coração a redescobrir o dom de Deus e a compreender a nossa realidade de criaturas que, feitas à sua imagem e semelhança, n'Ele encontram plena realização. Ao fazer experiência duma pobreza assumida, quem jejua faz-se pobre com os pobres e «acumula» a riqueza do amor recebido e partilhado. Jejuar significa libertar a nossa existência de tudo o que a atravanca, inclusive da saturação de informações, verdadeiras ou falsas, e produtos de consumo, a fim de abrirmos as portas do nosso coração Àquele que vem a nós pobre de tudo, mas «cheio de graça e de verdade»: o Filho de Deus Salvador”.

Dizer palavras de incentivo

"No contexto de preocupação em que vivemos atualmente onde tudo parece frágil e incerto, falar de esperança poderia parecer uma provocação. O tempo da Quaresma é feito para ter esperança, para voltar a dirigir o nosso olhar para a paciência de Deus, que continua cuidando de sua Criação, não obstante nós a maltratamos com frequência."

O Pontífice convida no tempo da Quaresma, a estarmos “mais atentos em «dizer palavras de incentivo, que reconfortam, consolam, fortalecem, estimulam, em vez de palavras que humilham, angustiam, irritam, desprezam». Às vezes, para dar esperança, basta ser «uma pessoa amável, que deixa de lado as suas preocupações e urgências para prestar atenção, oferecer um sorriso, dizer uma palavra de estímulo, possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença».”

“No recolhimento e oração silenciosa, a esperança nos é dada como inspiração e luz interior, que ilumina desafios e opções da nossa missão; por isso mesmo, é fundamental recolher-se para rezar e encontrar, no segredo, o Pai da ternura”, ressalta o Papa.

Tempo para crer, esperar e amar

“A caridade se alegra ao ver o outro crescer; e de igual modo sofre quando o encontra na angústia: sozinho, doente, sem abrigo, desprezado, necessitado. A caridade é o impulso do coração que nos faz sair de nós mesmos gerando o vínculo da partilha e da comunhão. «A partir do “amor social”, é possível avançar para uma civilização do amor a que todos nos podemos sentir chamados. Com o seu dinamismo universal, a caridade pode construir um mundo novo, porque não é um sentimento estéril, mas o modo melhor de alcançar vias eficazes de desenvolvimento para todos».”

Segundo Francisco, “viver uma Quaresma de caridade significa cuidar de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia por causa da pandemia de Covid19. Neste contexto de grande incerteza quanto ao futuro, ofereçamos, junto com a nossa obra de caridade, uma palavra de confiança e façamos sentir ao outro que Deus o ama como um filho. «Só com um olhar cujo horizonte esteja transformado pela caridade, levando-nos a perceber a dignidade do outro, é que os pobres são reconhecidos e apreciados na sua dignidade imensa, respeitados no seu estilo próprio e cultura e, por conseguinte, verdadeiramente integrados na sociedade»”.

“Queridos irmãos e irmãs, cada etapa da vida é um tempo para crer, esperar e amar. Que este apelo a viver a Quaresma como percurso de conversão, oração e partilha dos nossos bens, nos ajude a repassar, na nossa memória comunitária e pessoal, a fé que vem de Cristo vivo, a esperança animada pelo sopro do Espírito e o amor cuja fonte inexaurível é o coração misericordioso do Pai”, conclui o Papa.

Fonte: Vatican News

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

PAPA FRANCISCO NOMEIA NOVO BISPO PARA A DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM (ES)


O Papa Francisco nomeou, nesta quinta-feira, 11 de fevereiro, dom Luiz Fernando Lisboa, atual bispo de Pemba, em Moçambique, no continente africano, para a diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES). No mesmo ato, o Santo Padre também concedeu a dignidade de arcebispo a dom Luiz.

Com a nomeação de dom Dário Campos como arcebispo de Vitória (ES), a diocese de Cachoeiro encontrava-se vacante desde 7 de novembro de 2018. Desde então, a diocese estava sob os cuidados pastorais do padre Walter Luiz Barbiero Milaneze Altoé, seu administrador diocesano.

