quarta-feira, 27 de maio de 2020

NOMEAÇÕES PARA O BRASIL

O Papa Francisco nomeou dois novos bispos para o Brasil.
A Arquidiocese do Rio de Janeiro ganhou mais um auxiliar: trata-se do Pe. Célio da Silveira Calixto Filho, do clero da mesma Arquidiocese, até então pároco de Nossa Senhora de Fátima.
O Pe. Célio nasceu em 8 de maio de 1973 em Passos, Diocese de Guaxupé (MG). Antes de empreender o percurso de formação para o sacerdócio, fez Engenharia Mecânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sempre no Rio, estudou na Faculdade de Filosofia João Paulo II (1996-1997) e no Instituto Superior de Teologia (1998-2001). Especializou-se em História da Filosofia na Faculdade de São Bento e fez a Licenciatura em Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (2014).
Foi ordenado sacerdote em   setembro de 2002 e incardinado na Arquidiocese do Rio, onde desempenhou inúmeros cargos.   Atualmente, é Pároco de“Nossa Senhora de Fátima”, no Vicariato Episcopal Suburbano, e Membro do Cabido dos Canônicos da Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro.
Renúncia e nomeação
O outro novo bispo nomeado pelo Papa Francisco é para a diocese de Goiás.
O Pontífice aceitou a renúncia de Dom Eugène Lambert Adrian Rixen e nomeou bispo o Pe. Jeová Elias Ferreira, do clero da Arquidiocese de Brasília, até então Vigário-Geral e Pároco de Nossa Senhora de Nazaré” em Planaltina-DF».
O Pe. Jeová nasceu em 24 de agosto de 1961 em Sobral (CE). Estudou Filosofia e Teologia no Seminário “Nossa Senhora de Fátima” da Arquidiocese de Brasília. Depois, obteve a Licenciatura em Teologia Pastoral em Bogotá (Colômbia). 
Foi ordenado sacerdote em 30 de novembro de 1991 e incardinado na Arquidiocese de Brasília, na qual desempenhou inúmeros cargos. Atualmente, é Vigário-Geral e Pároco de  “Nossa Senhora de Nazaré” em Planaltina-DF.
Fonte: Vatican News

segunda-feira, 25 de maio de 2020

SEMANA NACIONAL DE ORAÇÃO PELA UNIDADE CRISTÃ (SOUC - 2020)

Promovida mundialmente pelo Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e pelo Conselho Mundial de Igrejas, a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) acontece em períodos diferentes nos dois hemisférios. 
 
No hemisfério Norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade Cristã (SOUC) é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908, por Paul Watson, pois cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo, e tinham, portanto, um significado simbólico.
 
No hemisfério Sul, por sua vez, as Igrejas geralmente celebram a Semana de Oração no período de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem, em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja. No Brasil, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (CONIC) lidera e coordena as iniciativas para a celebração da Semana em diversos estados.
 
Levando em conta essa flexibilidade no que diz respeito à data, estimulamos a todos os cristãos, ao longo do ano, a expressar o grau de comunhão que as Igrejas já atingiram e a orar juntos por uma unidade cada vez mais plena, que é desejo do próprio Cristo (Jo 17:21).

Semana de Oração (SOUC), edição 2020

 
PERÍODO
 
De 24 a 31 de maio de 2020.
 
TEMA
 
"Gentileza gera Gentileza", inspirado na passagem de Atos 28:2 - relato em que Paulo é gentilmente acolhido após um naufrágio.
 
 
O cartaz de 2020 foi enviado pela Lílian Santos Gomes, 35 anos, moradora de Porto Alegre-RS. Na arte, vemos mãos de acolhida - representando todos os povos - circundando a peça. Ao centro, temos um bote com migrantes e um barco a acolhê-los, numa alusão às muitas ONGs que, hoje, fazem esse trabalho de resgate no Mar Mediterrâneo e em outras localidades. Corações aquecidos e pombas brancas da paz, que também representam o Espírito Santo, são os outros componentes do desenho... que taz em si o tema da SOUC 2020: Gentileza gera Gentileza.


