terça-feira, 31 de outubro de 2017

HORÁRIOS DE MISSAS PARA O DIA DE FINADOS (COMEMORAÇÃO DE TODOS OS FIÉIS DEFUNTOS)

No próximo dia 2 de novembro, como é realizado anualmente, a Igreja celebra a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, conhecido como Dia de Finados.

O Regional II da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim (paróquias que estão na cidade de Cachoeiro de Itapemirim) divulgou os horários das celebrações eucarísticas.

As missas na Igreja de Nossa Senhora da Consolação serão às 6h30 e às 19h

Lembramos a todos os fiéis que nesse dia a Igreja concede Indulgência Plenária, aplicável somente aos falecidos, conforme as normas dispostas pela Peniteciaria Apostólica.

INDULGÊNCIA PLENÁRIA - no período de 1º a 8 de novembro

De 1 a 8 de novembro (visita ao cemitério)
“Ao fiel que visitar devotamente um cemitério e rezar, mesmo em espírito, pelos defuntos, concede-se indulgência aplicável somente às almas do purgatório. Esta indulgência será plenária, cada dia, de 1 a 8 de novembro” (Manual das Indulgências, n. 13).
R./ E a luz perpétua os ilumine.
V./ Que a alma de todos os fiéis defuntos, pela misericórdia de Deus, descansem em paz.
R./ Amém.

CONDIÇÕES PARA LUCRAR A INDULGÊNCIA
Além de cumprir a obra prescrita pela Igreja, o fiel deve:
1. Estar em graça de Deus (sem nenhum pecado grave) e com nenhum afeto de pecado, ou seja, em grandíssimo arrependimento.
2. Receber a Santa Comunhão (para cada indulgência).
3. Rezar qualquer oração pela pessoa e intenções do Papa.
V./ Descanso eterno dai-lhes, Senhor.

domingo, 29 de outubro de 2017

DNJ 2017 - DIA NACIONAL DA JUVENTUDE

A Paróquia Nossa Senhora da Consolação em sintonia com o Dia Nacional da Juventude celebra, nesse dia 29 de outubro de 2017, com todos os quase 140 jovens da comunidade paroquial.

Esse dia é celebrado com os jovens na Associação dos Servidores da Caixa Econômica Federal, no Bairro Aeroporto, e iniciou com a Santa Missa presidida pelo Vigário Paroquial Frei Clébson de Souza Rodrigues, O.A.R.

O dia segue com palestras e dinâmicas voltada para o tema do DNJ 2017: "Juventudes em defesa da vida dos Povos e da Mãe-terra" e o lema: "Os humildes herdarão a terra" Salmo 37,11









sábado, 28 de outubro de 2017

REFLEXÃO PARA O 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - "ADORAR AO SENHOR E SERVIR AO PRÓXIMO"

Cidade do Vaticano (RV) - «A primeira leitura deste domingo, tirada do livro do Êxodo, nos anuncia o relacionamento fraterno que deverá reinar entre os homens, fruto da justiça e do amor.


Nas sociedades vizinhas a Israel e, também nas nossas, o pequeno, o derrotado, o fraco, o empobrecido, os sem oportunidades são embrutecidos pelos poderosos, pelos ricos, pelos vitoriosos, pelos que tiveram tudo isso. Deus diz a Israel e também a nós, que nosso modo de proceder em relação ao pequeno não deverá ser assim, pelo contrário. O empobrecido deverá ser ocasião de nossa demonstração de amor a Deus e de abertura para os ditames de seu coração.

No Evangelho de Mateus, mas em um capítulo anterior ao que a liturgia de hoje nos propõe, Jesus repete de forma positiva o que o rabino Hilel ensinou: “O que não te agrada, não o farás a teu próximo! Esta é toda a lei: o restante é comentário”. Jesus disse: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o também vós a eles: nisto estão toda a Lei e os Profetas”.

A passagem escolhida para hoje fala que o maior mandamento da Lei é amar o Senhor de todo o coração e com toda alma e todo entendimento e o segundo é amar o próximo como a si mesmo. Na verdade esse mandamento é um só. Amar a Deus sobre todas as coisas é mais do que reservar um tempo para atividades piedosas de oração, é amar com toda intensidade seus filhos, é venerá-lo em cada ser humano, especialmente nos mais pequenos. Ele disse que aquilo que fizermos ao menor de seus irmãos, será a Ele que estamos fazendo.

Portanto não existe outra forma para amar e reverenciar o Senhor do que amar e servir seus filhos queridos, criados à sua própria imagem e semelhança.