Currículo e trajetória eclesial

Dom Luiz Fernando Lisboa nasceu em Marques de Valença (RJ) no dia 23 de dezembro de 1955. Ele é o nono de doze filhos do casal Francisco Lopes Pereira Lisboa e Benedita de Oliveira Pereira, ambos falecidos. Com nove anos de idade mudou-se, com a sua família, para Osasco (SP), onde passou parte de sua infância, adolescência e juventude.

Em agosto de 1975, aos 19 anos, ingressou no seminário São Gabriel da congregação da Paixão de Jesus Cristo (missionários Passionistas), em Osasco (SP); fez seu noviciado em São Carlos (SP); cursou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Curitiba (UCP naquela época); Estudou Teologia no Instituto Teológico São Paulo (ITESP). Foi ordenado sacerdote em 10 de dezembro de 1983

Ele possui duas especializações (Liturgia e Missiologia) na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção (atual PUC SP) e mestrado em Teologia Pastoral pela PUC Curitiba, onde também foi um dos coordenadores do Curso de especialização em Missiologia.

Exerceu várias tarefas na congregação dos Passionistas e nas dioceses por onde passou, entre as quais: formador em várias etapas da formação, vigário, pároco, conselheiro provincial, coordenador de formação; coordenador da área de missão, diretor do Centro de Defesa dos Direitos Humanos de Osasco, membro do Conselho de Direitos Humanos de SP e assessor no Curso de Teologia.

No início do ano de 2001, foi como missionário Ad Gentes para a diocese de Pemba, Moçambique, onde trabalhou por oito anos; retornou ao Brasil e trabalhou por quatro anos como pároco na paróquia Santa Teresinha de Lisieux, em Colombo, na arquidiocese de Curitiba (PR).

Em 12 de junho de 2013, o Papa Francisco o nomeou como Bispo de Pemba. Sua posse se deu dois meses depois, em 14 de setembro, com celebração na Universidade Católica de Pemba. A cerimônia contou com a presença do presidente da Conferência Episcopal de Moçambique, de arcebispos, bispos, padres e leigos da região e do Brasil. Na Conferência Episcopal de Moçambique exerceu o serviço de secretário-geral e coordenador do Departamento Social.

Saudação a Dom Luiz Fernando Lisboa

Brasília-DF, 11 de fevereiro de 2021

Estimado irmão, Dom Luiz Fernando Lisboa

A Conferência Nacional dos Bispos Brasil (CNBB) recebe com alegria a sua nomeação como novo bispo da diocese de Cachoeiro de Itapemirim (ES), divulgada nesta quinta-feira, 11 de fevereiro. Agradecemos ao Papa Francisco por mais esta nomeação que fortalecerá a presença da Igreja no regional Leste 2 da CNBB. Ao mesmo tempo que agradecemos também ao episcopado de Moçambique pela acolhida ao senhor nestes 18 anos a serviço da Igreja no continente africano.

Enaltecemos a sua presença missionária como bispo em Pemba, diocese situada numa região marcada pela guerra que já causou a morte de mais de 2 mil pessoas e mais de 500 mil deslocamentos. Especialmente em Cabo Delgado, alvo constante de ataques. Destacamos também a sua contribuição à Conferência Episcopal de Moçambique, servindo-a como secretário-geral e coordenador do Departamento Social.

Certamente, em seu retorno ao Brasil, o seu pastoreio não se esquecerá da afirmação contida no título escolhido pelo Papa Francisco para o Dia Mundial das Missões deste ano: “Não podemos deixar de afirmar o que vimos e ouvimos” (At 4, 20). Agora, como os primeiros apóstolos, o senhor é convidado a difundir “o perfume do Evangelho” novamente em solo brasileiro.

Pedimos as bênçãos e proteção de São Pedro, padroeiro de Cachoeiro de Itapemirim, nesta sua nova missão.

Em Cristo,

Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Fonte: Site da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

PRESIDÊNCIA DA CNBB DIVULGA NOTA SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDA ECUMÊNICA 2021


A presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta terça-feira, 9 de fevereiro, uma nota na qual esclarece pontos referentes à realização da Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano, cujo tema é: “Fraternidade e Diálogo: compromisso de amor” e o lema: “Cristo é a nossa paz. Do que era dividido fez uma unidade”,  (Ef 2,14a).