INTRODUÇÃO AO TEMA PARA O ANO DE 2020
 
"Gentileza gera Gentileza"
(Cf.: Atos 28:2)
 
Os materiais para a Semana de Oração pela Unidade Cristã de 2020 foram preparados pelas Igrejas cristãs em Malta. Todos os anos, em 10 de fevereiro, muitos cristãos da ilha celebram a festa do naufrágio do apóstolo Paulo, destacando e agradecendo a chegada da fé cristã nesse território. A leitura de Atos usada na festa este ano foi o texto escolhido para a SOUC 2020.
 
A história começa com Paulo sendo levado a Roma como prisioneiro (At 27:1). Paulo está preso, mas mesmo numa viagem que se torna perigosa, a missão de Deus continua através dele.
 
A narrativa é um clássico drama da humanidade. O relato informa que os passageiros do navio estão expostos às forças dos mares e das poderosas tempestades que se erguem ao seu redor. Essas forças os levam a um território desconhecido, onde estão perdidos e sem esperança. 
 
As 276 pessoas a bordo são divididas em grupos distintos. 
 
O centurião e seus soldados têm poder e autoridade, mas dependem da perícia e da experiência dos marinheiros. Embora todos estejam assustados e vulneráveis, os prisioneiros são os mais vulneráveis de todos. Suas vidas são consideradas dispensáveis, eles estão em risco de uma execução sumária (At 27:42). À medida em que a história se desenvolve, sob pressão e temendo por suas vidas, vemos desconfiança e suspeita ampliando as divisões entre os diferentes grupos.
 
Notavelmente, porém, Paulo se ergue como um centro de paz no tumulto. Ele sabe que sua vida não é governada por forças indiferentes ao seu destino, mas está segura nas mãos do Deus a quem ele pertence e serve (At 27,23). Por causa de sua fé, ele está confiante de que se erguerá diante do imperador em Roma. É a força da fé que encoraja Paulo a se erguer diante de seus companheiros de viagem e dar graças a Deus. Todos passam a ficar encorajados. Seguindo o exemplo de Paulo, eles partilham pão, unidos numa nova esperança e confiando em suas palavras.
 
Esta experiência de confiança aponta para o tema principal dessa passagem: a providência divina. Foi decisão do centurião navegar em tempo ruim. Entretanto, durante a tempestade, os marinheiros é que deveriam decidir como conduzir o navio para garantir segurança à tripulação. Com o agravamento da situação, os planos dos marinheiros precisaram ser alterados. A única alternativa possível seria permanecer juntos e permitir que o navio naufragasse. Estão à deriva, nas mãos de Deus. Foram salvos pela divina providência. O navio e toda a sua valiosa carga se perderam, mas todas as vidas foram salvas.
 
Esse grupo de pessoas diversas, e em conflito, desembarca em uma ilha (At 27:26). Tendo sido jogados juntos pelo mesmo navio, chegam ao mesmo destino. Lá, são recebidos com muita hospitalidade e amorosidade pelos nativos da ilha, que desconheciam os conflitos internos do grupo náufrago. Ao se unirem ao redor do fogo, cercados por um povo que nem os conhece nem os compreende, diferenças de poder e posição social se esvaem. Os 276 náufragos não estão mais na dependência de forças indiferentes, mas envolvidos pela amorosa previdência de Deus, que se revela através de um povo que os acolheu com uma “Gentileza fora do comum” (At 28:2). Com frio e molhados, eles podem se aquecer e secar perto do fogo. Com fome, recebem comida. São abrigados até que seja seguro para eles continuar a viagem. É uma Gentileza capaz de transformar qualquer conflito e animosidade.

Fonte: Site do CONIC - Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil

segunda-feira, 18 de maio de 2020

"QUEREMOS INTENSIFICAR A FORMAÇÃO E PREPARAÇÃO DOS PROMOTORES VOCACIONAIS." FREI GUSTAVO BARBIERO MELLO, O.A.R.

Frei Gustavo Barbiero é um agustino recoleto, presidente do Secretariado da Juventude e vocações da província de São Tomás de Villanueva. Ele é brasileiro e tem a seu cargo a animação vocacional dos países da Argentina, Brasil, Espanha, Peru e Venezuela. Para isso trabalha em equipe com uma rede de promotores vocacionais em cada país.