E aí vem a questão dos desafortunados pela sorte. Jesus se fez homem pobre, sofredor, humilhado e, também em seus discursos, se assemelhou a eles. Na celebração do amor, na última ceia, fez o papel de escravo, lavando os pés de seus discípulos. Morreu em um suplício abominável, humilhado e nu, no meio de dois bandidos, como malfeitor.

O Senhor, quando foi tentado no deserto, rejeitou Satanás com suas pompas e suas obras.

Que nosso batismo seja recordado em cada momento de nossa vida, ao abandonarmos os falsos deuses do egocentrismo, do poder e da soberba, ao assumirmos o serviço de Deus único e verdadeiro no relacionamento fraterno, que nos foi proposto desde o Antigo Testamento. Adorar e servir ao Senhor é amar e servir o próximo»!

(Padre Cesar Augusto dos Santos)

Fonte: Site da Rádio Vaticano

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

19 DE NOVEMBRO: DIA MUNDIAL DOS POBRES

Em 2016 o Papa Francisco institui o dia 19 de novembro como o “Dia Mundial dos Pobres” na Igreja Católica. Um dia para se discutir e analisar as ações globais para o fim da pobreza.

O Dia Mundial dos Pobres quer ajudar as comunidades e cada batizado a “refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho”. “Não podemos nos esquecer dos pobres: trata-se de um convite hoje mais atual do que nunca, que se impõe pela sua evidência evangélica”, afirma o Pontífice.

O Papa defende que “não poderá haver justiça nem paz social” enquanto “Lázaro jazer à porta da nossa casa”. A iniciativa pretende ainda “renovar o rosto da Igreja” na sua ação de conversão pastoral para que seja “testemunha da misericórdia”.


Cultura de Misericórdia

Ele elenca vários campos que exigem respostas concretas, como as migrações, as doenças, as prisões, o analfabetismo ou a ignorância religiosa.

O Santo Padre recorda os desempregados, os sem-abrigo e sem-terra, as crianças exploradas e todas as situações que exigem uma “cultura de misericórdia” que combata a indiferença e a desconfiança entre seres humanos.

Em mensagem publicada para o I Dia Mundial dos Pobres, o Papa pede que “não amemos com palavras nem com a boca, mas com obras e com verdade”

O Sumo Sacerdote faz votos de que a Igreja Católica saiba dar vida a “muitas obras novas” que manifestem essa misericórdia, indo ao encontro dos que padecem a fome e a sede, “sendo grande a preocupação suscitada pelas imagens de crianças que não têm nada para se alimentar”.


Amor que salva

No domingo 15 de outubro, o Papa Francisco recordou após a santa missa sobre o Dia Internacional de Erradicação da Pobreza, instituído pela ONU desde 1992 como sendo o dia 17 de outubro.

A miséria não é uma fatalidade, tem causas que devem ser reconhecidas e removidas para honrar a dignidade de tantos irmãos e irmãs, à exemplo dos Santos”.

No Dia Mundial da Alimentação (celebrado em 16/10), o Papa visitou a sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura em Roma, mais conhecida pela sigla FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations).

Ao fazer uma análise das causas da pobreza, o Pontífice sugeriu a inserção da “categoria do amor” na linguagem da cooperação internacional, como forma de vencer a fome:

"Seria exagerado introduzir na linguagem da cooperação internacional a categoria do amor, conjugada como gratuidade, igualdade de tratamento, solidariedade, cultura do dom, fraternidade e misericórdia? Essas palavras efetivamente expressam o conteúdo prático do termo ‘humanitário’, tão usado na atividade internacional. Amar os irmãos, tomando a iniciativa, sem esperar a ser correspondidos, é o princípio evangélico que encontra também expressão em muitas culturas e religiões, convertendo-se em princípio de humanidade na linguagem das relações internacionais".

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim

sábado, 21 de outubro de 2017

REFLEXÃO PARA O 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM - "DAI A CÉSAR O QUE É DE CÉSAR E A DEUS O QUE É DE DEUS"

Cidade do Vaticano (RV) - «A liturgia de hoje nos convida a refletir sobre o modo de nos relacionarmos com as realidades de Deus e as realidades do mundo. Deus é a nossa prioridade e a Ele devemos submeter toda a nossa existência. Por outro lado, Deus nos convida a um compromisso efetivo com a construção do mundo.
 