O documento reafirma a Campanha da Fraternidade como uma marca e, ao mesmo tempo, uma riqueza da Igreja no Brasil que deve ser cuidada e melhorada sempre mais por meio do diálogo. Iluminado pela Encíclica Ut Unum Sint, de 1999, do Papa São João Paulo II, o texto aponta também ser necessário cuidar da causa ecumênica. 

Sobre o texto-base da CFE deste ano, os bispos afirmam que a publicação seguiu a estrutura de pensamento e trabalho do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC), conselho responsável pela preparação e coordenação da campanha da fraternidade em seu formato ecumênico. “Não se trata, portanto, de um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado apenas pela comissão da CNBB”, aponta a Nota.

No documento, a presidência da CNBB reafirma que a Igreja Católica tem sua doutrina estabelecida a respeito das questões de gênero e se mantém fiel a ela. “A doutrina católica sobre as questões de gênero afirma que ‘gênero é a dimensão transcendente da sexualidade humana, compatível com todos os níveis da pessoa humana, entre os quais o corpo, a mente, o espírito, a alma. O gênero é, portanto, maleável sujeito a influências internas e externas à pessoa humana, mas deve obedecer a ordem natural já predisposta pelo corpo” (Pontifício Conselho para a Família, Lexicon – Termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas., pág. 673).

A nota informa que os recursos do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS) seguem rigorosa orientação, obedecendo não apenas a legislação civil vigente para o assunto, mas também a preocupação quanto à identidade dos projetos atendidos. “Os recursos só serão aplicados em situações que não agridam os princípios defendidos pela Igreja Católica”, reforça a nota.

A presidência da CNBB afirma, no parágrafo final, que apesar de nem sempre ser fácil cuidar das dificuldades levantadas pela realização de uma Campanha da Fraternidade e da caminhada ecumênica e de muitos outros aspectos da ação evangelizadora da Igreja, nem por isso se deve desanimar e romper a comunhão, o que segundo os bispos é uma das maiores marcas dos cristãos. “Não desanimemos. Não desistamos. Unamo-nos”, exorta a presidência da CNBB.

Conheça, abaixo, a íntegra do documento. Aqui a versão em PDF:

NOTA DA PRESIDÊNCIA DA CNBB

Irmãos e irmãs em Cristo Jesus,

“Não apagueis o Espírito, não desprezais as profecias,
mas examinai tudo e guardai o que for bom” (1 Ts 5,21)

1. No exercício de nossa missão evangelizadora, deparamo-nos com inúmeros desafios, diante dos quais não podemos esmorecer, mas, ao contrário, buscar forças para responder com tranquilidade e esperança.
2. Nosso país vive um tempo entristecedor, com tantas mortes causadas pela covid-19, um processo de vacinação que gostaríamos fosse mais rápido e uma população que se cansou de seguir as medidas de proteção sanitária. Nosso coração de pastores sofre diante de tantas sequelas que surgem a partir da pandemia, em especial o empobrecimento e a fome.