Fray Gustavo Barbiero es agustino recoleto, presidente de la Secretaría de Juventud y Vocaciones de la provincia de Santo Tomás de Villanueva. Es brasileño y está a cargo de la vocación de animación de los países de Argentina, Brasil, España, Perú y Venezuela. Para esto, trabaja en equipo con una red de promotores vocacionales en cada país.

Friar Gustavo Barbiero is an Augustinian Recollect, president of the Youth and Vocations Secretariat of the province of São Tomás de Villanueva. He is Brazilian and is in charge of the vocation animation of the countries of Argentina, Brazil, Spain, Peru and Venezuela. For this, it works as a team with a network of vocational promoters in each country.

Le Frère Gustavo Barbiero est un Récollecte Augustin, président du Secrétariat de la Jeunesse et des Vocations de la province de São Tomás de Villanueva. Il est brésilien et est en charge de l'animation vocationnelle des pays d'Argentine, du Brésil, d'Espagne, du Pérou et du Venezuela. Pour cela, il travaille en équipe avec un réseau de promoteurs professionnels dans chaque pays.

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Comunicar el mensaje cristiano a los jóvenes de hoy es un gran desafío

Por Nicolás Vigo
Gustavo Barbiero es un agustino recoleto, presidente del Secretariado de Juventud y vocaciones de la provincia Santo Tomás de Villanueva. Él es brasileño y tiene a su cargo la animación vocacional de los países de Argentina, Brasil, España, Perú y Venezuela. Para ello trabaja en equipo con una red de promotores vocacionales en cada país.
Gustavo, además está muy comprometido con el trabajo de los jóvenes; no obstante, la pandemia ha frenado muchas de sus iniciativas. Nosotros conversamos con él y esto fue lo que nos dijo.
1. Gustavo, en algunos países se ha celebrado en abril la Semana Vocacional Agustiniana, ¿no es así en Brasil?
Sí, en algunos países se celebra la Semana Vocacional Agustina Recoleta en abril, pero en otros, ya es costumbre hacerlo en otra fecha. Lo que está sucediendo es que en el caso de Brasil hay una vieja costumbre de celebrar el mes vocacional en agosto. Todos los años, la Iglesia en Brasil se centra mucho en el tema vocacional en todas las áreas. Por lo tanto, decidimos irnos para celebrar no solo una semana vocacional, sino un «mes vocacional agustino recoleto». Sin embargo, esto no impidió que los ministerios celebraran el Domingo del Buen Pastor, un día de oración mundial por las vocaciones, una jornada muy bien preparada.
2. Como promoción vocacional, a nivel provincial, ¿cuáles son los objetivos que se han establecido?
En la provincia de Santo Tomás de Villanueva hemos trabajado mucho en el tema vocacional; tratamos de hacer todo lo que ordena el Capítulo general y provincial. Primero, debemos agradecer el apoyo incondicional que el provincial y su consejo brindan a los promotores vocacionales.
Como objetivo prioritario, hemos querido intensificar la capacitación y preparación de los promotores vocacionales, alentándolos a participar en cursos y reuniones promovidos por la Orden y la Iglesia. Nuestra secretaría vocacional y juvenil ha querido promover una «Escuela de Promotores Vocacionales», que se habría celebrado, en julio de este año; pero dada la realidad actual, tuvimos que cancelar y reprogramar una nueva fecha. También hemos estado trabajando arduamente en el tema del Itinerario vocacional agustino recoleto (IVAR) en todos los países. Igualmente, estamos experimentando las reuniones de consejeros vocacionales locales, en cada país de la Provincia, con la participación de los laicos de nuestros ministerios, para que se sientan parte esencial en el trabajo vocacional.
Ya hemos logrado promover esta reunión en España, Perú y Brasil; en Argentina y Venezuela estaban programados para abril pasado, sin embargo, con toda esta pandemia, tuvimos que posponerlo. Esperamos lograrlo en 2020.
3. ¿Cómo trabajan los promotores vocacionales en medio de esta pandemia?
Es un desafío. Hemos vivido un nuevo tiempo; y, por supuesto, el ministerio vocacional no está fuera de esta novedad. Muchos promotores están siendo creativos en este momento de pandemia, acompañando a jóvenes con vocaciones a través de plataformas digitales, mensajes de teléfono celular, grabación de video, etc., ya que las reuniones físicas no pueden ocurrir. Este tiempo de pandemia tiende a enseñarnos una nueva forma de monitorear, incluso físicamente distante, digitalmente cerca.