O Evangelho ensina que o homem, sem deixar de cumprir as suas obrigações com a comunidade em que está inserido, pertence a Deus e deve entregar toda a sua existência nas mãos de Deus. Todo o resto deve ser relativizado, inclusive a submissão ao poder político.

A primeira leitura diz que Deus é o verdadeiro Senhor da história e, por conseguinte, guia a caminhada do seu Povo rumo à felicidade e à realização plena. Os homens que atuam e intervêm na história são apenas instrumentos de Deus, dos quais se serve para concretizar os seus projetos de salvação.

A segunda leitura apresenta-nos o exemplo de uma comunidade cristã que coloca Deus ao centro da sua vida; apesar das dificuldades, se compromete de forma corajosa com os valores e os projetos de Deus. Eleita por Deus para ser sua testemunha no mundo, vive ancorada na fé, na esperança e na caridade inabaláveis.

O contexto evangélico situa-se em Jerusalém, onde se dá um confronto entre Jesus e o Judaísmo. De um lado, os dirigentes judeus, com suas certezas e preconceitos, se recusam, terminantemente, a acolher a proposta do Reino. Do outro lado, Jesus que convida os dirigentes judeus a tomarem consciência de que, quem recusa o Reino, recusa a própria salvação que Deus lhes oferece.

Irritados com a ousadia de Jesus e questionados pelas suas propostas, os líderes judaicos buscam, ansiosamente, um pretexto para acusá-lo e levá-lo diante do tribunal.

A principal questão dos fariseus era a armadilha sobre à obrigação ou não de pagar os tributos ao imperador de Roma. Se Jesus fosse a favor, seria acusado de colaboração e usurpação com os romanos no poder; se Jesus se pronunciasse contra o pagamento do imposto, seria acusado de revolucionário, inimigo da ordem romana.

Então, Jesus resolve a questão pedindo uma moeda do imposto, na qual estava cunhada a imagem de César. Por isso, concluiu: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”.

Provavelmente, Jesus sugere ao homem a não abster-se das suas obrigações para com a sociedade, sendo um cidadão exemplar. Isto quer dizer “dar a César o que é de César”. No entanto, deve também reconhecer Deus como seu único Senhor, porque no seu coração ele adora a Deus, que o criou à sua imagem e semelhança».

(Reflexão dos Padres Dehonianos para o XXIX Domingo do Tempo Comum – A)

Fonte: Site da Rádio Vaticano

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

PAPA ANUNCIA O SÍNODO PARA A PAN-AMAZÔNIA


Cidade do Vaticano (RV) – Antes de rezar a oração mariana do Angelus, o Papa fez neste domingo (15/10) um anúncio surpreendente, que diz respeito de perto à nossa realidade. Após saudar todos os peregrinos e delegações oficiais de Brasil, França, Itália, México, Ordem de Malta e Espanha, países de origem dos santos recém-canonizados, Francisco disse:
“Atendendo o desejo de algumas Conferências Episcopais da América Latina, assim como ouvindo a voz de muitos pastores e fiéis de várias partes do mundo, decidi convocar uma Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-amazônicaO Sínodo será em Roma, em outubro de 2019. O objetivo principal desta convocação é identificar novos caminhos para a evangelização daquela porção do Povo de Deus, especialmente dos indígenas, frequentemente esquecidos e sem perspectivas de um futuro sereno, também por causa da crise da Floresta Amazônica, pulmão de capital importância para nosso planeta. Que os novos Santos intercedam por este evento eclesial para que, no respeito da beleza da Criação, todos os povos da terra louvem a Deus, Senhor do universo, e por Ele iluminados, percorram caminhos de justiça e de paz”.
Há vários meses, tem-se cogitado a realização de um encontro do Papa no Vaticano com os bispos de toda a região (9 países compõem a Pan-Amazônia) para avaliar os desafios e buscar respostas comuns para seus mais de 30 milhões de habitantes.
Em maio de 2017, o Cardeal Cláudio Hummes, Presidente da REPAM, Rede Eclesial Pan-amazônica, entrevistado pela RV, ressaltou a importância de dois aspectos fundamentais: “o propriamente missionário e evangelizador naquela região, e a questão ecológica: a importância da floresta Amazônica e a ameaça que ela está sofrendo de destruição, de degradação, de desmatamento, etc.”.
A REPAM trabalha em sintonia com a Santa Sé, Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Secretariado da América Latina e Caribe de Caritas (SELACC) e Confederação Latino-americana e Caribenha de Religiosos e Religiosas (CLAR).
Fonte: Site da Rádio Vaticano