A Campanha da Fraternidade 2021 e suas características
3. Em meio a tudo isso e atendendo à solicitação de irmãos bispos, desejamos abordar a Campanha da Fraternidade deste ano. Algumas afirmações têm ocasionado insegurança e mesmo perplexidade.
4. Como sabemos, a Campanha da Fraternidade é uma riqueza da Igreja no Brasil, nascida e amadurecida não sem dificuldades e mesmo sofrimentos. A cada Campanha, o aprendizado se fortalece e se mostra continuamente necessário. Assim acontece com cada tema escolhido e assim acontece quando as Campanhas, desde o ano 2000, são feitas em modo ecumênico.
5. Para este ano, o tema escolhido foi o diálogo, com o tema, portanto, fraternidade e diálogo: compromisso de amor. Trata-se, como explicado nas formações feitas pelo nosso Setor de Campanhas, do recolhimento dos temas anteriores, em especial desde 2018, que tratou da superação da violência, até 2020, quando apresentou-se a proposta cristã do cuidado.
6. Para 2021, conforme aprovação em nossa Assembleia Geral de 2018, a Campanha foi construída ecumenicamente e, conforme costume desde o ano 2000, sob a responsabilidade do CONIC. Nas primeiras reuniões, discerniu-se pelo tema do diálogo, urgência num tempo de polarizações e fanatismos, cabendo então ao CONIC a construção do texto-base. Isso foi feito conforme está explicado na apresentação do mesmo, com detalhamento da equipe elaboradora, na pág. 9.
7. Consequentemente, o texto seguiu a estrutura de pensamento e trabalho do CONIC. Foram realizadas várias reuniões, o texto passou por revisão da assessoria teológica do CONIC, uma assessoria com membros das diversas igrejas, chegando, então, ao que hoje temos. Não se trata, portanto, de um texto ao estilo do que ocorreria caso fosse preparado pela comissão da CNBB, pois são duas compreensões distintas, ainda que em torno do mesmo ideal de servir a Jesus Cristo. O texto-base desse ano, por conseguinte, deve ser assim compreendido, como o foi nas Campanhas da Fraternidade levadas a efeito de modo ecumênico.

Algumas questões específicas
8. Nos últimos dias, reações têm surgido quanto ao texto. Apresentam argumentos que esquecem da origem do texto, desejando, por exemplo, de uma linguagem predominantemente católica. Trazem ainda preocupações com relação a aspectos específicos, a saber, as questões de gênero, conforme os números 67 e 68 do referido texto.
9. A doutrina católica sobre as questões de gênero afirma que “gênero é a dimensão transcendente da sexualidade humana, compatível com todos os níveis da pessoa humana, entre os quais o corpo, a mente, o espírito, a alma. O gênero é, portanto, maleável sujeito a influências internas e externas à pessoa humana, mas deve obedecer a ordem natural já predisposta pelo corpo” (Pontifício Conselho para a Família, Lexicon – Termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas., pág. 673).

Uma ajuda destacável
10. Já pronto o texto-base, fomos presenteados com a Fratelli Tutti, que recomendamos vivamente seja também utilizada como subsídio para a Campanha da Fraternidade deste ano. Ela estabelece forte conexão entre o tema de 2020 e o de 2021, cuidado e diálogo, e muito ajudará na reflexão sobre o diálogo e a fraternidade.

Coleta da Solidariedade
11. Junto com essas preocupações de conteúdo, surgiu ainda a sugestão de que não se faça a oferta da solidariedade no Domingo de Ramos, uma vez que existiria o risco de aplicação dos recursos em causas que não estariam ligadas à doutrina católica.
12. Lembramos que, em 2019, foi distribuída pelo Fundo Nacional de Solidariedade – FNS a quantia de R$3.814.139,81, fruto da generosidade de nossas comunidades, não se incluindo nessa quantia o que foi destinado aos fundos diocesanos. Em 2020, por causa da pandemia, não ocorreu arrecadação. Somente com a ajuda da instituição alemã Adveniat conseguimos atender a 15 projetos.
13. Sobre isso, recordamos que o FNS segue rigorosa orientação, obedecendo não apenas a legislação civil vigente para o assunto, mas também preocupação quanto à identidade dos projetos atendidos. Desde o início da construção da Campanha da Fraternidade de 2021, temos informado ao CONIC a respeito da dificuldade e até mesmo da impossibilidade de mantermos a estrutura do Fundo de Solidariedade como ocorrido nas Campanhas ecumênicas anteriores. Sobre este ponto, tendo como base a última dessas Campanhas, a de 2016, esta Presidência já manifestou ao CONIC as dificuldades e, por espírito de comunhão e corresponsabilidade, vai conversar sobre o assunto na próxima reunião do CONSEP. A conclusão será informada em seguida.