Lo que nunca podemos hacer es perder el contacto con estos jóvenes que están en acompañamiento, para que se sientan apoyados en este difícil momento por el que atraviesa el mundo.
4. Han pasado varios años desde que se implementaron las nuevas estrategias y el nuevo estilo de trabajar en la promoción vocacional. ¿Qué resultados se han obtenido?
Con la gracia de Dios, hemos evolucionado mucho en el trabajo vocacional a nivel de la Iglesia y la Orden. En relación con la Iglesia, desde el Papa san Juan Pablo II, se ha hablado mucho más sobre una «cultura vocacional».
De hecho, nuestras comunidades eclesiales han sentido sembradores vocacionales. Sin embargo, sabemos que todavía faltan laicos que se sientan comprometidos con esta misión de sembrar el llamado vocacional que Dios hace a todos los bautizados. Con respecto a nuestra Orden, hemos recorrido un largo camino. Hace unos años, la Orden adoptó una forma de trabajar en la cuestión vocacional basada en la imagen del compatriota, quien, cuidando su cosecha, trabaja en las etapas de «arar, sembrar y cultivar».
Hoy tenemos buenos documentos y material variado que nos ayudan con esta siembra vocacional. Otro resultado importante es también el tema de la capacitación específica para promotores vocacionales. La formación y preparación ha sido una preocupación frecuente de la Orden, ya sea en reuniones o en materiales disponibles.
Otro resultado importante, particularmente para nuestra provincia de Santo Tomás de Villanueva, ha sido el aumento en el número de vocaciones. Este es el resultado del estímulo y el apoyo de nuestro prior provincial y su consejo y también del trabajo incansable de nuestros promotores y guías vocacionales locales en cada país.
5. ¿Es difícil comunicar a los jóvenes de hoy el mensaje de Jesucristo?
Comunicar el mensaje cristiano a los jóvenes de hoy es un gran desafío. Porque no solo se trata de enseñar varias teorías sobre Jesucristo, sino de cómo conocerlo, imitarlo y querer seguirlo más radicalmente. A los jóvenes les resulta difícil comprender a menudo que la propuesta de Cristo es una propuesta radical y que quien decide dar su vida por él decide abandonarse a sí mismo en sus manos. Confiar en él por completo.
Otro desafío para los jóvenes es la cuestión de un compromiso duradero y perpetuo. Para muchos jóvenes, «perpetuo» es demasiado largo. Y tienen miedo de hacer un voto, una consagración radical. Nuestra misión es ayudarles a comprender que vale la pena dar su vida radicalmente por la causa del Reino de Dios. Como dijo el Papa Emérito Benedicto XVI: «quien da todo a Cristo no pierde nada, gana todo».
6. ¿Cómo responden los jóvenes al carisma de los agustinos recoletos?
Lo que más me impresiona y encanta es que nuestro carisma agustino recoleto continúa inflamando los corazones de muchos jóvenes. Muchos se ven en nuestro padre san Agustín, en su conversión de la vida y en su manera de seguir a Jesucristo. La vida de interioridad, la vida de comunidad, la vida de amistad y la vida de apostolado también han hecho que el corazón del joven también se sienta apasionado y ardiente con el deseo de seguir a Cristo. El mayor desafío, creo, está en nuestras comunidades, en cada religioso, porque nosotros mismos somos la mejor propaganda vocacional del carisma, que puede existir. Cuando hayamos asumido eso, muchas otras personas también querrán seguir a Jesucristo, al estilo de san Agustín.
7. Brasil es un país que está siendo muy afectado por la COVID-19. ¿Cuál es su opinión sobre esta realidad?
Sí, Brasil realmente ha sido un país muy afectado por la COVID-19. Ha sido muy difícil y duro ver personas que pierden a sus familiares y amigos debido a esta enfermedad. Sin embargo, duele aún más, ver personas que no cuidan ni se preocupan, que no respetan el distanciamiento y el aislamiento social.
Esto no es humano, mucho menos cristiano. Necesitamos cuidarnos, debemos quedarnos en casa, necesitamos ser cristianos en teoría y en la práctica; en la ética del respeto y el cuidado. Quiero que nuestras comunidades religiosas agustinas recoletas sean un signo de encuentro, compasión y caridad hacia la humanidad. Espero que esta pandemia nos enseñe a regresar del confinamiento mucho mejor que antes; personas cada vez más solidarias, humanas, que saben vivir y dar amor y respeto. Dios nos cuide y nos proteja.