O BRASIL TEM 30 NOVOS SANTOS: PAPA CANONIZA MÁRTIRES DE CUNHAÚ E URUAÇU


Cidade do Vaticano (RV) – A Igreja tem 35 novos Santos, e entre eles, 30 brasileiros. Em cerimônia presidida pelo Papa Francisco na manhã deste domingo (15/10) na Praça São Pedro, foram canonizados os mártires de Cunhaú e Uruaçu, os Protomártires do México – considerados os primeiros mártires do continente americano - além do sacerdote espanhol Faustino Míguez, fundador do Instituto Calasanzio, Filhas da Divina Pastora, e do Frade Menor Capuchinho italiano Angelo d’Acri.
Após ser cantado o Veni Creator, o Prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, acompanhado pelos Postuladores das Causas, dirigiu-se até o Santo Padre pedindo para que se procedesse à canonização dos Beatos, com a leitura de seus nomes.
A seguir, foi lida uma breve biografia dos novos Santos e entoada a Ladainha de todos os Santos, pedindo que por meio da Virgem Maria e de todos os Santos seja sustentado o ato que está para ser cumprido. Por fim, o Santo Padre leu a fórmula de canonização.
Homilia
Se se perde o amor de vista, “a vida cristã torna-se estéril, torna-se um corpo sem alma, uma moral impossível, um conjunto de princípios e leis a serem respeitadas sem um porquê”.
Inspirando-se no Evangelho de Mateus proposto pela Liturgia do dia, o Papa recorda em sua homilia que ”o Reino de Deus é comparável a uma Festa de Núpcias”. Nós, “somos os amados, os convidados” para estas núpcias, mas “o convite pode ser recusado”. Neste sentido, somos chamados a “renovar a cada dia a opção de Deus”, vivendo segundo o amor verdadeiro, superando a resignação e os caprichos de nosso eu”.
Nós somos os convidados
Francisco inicia sua reflexão explicando que o protagonista da festa de núpcias “é o filho do rei, o noivo, no qual facilmente se vislumbra Jesus”. Mas na parábola, não se fala da noiva, “mas de muitos convidados, desejados e esperados: são aqueles que trazem as vestes nupciais:
“Tais convidados somos nós, todos nós, porque o Senhor deseja «celebrar as bodas» com cada um de nós. As núpcias inauguram uma comunhão total de vida: é o que Deus deseja ter com cada um de nós. Por isso o nosso relacionamento com Ele não se pode limitar ao dos devotados súditos com o rei, ao dos servos fiéis com o patrão ou ao dos alunos diligentes com o mestre, mas é, antes de tudo, o relacionamento da noiva amada com o noivo”.
Vida cristã é uma história de amor com Deus
Em outras palavras – explica Francisco – o Senhor “não se contenta com o nosso bom cumprimento dos deveres e a observância de suas leis, mas quer uma verdadeira comunhão de vida conosco, uma relação feita de diálogo, confiança e amor”:
“Esta é a vida cristã, uma história de amor com Deus, na qual quem toma gratuitamente a iniciativa é o Senhor e nenhum de nós pode gloriar-se de ter a exclusividade do convite: ninguém é privilegiado relativamente aos outros, mas cada um é privilegiado diante de Deus. Deste amor gratuito, terno e privilegiado, nasce e renasce incessantemente a vida cristã”.
Francisco pergunta porém, se em nosso dia-a-dia nos recordamos de dizer “ao menos uma vez”, “Senhor, vos amo. Vós sois a minha vida”:
“Com efeito, se se perde de vista o amor, a vida cristã torna-se estéril, torna-se um corpo sem alma, uma moral impossível, um conjunto de princípios e leis a respeitar sem um porquê. Ao contrário, o Deus da vida espera uma resposta de vida, o Senhor do amor espera uma resposta de amor”.
Reavivar a memória do primeiro amor
O Papa alerta para o perigo “de uma vida cristã rotineira, onde nos contentamos com a «normalidade», sem zelo nem entusiasmo e com a memória curta”.
Neste sentido, somos chamados a reavivar a memória do primeiro amor: “somos os amados, os convidados para as núpcias, e a nossa vida é um dom, sendo-nos dada em cada dia a magnífica oportunidade de responder ao convite”.
A recusa do convite
Mas este convite pode ser recusado. O Evangelho – observa o Papa – relata que muitos convidados disseram não, pois “estavam presos aos próprios interesses”, “ao seu campo, ao seu negócio”.
A palavra “seu” – frisa Francisco – “é a chave para entender o motivo da recusa”. Nos afastamos do amor, “não por malvadez”, mas porque se prefere “as seguranças, a autoafirmação, as comodidades”:
“Então reclinamo-nos nas poltronas dos lucros, dos prazeres, de qualquer passatempo que nos faça estar um pouco alegres. Mas deste modo envelhece-se depressa e mal, porque se envelhece dentro: quando o coração não se dilata, fecha-se, envelhece. E quando tudo fica dependente do próprio eu – daquilo com que concordo, daquilo que me serve, daquilo que pretendo –, tornamo-nos rígidos e maus, reagimos maltratando por nada, como os convidados do Evangelho que chegam ao ponto de insultar e até matar aqueles que levaram o convite, apenas porque os incomodavam”.
Deus é o oposto do egoísmo
“Deus é o oposto do egoísmo, da autorreferencialidade”, pois diante de nossas contínuas recusas e fechamentos, “não adia a festa. Não se resigna, mas continua a convidar”:
“Vendo os «nãos», não fecha a porta, mas inclui ainda mais. Às injustiças sofridas, Deus responde com um amor maior. Nós muitas vezes, quando somos feridos por injustiças e recusas, incubamos ressentimento e rancor. Ao contrário Deus, ao mesmo tempo que sofre com os nossos «nãos», continua a relançar, prossegue na preparação do bem mesmo para quem faz o mal. Porque assim faz o amor; porque só assim se vence o mal”.
Hoje – portanto – “este Deus que não perde jamais a esperança, nos compromete a fazer como ele, a viver segundo o amor verdadeiro, a superar a resignação e os caprichos de nosso “eu” suscetível e preguiçoso".
As vestes dos convidados
O Papa destaca então, um último aspecto do Evangelho do dia: “as vestes dos convidados, que são indispensáveis”. Ou seja, não basta responder ao convite dizendo sim e basta, “mas é preciso vestir” “o hábito do amor vivido cada dia”, porque “não se pode dizer “Senhor, Senhor”, sem viver e praticar a vontade de Deus. Precisamos nos revestir a cada dia do seu amor, de renovar a cada dia a opção de Deus”:
“Os Santos canonizados hoje, sobretudo os numerosos Mártires, indicam-nos esta estrada. Eles não disseram «sim» ao amor com palavras e por um certo tempo, mas com a vida e até ao fim. O seu hábito diário foi o amor de Jesus, aquele amor louco que nos amou até ao fim, que deixou o seu perdão e as suas vestes a quem O crucificava. Também nós recebemos no Batismo a veste branca, o vestido nupcial para Deus.”
Perdão do Senhor, passo decisivo para entrar na sala das núpcias
Que “peçamos a Ele, pela intercessão destes nossos irmãos e irmãs santos, a graça de optar por trazer cada dia esta veste e de a manter branca”, o que é possível, “antes de mais nada, indo sem medo receber o perdão do Senhor, o passo decisivo para entrar na sala das núpcias e celebrar a festa do amor com Ele”.
Segundo a Sala de Imprensa da Santa Sé, 35 mil fiéis participaram da celebração. (JE)
Fonte: Site da Rádio Vaticano