Desse modo:
14. Em consequência, respeitando a autonomia de cada irmão bispo junto aos seus diocesanos e como não poucos irmãos nos têm solicitado indicações para informar ao povo sobre a CF 2021, consideramos importante que sejam destacados os seguintes aspectos:
1) A Campanha da Fraternidade é um valor que não podemos descartar.
2) Alguns temas, conforme seu modo de ser apresentado, tornam-se mais difíceis que outros.
3) A Igreja tem sua doutrina estabelecida a respeito das questões de gênero e se mantém fiel a ela.
4) Os recursos do Fundo Nacional de Solidariedade serão aplicados em situações que não agridam os princípios defendidos pela Igreja Católica.
5) A causa ecumênica se mantém importante. “Uma comunidade cristã que crê em Cristo e deseja com o ardor do Evangelho a salvação da humanidade não pode de forma alguma fechar-se ao apelo do Espírito que orienta todos os cristãos para a unidade plena e visível … O ecumenismo não é apenas uma questão interna das comunidades cristãs, mas diz respeito ao amor que Deus, em Cristo Jesus, destina ao conjunto da humanidade; e criar obstáculos a este amor é uma ofensa a Ele e ao Seu desígnio de reunir todos em Cristo” (S. João Paulo II, Encíclica Ut Unum Sint, 99)
15. Concluímos lembrando a importância da Campanha da Fraternidade na história da evangelização do Brasil. É nossa marca. Cabe-nos cuidar dela, melhorá-la sempre mais por meio do diálogo, assim como nos cabe cuidar da causa ecumênica, um ideal que se nos impõe. Se nem sempre é fácil cuidar de ambos e de muitos outros aspectos de nossa ação evangelizadora, nem por isso devemos desanimar e romper a comunhão, uma de nossas maiores marcas, um tesouro que o Senhor Jesus nos deixou e do qual não podemos abrir mão. Não desanimemos. Não desistamos. Unamo-nos.

Brasília-DF, 09 de fevereiro de 2021


Dom Walmor Oliveira de Azevedo

Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB

Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB

Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB

Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ)
Secretário-geral da CNBB

Fonte: Site da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

VIAGEM APOSTÓLICA DO PAPA AO IRAQUE: O PROGRAMA

 


Vatican News

O Papa Francisco fará sua 33ª Viagem Apostólica fora da Itália e a primeira pós-pandemia, de 5 a 8 de março o Pontífice irá ao Iraque. A Sala de Imprensa da Santa Sé publicou o programa da viagem que prevê vários encontros e deslocamentos no país.


Na sexta-feira, dia 5 o Santo Padre parte de Roma rumo a Bagdá. Ao chegar à capital está prevista a cerimônia de acolhida oficial no Aeroporto da cidade e o encontro com o primeiro-ministro. Em seguida o Papa tem dois encontros oficiais no Palácio Presidencial de Bagdá: um com o Presidente da República e outro com as Autoridades, a Sociedade Civil e o Corpo Diplomático. No mesmo dia, na parte da tarde, Francisco encontra os bispos, sacerdotes, religiosos e religiosas, seminaristas e catequistas na Catedral Sírio-Católica de “Nossa Senhora da Salvação”.

No sábado, dia 6 de março na parte da manhã o Papa parte de avião para Najaf onde encontra o Grão-Aiatolá Sayyd Ali Al-Husaymi Al-Sistani. Em seguida segue sua viagem de avião para Nassiriya onde participa na Planície de Ur de um encontro Inter-religioso, está previsto um discurso do Santo Padre. Logo depois retorna de avião para Bagdá.

Na tarde de sábado o Papa celebra a Santa Missa na Catedral caldeia de “São José” em Bagdá.

A programa para domingo, dia 7 de março inicia com uma viagem a Erbil de avião. Na região autônoma do Curdistão Iraquiano o Papa encontra autoridades civis e religiosas no aeroporto local. Em seguida de helicóptero vai a Mosul.  Na Praça da igreja de Mosul o Papa faz uma Oração de Sufrágio pelas vítimas da Guerra. A próxima etapa da manhã de domingo é Qaraqosh. Em Qaraqosh o Papa encontra a comunidade na igreja da “Imaculada Conceição” faz um discurso aos presentes e reza o Angelus.

Na parte da tarde, de helicóptero, dirige-se a Erbil no Estádio “Franso Hariri” para celebrar a Santa Missa. Depois da celebração o Papa retorna a Bagdá.