Fonte: Site da Província Santo Tomás de Villanueva

OS 100 ANOS DE JOÃO PAULO II: NÃO TENHAIS MEDO

Hoje, segunda-feira, 18 de maio, o Papa João Paulo II completaria 100 anos. Um pontificado inesquecível não só na memória dos cristãos


Cidade do Vaticano
Era a missa do início do pontificado, em 22 de outubro de 1978. Hoje João Paulo II completaria 100 anos de idade. Atravessou o século perseguido pelas duas piores ditaduras, marcado por graves dores familiares, pelas dificuldades da guerra, compartilhando o árduo trabalho dos operários, estudando como seminarista clandestino, acompanhando jovens universitários com mil problemas, vendo bispos e sacerdotes de seu país perseguidos, mas sempre confiando-se à mesma pessoa...
“Irmãos e Irmãs: não tenhais medo de acolher Cristo e de aceitar o Seu poder! E ajudai o Papa e todos aqueles que querem servir a Cristo e, com o poder de Cristo, servir o homem e a humanidade inteira! Não, não tenhais medo! Antes, procurai abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo! Ao Seu poder salvador abri os confins dos Estados, os sistemas econômicos assim como os políticos, os vastos campos de cultura, de civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem ‘o que é que está dentro do homem’. Somente Ele o sabe!”

25 de março de 1984. Nossa Senhora de Fátima

Na Basílica Vaticana, João Paulo II despedia-se da imagem de Nossa Senhora de Fátima, transferida para o Vaticano no Ano Santo da Redenção. Gigante da fé, ele também tinha o olhar do profeta, juntamente com o prudente realismo político, e a vontade de olhar para o futuro. Como Papa, continuou o novo humanismo do seu predecessor Paulo VI: nada mais importante do que a dignidade do homem, começando de seu trabalho.

“Confiando-Vos, ó Mãe, o mundo, todos os homens e todos os povos, nós Vos confiamos também a própria consagração do mundo, depositando-a no Vosso Coração materno. De modo especial Vos entregamos e consagramos aqueles homens e aquelas nações, que desta entrega e desta consagração têm particularmente necessidade”

Trabalho e dignidade

Em 1983, em um Congresso da Conferência dos Bispos Italianos sobre o tema do trabalho disse palavras que poderiam ser destinadas ao mundo atual.

“Os problemas relativos à crise quantitativa do trabalho estão à vista de todos: o drama do desemprego, a difícil situação dos que se encontram em ‘desemprego temporário’, os jovens que não conseguem obter um lugar de trabalho; e depois, também os emigrantes e os estrangeiros, os deficientes e os anciãos, sem esquecer os problemas relativos ao duplo emprego, à mobilidade profissional, à casa, aos transportes, ao próprio uso do desemprego temporário, bem como ao abuso que se faz por vezes do direito à greve”

Completando:

“É necessária uma renovada e precisa atenção, bem como um claro testemunho no mundo do trabalho, porque surgem sempre nele novas interrogações e novos problemas, nascem novas esperanças, como também motivos de temor e ameaças, ligados a esta dimensão fundamental da existência humana”

O atentado de 13 de maio de 1981

A veste branca manchada de sangue. Alguns dias depois, dia 17 de maio, no leito hospitalar recitava o Regina Coeli pronunciando estas palavras:

“Sei que nestes dias, e de modo especial nesta hora do Regina Caeli estais unidos a mim. Agradeço-vos comovido as vossas orações e abençoo-vos a todos. Estou particularmente próximo das duas pessoas atingidas como eu. Peço pelo irmão que me feriu, a quem perdoei sinceramente. Unido a Cristo, Sacerdote e vítima, ofereço os meus sofrimentos pela Igreja e pelo mundo. A Ti, Maria, repito: Totus tuus eco sum.”

