Cidade do Vaticano (RV) - Diariamente cerca de dez mil pessoas, chegando a vinte mil na alta estação turística, visitam a Capela Sistina. Provenientes de todas as partes do mundo, com cultura, língua e religião totalmente diversas, manifestam todos o mesmo encanto e estupor ao contemplar os afrescos pintados por Michelangelo.
Inaugurada em 31 de outubro de 1512 pelo Papa Júlio II, após 4 exaustivos anos de
Esta obra-prima de Michelangelo, de fato, passou a iluminar a história dos estilos por muitas gerações de artistas. A obra, em verdade, deu início ao movimento artístico conhecido como “maneirismo”, que defendia a retomada de certas expressões da cultura medieval, com o alongamento das figuras humanas e os pontos de vista inusitados, apontando já para a arte moderna.
Porém, todo este fascínio que os afrescos da Capela Sistina exercem sobre seus cinco milhões de visitantes anuais, traz consigo alguns graves problemas: a poeira, a umidade dos corpos, além do anidrido carbônico produzido pela transpiração, podem provocar danos às pinturas.
O uso de tecnologias sempre mais avançadas serão instrumentos sempre mais necessários a fim de propiciar melhor circulação do ar, a deposição de substâncias poluentes, o controle de temperatura e de umidade. Assim, esta obra-prima de Michelangelo já admirada por milhares de pessoas desde a sua conclusão, poderá continuar a exercer seu fascínio nos próximos séculos.(JE)
Fonte: Site da Rádio Vaticano
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