No último dia da sua visita, na manhã de segunda-feira dia 8 de março, Francisco participa da cerimônia de despedida no Aeroporto de Bagdá e em seguida volta a Roma.

Lema e logotipo da viagem

"Sois todos irmãos". Este é o lema - extraído do Evangelho de Mateus - da visita de Francisco ao Iraque, cujo logotipo mostra o Papa no gesto de saudação ao país, representado no mapa e por seus símbolos, a palmeira e os rios Tigre e Eufrates. O logotipo também mostra uma pomba branca, em seu bico um ramo de oliveira, símbolo de paz, voando sobre as bandeiras da Santa Sé e da República do Iraque. Acima da imagem está o lema da visita em árabe, curdo e caldeu. 

DESPERTAR VOCACIONAL EM CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

 |Frei André Pereira| O Serviço de Animação vocacional de nossa Província realizou no dia 6 de fevereiro de 2021, sábado, uma breve convivência com os vocacionados da região sul do Espírito Santo. Participaram nove jovens que já estão fazendo um processo de discernimento vocacional com nossa Ordem.

Em um clima de encontro, fraternidade e oração, observando as orientações próprias em tempos de pandemia, refletimos os temas: “Emaús, um caminho vocacional” e “Espiritualidade cristã- Espiritualidade vocacional”.

Seguimos com o trabalho vocacional com cuidado e atenção e confiamos cada um dos nossos vocacionados à Santíssima Virgem Maria, Mãe da Consolação.

STV VOCACIONAL – BRASIL▪︎Ordem dos Agostinianos Recoletos▪︎• Província Santo Tomás de Villanova •

Andas com o coração inquieto e desejas entregar-se a Deus e à sua Igreja ao estilo de Santo Agostinho? FALE CONOSCO!

▪︎PROMOTOR VOCACIONAL SUL/SUDESTE:

Frei André Pereira (28) 9 9937-8933📧 frandreoar@hotmail.com

▪︎PROMOTOR VOCACIONAL NORTE/NORDESTE:

Frei Rhuam Rodrigues (91) 9 8118-8662📧 vocacionalrecoletosnorte@gmail.com












quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

NOMEADO BISPO DE SERRINHA (BA)


Dom Helio Pereira dos Santos é o novo bispo da diocese de Serrinha (BA). A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou, nesta quarta-feira, 3 de fevereiro, a decisão do Papa Francisco em acolher o pedido de renúncia apresentado por dom Ottorino Assolari, por motivo de idade, e nomear dom Helio Pereira dos Santos, atual bispo coadjutor, como novo bispo diocesano. A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil enviou agradecimento a dom Ottorino e saudação a dom Helio.

Novo bispo de Serrinha

Nascido na cidade Pão de Açúcar (AL), em 18 de novembro de 1967, dom Hélio Pereira dos Santos foi nomeado pelo Papa Francisco bispo auxiliar da arquidiocese de Salvador (BA). A ordenação episcopal ocorreu no dia 22 de julho daquele ano. Seu lema é “Ide e fazei meus discípulos”.

Entre os anos de 1990 e 1992, dom Helio cursou Filosofia no Seminário Arquidiocesano de Maceió (AL). Os estudos de Teologia foram entre 1993 e 1996, na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ).

Dom Hélio é pós-graduado em História pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC) e também em Ensino de Língua Inglesa pela Universidade Cândido Mendes. Possui, ainda, Licenciatura em Letras pela Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL).

Ao longo do ministério presbiteral na diocese de Palmeira dos Índios (AL), dom Hélio atuou como reitor do Seminário São João Maria Vianney; capelão; coordenador de Pastoral; professor; pároco; chanceler da Cúria Diocesana de Palmeira dos Índios; vigário geral da diocese; e membro do Conselho Presbiteral e do Colégio dos Consultores.

Foi bispo auxiliar na arquidiocese de Salvador entre 6 de agosto de 2016 e dia 16 de outubro de 2020, quando foi transferido pelo Papa Francisco da sede titular de “Tiava” e do ofício de bispo auxiliar para o ofício de bispo coadjutor da diocese de Serrinha, da qual se torna bispo titular.

Fonte: Site da CNBB - Conferência Nacional dos Bispo do Brasil