Terceiro Milênio

No Ano Santo que nos levou ao Terceiro Milênio João Paulo II afirmava:

“Nesta Noite Santa, o Anjo nos repete, homens e mulheres do final do milênio: "Não temais, eis que vos anuncio uma grande alegria... Hoje nasceu para o mundo, na cidade de David, um salvador"(Lc 2, 10-11). Nós nos preparamos para acolher estas palavras consoladoras durante o tempo do Advento: nelas se atualiza o "hoje" de nossa redenção. A esta hora, o "hoje" ressoa com um timbre singular: não é apenas a memória do nascimento do Redentor, é o início solene do Grande Jubileu. […] Aos pés do Verbo Encarnado depositamos alegria e apreensões, lágrimas e esperanças. Somente em Cristo, o homem novo, o mistério do ser humano encontra a verdadeira luz.”

Fonte: Vatican News

18 DE MAIO: BEATO GUILHERME DE TOULOUSE

MEMÓRIA AGOSTINIANA


De família nobre, Guilherme nasceu em torno de 1297 em Toulouse (França). Entrou aos 19 anos na Ordem Agostiniana. Na época, os Agostinianos estavam expandindo rapidamente a presença na França, principalmente com o incentivo do Arcebispo Agostiniano de Bourges.
Toulouse era a Casa Geral de estudos da Ordem Agostiniana na França e é provável que o jovem recebeu nesta casa sua formação teológica. Posteriormente, foi enviado à Paris para estudar e, uma vez terminada suas responsabilidades acadêmicas como estudante, retornou à sua cidade natal onde ele se dedicou à oração e ao ministério pastoral. Passou a maior parte de sua vida em Toulouse.
De gestos gentis, Frei Guilherme, foi um amante da pobreza, viveu austeramente e dedicou-se de forma específica aos pobres e por eles tinha um cuidado especial. Sua vida foi também de grande mortificação, entregando-se à ela sem tréguas. Dotado de delicadeza no trato e de brilhante eloquência, atraiu muitos à vida religiosa. Sua vida foi de mortificação, ainda que seu traço mais destacado tenha sido a oração. Era um homem de oração tanto em casa quanto nas viagens: “Orar, contemplar e falar de Deus” era sua atividade preferida.
Frei Guilherme também foi um ardente promotor da devoção à Maria sob o título de Nossa Senhora das Dores, a Virgem Dolorosa. A Igreja e o Mosteiro recentemente construídos dos Freis Agostinianos em Toulouse foi o ponto da devoção Mariana. Além disso, Frei Guilherme foi também um grande promotor da devoção das almas do purgatório. Aceitou com entusiamo contagiante o convite do Evangelho.
Seu falecimento aconteceu no dia 18 de maio de 1369 aos 72 anos. Frei Guilherme foi enterrado no cemitério do Mosteiro. Infelizmente, assim como todos os Mosteiros da França, o Mosteiro de Toulouse foi suprimido durante a Revolução Francesa. A devoção ao Frei Guilherme continuou sem problemas depois que a normalidade voltou ao país.
De todos os escritos, somente uma obra se salvou. Infelizmente, nenhum de seus Sermões, que causaram profunda impressão em seus contemporâneos, sobreviveu.

Tantos favores foram recebidos pelos fiéis através de sua intercessão que seu corpo foi mais tarde exumado e enterrado dentro da Igreja. Seus restos mortais foram levados para a Capela de Santa Maria Madalena, onde ele costumava celebrar a Eucaristia, e os fiéis pudessem venerar suas relíquias. O Papa Leão XIII confirmou-lhe o culto em 1893.

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sexta-feira, 15 de maio de 2020

14 DE MAIO: DIA DE JEJUM E ORAÇÃO PELO FIM DA PANDEMIA

As Monjas Agostinianas Recoletas do Mosteiro Nossa Senhora de Guadalupe em Guaraciaba do Norte (CE), acolhendo o pedido do Papa Francisco, estiveram em Oração e jejum pelo fim da pandemia nesta quinta-feira, dia 14 de maio. O dia foi marcado com o Santo Terço, Hora Santa e a Celebração da Eucaristia. Que Jesus, assim como nas Bodas de Caná, acolha os pedidos que confiantes suplicamos por intercessão de Nossa Senhora, Mãe da Consolação.
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