domingo, 6 de setembro de 2009

FREI JUAN FRANCISCO ECHÁVARRI ASIAIN - FREI JOÃO












































































































































































































































Recordação de Vida de Frei Juan Francisco Echávarri Asiáin

A Família do Sr. Agostinho e de D. Áurea e seus filhos, no dia 07 de setembro de 1919, num domingo – dia do Senhor, às quatro horas da madrugada nasceu em Zabal – Província de Navarra - na Espanha a criança Juan Francisco Echávarri Asiáin, com certeza houve muita festa naquela família devido a esse acontecimento e, certamente, teria todo o carinho em cuidá-lo, com objetivo de sempre fazer a vontade de Deus na vida do pequeno Juan.
Nesse mesmo dia foi batizado como Juan Francisco, na Paróquia de São Romão – Mártir de Murugameu, Diocese da Pamplona – Província de Navarra, estando presentes nesse ato seus pais Agostinho Echávarri e Áurea Asiáin, seus avós paternos Romão Echávarri e Carlota Péres de Abanos e avós maternos Candido Asiáin e Juana, sendo seu padrinho de batismo Francisco Jabar.
Passados alguns anos na Igreja Paroquial de Santa Maria do lugar de Abársusa, no dia vinte e nove de outubro de 1925, o Exmo. Rev. Bispo da Diocese de Pamplona, Fr. José Lopes de Mendonça, crismou Juan Francisco, sendo o padrinho para todos os meninos o Sr. Roberto Pagola e para as meninas Genara Lacalle.
A Família Echávarri Asiáin estava composta de Agostinho e Áurea que tiveram doze filhos, a saber: Veremundo – marista; Jesus – marista; José – agostiniano; Romam – agostiniano; João – agostiniano; Teófila – irmã da Sagrada Família; Maria – irmã da Sagrada Família; Páscoa; Andres único que casou; Teodoro; Moisés e João, sendo estes três últimos Frei João não os conheceu.
Com o passar do tempo Juan Echávarri sentiu um chamado muito forte em seu coração em entregar a sua vida ao serviço do Povo de Deus, para tanto ingressou na vida religiosa na Ordem dos Agostinianos Recoletos, na Espanha, onde iniciou seus estudos de filosofia e teologia, terminando seus estudos no Brasil.
Para quem não sabe, Fr. João foi companheiro daqueles, hoje, beatos de Motril – Província de Granada, beatificados pelo Papa João Paulo II em 07 de maio de 1999, se não tivesse fugido para o Brasil, devido a guerra civil espanhola, pois essa guerra virou-se contra a igreja, obrigando aos agostinianos recoletos refugiarem-se em diversos países e nosso Frei João, veio para o Brasil e aqui chegou no dia 18 de julho de 1933, no Estado da Bahia.
No dia 23 de setembro de 1935 professou seus votos solenes na Ordem dos Agostinianos Recoletos, portanto, a completar 74 anos de vida na Ordem.
Com o término de seus estudos foi ordenado presbítero em 11 de janeiro de 1942, na cidade de Riberão Preto, Estado de São Paulo.
Exerceu seu ministério de pastor nos Estados da Bahia no período de 1942 a 1946 – 04 anos; na localidade Fazenda do Centro – Castelo – no período de 1946 a 1979 – 33 anos; cidade de Castelo de 1979 a 1982 – 03 anos; cidade de Cachoeiro de Itapemirim de 1982 até os dias de hoje – 27 anos.
Frei João, como é conhecido por todos, traz recordações muito boas desses períodos, principalmente, em terras capixabas. Residiu por um longo tempo na Fazenda do Centro, sendo pároco de Conceição do Castelo por 22 anos, sendo responsável pelo pastoreio dos Municípios de Castelo e Venda Nova do Imigrante, local à época de abrangência da Paróquia.
Nos primeiros anos como pároco, não havia facilidade como, hoje, carros potentes, os trechos entre as comunidades eram percorridos a cavalo, nos primeiros oito anos.