sábado, 14 de outubro de 2017

REFLEXÃO PARA O 28º DOMINGO DO TEMPO COMUM - BANQUETE NUPCIAL DO CORDEIRO

Cidade do Vaticano (RV) - «Deus, Rei por excelência, organiza a festa de casamento de seu Filho Jesus com a Humanidade, que apesar de ter perdido a beleza original por causa das guerras, das injustiças cometidas, das lágrimas amargas que provocaram em tantas pessoas, continua a ser muito amada por seu noivo.

Por ocasião das núpcias, o Pai oferece um grande banquete comemorativo.

Ele envia os convites através de pessoas capacitadas para isso: são os Profetas do Antigo Testamento, os Apóstolos do Novo Testamento e aqueles homens e mulheres que recebem essa missão.

Os homens do mundo inteiro, sem distinção, são os convidados. Os ricos e os acomodados na religião dizem não porque possuem outros “compromissos inadiáveis”; os pobres e os pecadores respondem sim, não porque não tenham compromissos, mas porque sabem que esse convite de Deus é gratuito.

Essas respostas deveriam provocar em nós a abertura de nossas comunidades a qualquer tipo de pessoa, especialmente aos que são rejeitados.

Podemos aprender dessa parábola que o Reino de Deus não fracassa por causa da recusa das elites em construir uma sociedade justa e fraterna. Os convivas que são arrancados da festa e colocados na rua são aqueles que não estão com a roupa da justiça, ou seja, revestidos com ações de justiça.

