terça-feira, 4 de outubro de 2016

O PAPA EM AMATRICE COM A POPULAÇÃO ATINGINDA PELO TERREMOTO


Cidade do Vaticano (RV) – Realizando um desejo anunciado, o Papa Francisco visitou na manhã desta terça-feira (04/10) a cidade de Amatrice, no centro da Itália, devastada pelo terremoto de 24 de agosto passado. O tremor, de 6 graus na escala Richter, deixou centenas de mortos e ainda hoje, cerca de 4 mil pessoas vivem acampadas em tendas instaladas pela Defesa Civil.

Visita sem aviso

Às 9h10 desta manhã, acompanhado pelo bispo de Rieti, Dom Domenico Pompili, o Pontífice esteve também na chamada ‘zona vermelha’, fechada por razões de segurança. Com o prefeito, Sergio Pirozzi, Francisco deteve-se alguns minutos em recolhimento para rezar diante dos escombros. O Pontífice chegou de Roma em automóvel e antes de visitar a cidade, entrou na escola pré-fabricada 'Capranica', construída na periferia da cidade, em Villa San Cipriano. Ali, cumprimentou os alunos e o reitor, que haviam sido informados de sua visita e o aguardavam. "Não vim antes para não incomodar vocês", disse-lhes.

Visita prosseguiu em outras localidades atingidas

Depois de constatar de perto a destruição, junto aos escombros, o Pontífice deixou Amatrice saudando as pessoas alojadas na 'Tendópoli Amatrice 1' e se dirigiu a Accumoli e Arquata del Tronto. 

Silêncio para não atrair a mídia

No Vaticano, reinou o silêncio sobre esta data, já que o Papa não queria uma viagem anunciada e a presença maciça da imprensa. Os próprio bispos das duas dioceses atingidas, Rieti e Ascoli, tiveram confirmação apenas esta manhã.

4 dias após o terremoto, na oração do Angelus de domingo, 28 de agosto, o Pontífice expressou sua proximidade espiritual aos habitantes atingidos pelo cisma e anunciou: “Assim que for possível também eu espero poder visitar-vos, para vos levar pessoalmente o conforto da fé, o abraço de pai e de irmão, o amparo da esperança cristã”. 

Domingo (02/10) à noite, retornando do Azerbaijão, Francisco reafirmou a intenção de visitar a região, mas não mencionou a data. “Irei sozinho, como sacerdote, como bispo, como Papa, mas sozinho. Quero estar próximo das pessoas”.

Fonte: Site da Rádio Vaticano

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