No ano de 1951 iniciou-se da construção da rodovia entre Belo Horizonte e Vitória, denominada B.R. 262, tal fato facilitou a aquisição de um carro, modelo Jeep, facilitando o trabalho do sacerdote em atender as comunidades distantes.
Na Fazenda do Centro, com muita obstinação, Frei João abriu um pré-seminário que funcionou até o ano de 1968, ano de sua transferência para Castelo, exercendo a função de Professor de Técnicas Agrícolas e Comerciais por vários anos junto aos seminaristas e a comunidade local.
Diante desse profundo quadro de atividades na terra de Castelo, recebeu daquele Município o título de Cidadão Benemérito.
Apesar de sentir-se brasileiro, pois aqui chegou em 1933, somente conseguiu sua naturalização no ano de 1972.
Porém, apesar de ter sido reconhecido pelo governo federal brasileiro a partir de 1972, Frei João, tem muitos filhos espalhados desde a Espanha até o Brasil, mas de certa forma de um grupo de filhos, a saber: Cocco, Spadetto, Berento, Túlio, Figueiredo, Dalvi, João Casagrande, Coronel, Sérgio, Delppupo, Getúlio, Pasti, Dulcino, Evaldo, Zózimo, enfim alguns dos seus filhos que o chamam de Capanga-Mor desde a Fazenda do Centro até hoje, forma carinhosa.
Em sua carta de pai, escrita aos seus filhos na cidade de Castelo, no dia 23 de dezembro de 1980, o senhor disse que não possui muita inteligência, mas para quê inteligência se muitos que a tem, fazem atrocidades no mundo e até na igreja, como uma reflexão feita pelo senhor nessa carta, que os estudantes não estavam sendo orientados para o espírito agostiniano, nem religioso e nem sacerdotal e, sim, para a boa vida, como filhos de papai, será que houve mudança Frei? Fica o questionamento feito pelo senhor já a quase vinte e nove anos.
Na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, o Senhor também é responsável por muitas obras: construções de capelas na sede do Município e nos distritos e percorreu terras que antes eram no território da Paróquia de Nossa Senhora da Consolação e, hoje, já são paróquias graças ao trabalho incansável dos agostinianos recoletos, com a contribuição especial desse sacerdote e religioso.
No Santuário de Nossa Senhora da Consolação a atenção e preocupação com as dívidas da paróquia, o zelo pela documentação das comunidades, tais como: escrituras, gastos com as construções das capelas, orientações dadas aos diversos párocos que aqui passaram, o carinho para com as crianças que de certa formam vibram com os beliscões e as correadas, etc.
O Município de Cachoeiro de Itapemirim, através do Decreto nº 15.080 de 28 de junho de 2004, rendeu a Frei João, sua homenagem em grau de Ordem do Mérito recebendo a Comenda Rubem Braga, maior título oferecido a um cachoeirense.
Enfim, este é o nosso Frei, torcedor do Olaria Futebol Clube e do Osasuna, apesar de não estarem de bem com a bola, mas o senhor Frei João, está com a bola cheia conosco. O Senhor que é e sempre será nosso amigo, pai, o capanga-mor, o professor e, sobretudo, nosso sacerdote.
Deus lhe abençoe sempre e fique com o nosso muito obrigado!

sábado, 5 de setembro de 2009

PARABÉNS FREI JUAN FRANCISCO


NESTE DIA DE GRAÇA E BELEZA...












































































No dia 04 de setembro, os fiéis da Paróquia de Nossa Senhora da Consolação, reuniram-se em torno da Mãe, a fim de agradecer a Deus por sua proteção e seu carinho para todos os seus filhos. Para tanto, realizou-se em seu Santuário, às 19 horas a solene eucarístia, presidida pelo bispo diocesano D. Célio de Oliveira Goulart - OFM, concelebrada pelo pároco Fr. Domingos Sérgio Gusson - OAR, Fr. João Echávarri - OAR e Fr. João Constantino e pelos diáconos Sérgio, Ary e José Carlos Zóboli. Sendo uma celebração singela como é nossa mãe, mas cheia de amor.