Como anda o meu guarda-roupa espiritual? Quais as obras de justiça que tenho praticado? Como andam minhas atitudes de afeto? Voltadas para os demais, descentralizadas de minha pessoa ou sendo compensação afetiva de uma pseudo caridade?

Nenhum de nós é perfeito, é santo. Quanto mais nos aproximamos de Deus, de Sua luz, mais enxergamos nossos limites e defeitos.

Essa foi a experiência de grandes santos, de muitos místicos, que – justamente por causa desta proximidade com o divino – se sentiam grandes pecadores!

Por outro lado, se a humildade nos leva a enxergar nossas qualidades e dons, ela também nos leva a atribuí-las à generosidade de Deus. Tudo é dom! Tudo é bondade do Senhor!

Esses dons, esses atributos fazem parte do convite que Deus nos faz para o banquete das bodas eternas.

Só aceitam o convite de Deus aqueles que estão em sintonia com o Reino de Justiça, de Amor e de Paz. Essas pessoas sempre estarão vestidas adequadamente porque, naturalmente, praticam obras de justiça. A qualquer hora podem ingressar no recinto do banquete, não importa o momento da vida em que são chamadas!

Estejamos preparados para o banquete nupcial do Cordeiro! Será sempre o Amor aquele que nos vestirá adequadamente para as núpcias»!

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XXVIII Domingo do Tempo Comum – A)

Fonte: Site da Rádio Vaticano

sábado, 7 de outubro de 2017

REFLEXÃO PARA O 27º DOMINGO DO TEMPO COMUM - "PRODUZIR BONS FRUTOS, COMO A JUSTIÇA E OBRAS DE CARIDADE"

Cidade do Vaticano (RV) - «O senhor investiu de modo extraordinário na vinha. Na época da colheita ele deseja ver os bons frutos, mas nada encontra. Sua decepção é grande! Ele, percebendo que nada adiantou, derruba a proteção e a torna pasto. Ele havia dado o melhor: melhor cepa, melhor terreno, melhor sol, tudo do melhor.
 

A primeira leitura nos fala que Deus é o senhor e a videira são os israelitas. Tudo de bom foi investido neles, concluindo com a encarnação do Verbo. Ele colheu infidelidade, pessoas exploradas e oprimidas, mentiras, derramamento de sangue, uma liturgia formal e estéril, sem a adesão interior do coração.

O Evangelho nos relata a história de outra vinha, só que desta vez o desacerto não foi causado pela vinha, mas pelos agricultores.

Do mesmo modo, enquanto a vinha simboliza o Povo de Deus, os agricultores simbolizam os chefes religiosos.

Uma novidade: será o cuidado dos agricultores que fará com que a vinha produza boas uvas. Do mesmo modo, será a dedicação dos chefes religiosos de Israel que fará com que o Povo de Deus dê frutos.

O último versículo da primeira leitura nos diz quais os frutos esperados: justiça e obras de bondade.
Deus enviou, no momento certo, profetas que colheriam os frutos da videira, mas os agricultores os espancaram, apedrejaram e mataram. Finalmente o vinhateiro, o dono da vinha, enviou seu filho, mas os agricultores o mataram para poderem se apoderar da vinha.

Jesus, então, pergunta a seus ouvintes qual deverá ser a reação do dono da vinha. Eles respondem que deveria mandar matar os homicidas de modo violento e passar a vinha a outros encarregados.

Contudo, Jesus não caminha por essas sendas, mas leva seu auditório a fazer outro tipo de reflexão.

Jesus quer que seus ouvintes percebam que Deus é diferente e que sua reação será apenas passar a vinha para outro grupo de pessoas.

Jesus está falando da  missão do Povo de Israel que deveria ter assumido a proclamação do Reino e que agora tem sua missão passada para os pagãos.

Assim, também nós recebemos no batismo a missão de levar o Evangelho, de proclamar o Reino, de cuidar da vinha do Senhor. Se não o fizermos, não teremos respondido à confiança depositada em nós pelo Senhor. A vergonha será nossa por não termos respondido à altura a dignidade à qual fomos chamados e a missão, que não pode parar, passará para outros.

Não sejamos a vinha que não deu fruto e nem os agricultores que não cuidaram dela, mas forneçamos frutos excelentes e quando o Senhor nos pedir, apresentemos a parcela da Igreja a nós confiada com a beleza e com os frutos que o Senhor busca.

Essa parcela da Igreja é nossa família, nosso local de trabalho, os ambientes que frequentamos, ou seja, a parcela do mundo onde transitamos.

Recebemos a luz – a vela acesa – no dia de nosso batismo exatamente para isso, para iluminar nosso mundo com a luz de Cristo, com a justiça social, com a fidelidade a Deus e com o amor aos menos favorecidos».

(Reflexão do Padre Cesar Augusto dos Santos para o XXVII Domingo do Tempo Comum – A)

Fonte: Site da Rádio Vaticano

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

PAPA FRANCISCO CANONIZARÁ NOVOS SANTOS PARA O BRASIL

Foi confirmado pelo Vaticano que o Papa Francisco canonizará os 30 "mártires do Rio Grande do Norte" no dia 15 de outubro. A cerimônia será realizada na Praça São Pedro e começará às 10h15 (6h15 no horário de Brasília).

Durante a missa, o Pontífice declarará santos os beatos Padres Ambrósio Francisco Ferro e André de Soveral, juntamente com Mateus Moreira e seus 27 companheiros, mortos no ano de 1645, em ataques ocorridos em julho e outubro daquele ano. Todos foram assassinados por holandeses nos chamados “Massacres de Cunhaú e Uruaçu”, que aconteceram nas atuais cidades de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante, ambas no Rio Grande do Norte.

A notícia da canonização já havia sido anunciada no dia 3 de abril deste ano pelo Papa. Agora, há a confirmação da data. A história do grupo é contada no livro "Beato Mateus Moreira e seus Companheiros Mártires", do Monsenhor Francisco de Assis Pereira.

Nele, o autor relata que no dia 16 de julho de 1645, na então cidade de Cunhaú (Canguaretama), 69 pessoas foram assassinadas durante uma missa celebrada pelo padre André de Soveral. Já no dia 3 de outubro daquele mesmo ano, outro grupo de católicos foi assassinado durante uma missa em Natal, na capital do estado. De lá, o sacerdote Ambrósio Francisco Ferro foi levado para a cidade de Uruaçu (São Gonçalo do Amarante) e assassinado junto a outros 80 fiéis.


Novos Santos do Brasil

De acordo com Mons. Pereira, todos foram mortos porque os holandeses não aceitavam a prática do catolicismo nas áreas por eles dominadas. Ainda segundo o relato do autor da obra, um dos camponeses mortos, chamado de Mateus Moreira, repetia a frase "Louvado seja o Santíssimo Sacramento" antes de ter seu coração arrancado pelas costas.

Além de Moreira, os 27 leigos que serão canonizados são:

Antônio Vilela Cid, Antonio Vilela e sua filha (identificada apenas como uma criança do sexo feminino), Estêvão Machado de Miranda e duas filhas (também não identificadas por nome, mas uma delas tinha apenas alguns meses), Manoel Rodrigues de Moura e sua esposa (também não identificada por nome), João Lostau Navarro, José do Porto, Francisco de Bastos, Diogo Pereira, Vicente de Souza Pereira, Francisco Mendes Pereira, João da Silveira, Simão Correia, João Martins e seus sete companheiros (identificados apenas como um grupo de jovens que se recusaram a lutar pela Holanda contra Portugal), a filha de Francisco Dias - apesar do nome de Francisco não estar entre as vítimas é provável que ele tenha morrido junto à filha, identificada apenas como uma criança -, Antônio Baracho e Domingos de Carvalho.

As causas das mortes dos mártires foram diversas, sendo alguns assassinados por espadas, outros por espancamento e mutilações e alguns tendo sido queimados vivos.

Para que sejam canonizados, eles não necessitaram nenhum milagre, apenas o parecer positivo dos membros da Congregação para as Causas dos Santos, que reiterou o assassinato por "ódio à fé".

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim

MISSA EM AÇÃO DE GRAÇAS PELA EREÇÃO CANÔNICA DO CARMELO DESCALÇO SÃO JOSÉ

Na próxima semana o Brasil irá festejar o dia de sua Padroeira, Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Comemorações que se tornam ainda mais especiais pelos 300 anos de aparição da imagem da santa.

Mas o ano também será especial para as Irmãs Carmelitas da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim. No dia 15 de outubro, nosso Bispo Diocesano Dom Dario Campos presidirá a celebração em ação de graças pela Ereção Canônica do Carmelo Descalço São José.

A ereção canônica é o ato no qual uma autoridade eclesiástica - geralmente o bispo, a conferência episcopal ou o próprio Papa - reconhece e aprova os estatutos de uma determinada instituição religiosa, como por exemplo uma diocese, uma paróquia ou um instituto de vida consagrada.

Além de Dom Dario Campos, o Frei Geraldo Afonso, Provincial da Ordem Carmelita Descalça, irá participar e concelebrar a celebração, juntamente com demais Presbíteros da Diocese.

As Monjas do Carmelo convidam toda a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim para partilharem deste momento de intensa felicidade, a partir das 8h, na capela do mosteiro.

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim



terça-feira, 3 de outubro de 2017

CONFRATERNIZAÇÃO DOS SECRETÁRIOS E SECRETÁRIAS DAS PARÓQUIAS DA DIOCESE DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM

Na última sexta-feira, 29 de setembro de 2017, a Cúria Diocesana se encontrou fechada. Junto a ela, dezenas de Paróquias também não tiveram expediente. E o motivo foi a reunião que aconteceu no litoral de nossa Diocese.

No dia 29/9/2017, a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim promoveu uma confraternização entre as secretárias e secretários das paróquias. O encontro aconteceu no salão da Comunidade Eclesial de Base "Santo Antônio" da Paróquia Santíssima Trindade, cidade de Marataízes.

Recepcionados pelo pároco daquela paróquia, Padre Josimar de Azevedo Pirovani, o encontro teve também a participação do Bispo Diocesano Dom Frei Dario Campos, OFM. O bispo diocesano deu boas-vindas aos presentes, ressaltou a importância desse momento de descontração e repetiu a frase já dita em outras oportunidades, no qual “as secretárias e os secretários são os rostos da Igreja, presentes no dia a dia das comunidades”.


 Oração, lazer e união

Ao longo do dia, os funcionários das diversas paróquias da Diocese de Cachoeiro puderam conversar, interagir e discutir assuntos que não estavam ligados ao serviço que desempenham na Igreja. Era um momento puramente de lazer.

A programação da confraternização começou com uma oração inicial, louvores, e leitura da Palavra de Deus. Em seguida todos desfrutaram do café da manhã preparado pela Comunidade da Paróquia acolhedora, inclusive Dom Dario e Padre Josimar.

O dia reservou ainda um grande almoço coletivo, a realização de sorteios e também de um bingo, descontraindo o ambiente e ajudando na interação entre os antigos funcionários e os rostos novos que participavam de sua primeira confraternização.

Aproximadamente 50 pessoas participaram da Confraternização dos Secretários e Secretárias da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim este ano.

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim






segunda-feira, 2 de outubro de 2017

FREI EVANDRO RETORNA À CASA PATERNA...

A Província Santa Rita de Cássia da Ordem dos Agostinianos Recoletos comunicou, com pesar, na manhã deste dia 2 de outubro de 2017, o falecimento do Frei Evandro Antônio Ferreira da Silva, O.A.R. ocorrido às 10h30, no Hospital São Vicente, na cidade do Rio de Janeiro (RJ), cidade que trabalhava como religioso na Paróquia São Januário e Santo Agostinho.

O corpo de Frei Evandro é velado da Igreja de São Januário e Santo Agostinho e no dia 3 de outubro de 2017 (terça-feira) será transladado para a cidade de Ribeirão Preto (SP) e será sepultado no Cemitério Bom Pastor.

A Paróquia Nossa Senhora da Consolação é solidária nesse momento com toda a Família Agostiniana Recoleta.

EM SINTONIA COM OS 300 ANOS DE APARECIDA, BAIRRO TEIXEIRA LEITE FAZ FESTA

Em sintonia com a Festa dos 300 anos de encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida no Rio Paraíba, na cidade de Aparecida, estado de São Paulo, a Comunidade Eclesial de Base dedicada à Rainha e Padroeira do Brasil no último domingo, 1º de outubro de 2017, início do mês missionário, após anos de bom combate celebrou a Eucaristia num tom de alegria, num tom de festa, num tom dedicado à Mãe Aparecida, rendendo graças em mais essa etapa da quase finalização do templo celebrativo.

Em Eucaristia presida pelo pároco Frei Silvestre Brunoro, O.A.R. toda a comunidade se fez presente para honrar a Mãe de Jesus e, também, acolher o Filho em seu novo tabernáculo com a bênção própria para o novo tabernáculo que acolherá o Santíssimo Sacramento.

Parabéns a toda Comunidade Eclesial de Base "Nossa Senhora Aparecida" do Bairro Teixeira Leite.

Agradecemos ao profissional/fotógrafo André Fachetti pelo registro desse belo momento dessa comunidade.