sábado, 28 de abril de 2018

33 ANOS DO MARTÍRIO DE IRMÃ CLEUSA, M.A.R.

Irmã Cleusa (nome completo: Cleusa Carolina Rody Coelho), mártir da justiça e da paz, missionária agostiniana recoleta, é lembrada nos 33 anos de ser martírio.


No dia 28 de abril a Igreja Católica no Brasil, mais especialmente, a Igreja presente na Prelazia de Lábrea–Amazonas e da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim recordam os 33 anos do martírio de Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho, pertencente à Congregação das Missionárias Agostinianas Recoletas (MAR).



Conheça Irmã Cleusa

 cleusa01 400

Cleusa Carolina Rody Coelho, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo, aos 12 de novembro de 1933, filha de Jair Moreira Coelho e Francisca Rody Coelho. Foi batizada aos 07 de julho de 1935, em Barra do Itapemirim, na Paróquia Nossa Senhora do Amparo.

Ainda na época de preparação para participar da Eucaristia, iniciou seus contados com os Frades Agostinianos Recoletosque trabalhavam na Paróquia de São Pedro, em Cachoeiro de Itapemirim.

Estudou no Colégio João Bley, no Município de Itapemirim, onde realizou o curso primário e depois estudou no Colégio Estadual Muniz Freire – Liceu, em Cachoeiro de Itapemirim, local que recebeu a medalha de ouro por ser a melhor aluna, por dois anos seguidos.

Por ter sido considerada a melhor aluna de toda escola no curso de Magistério, recebeu do Governo do Estado, como prêmio, o direito de exercer o trabalho de Professora na escola que escolhesse, sem necessitar entrar em concurso de ingresso e remoção. Cleusa, nesse exato momento, escolheu deixar tudo e ingressar na vida religiosa

cleusa02 400

Cleusa para ingressar na congregação deveria ser crismada, fato ocorrido aos 25 de agosto de 1951, em Cachoeiro de Itapemirim, por D. Frei José Alvarez Mácua, oar, primeiro Bispo Prelado de Lábrea, que estava na cidade em visita aos irmãos religiosos da Ordem Agostiniano-Recoleta.

No dia 04 de fevereiro de 1952 ingressou na Congregação das Missionárias Agostinianas Recoletas, na primeira casa da congregação localizada na Ilha das Flores, no Estado Rio de Janeiro.

Recebeu o hábito religioso no dia 02 de outubro de 1952 e adotou o nome religioso de Sor Maria Ângelis Coelho de São José. Emitiu seus primeiros votos religiosos em 03 de outubro de 1953.

Esteve em missão nos seguintes locais: Lábrea – Amazonas; Colatina – Espírito Santo; Vitória – Espírito Santo; Manaus – Amazonas.

cleusa03 416

No dia 28 de abril de 1985, em defesa da terra e da paz indígena, Irmã Cleusa, foi assassinada, às margens do Rio Paciá, na Prelazia de Lábrea – Amazonas.

Portanto, dedicou 32 anos de sua vida missionária ao serviço dos mais empobrecidos: os hansenianos, os presidiários, os cegos, os menores de rua, os índios, etc.

A exumação de seu corpo deu-se no dia 23 de maio de 1991, os restos mortais foram depositados na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Lábrea - Amazonas. Os ossos do seu braço direito, decepado na hora do crime, estão, desde o dia 02 de junho de 1991, depositados na Catedral Metropolitana de Vitória, quando então foi iniciado o processo de sua beatificação, cujo encerramento se deu na Arquidiocese de Vitória, aos 25 de abril de 1993.

cleusa04 315

O processo, atualmente, encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano.

 Fonte: Blog da Paróquia Nossa Senhora da Consolação
Edição para este site: Frei Mason, oar

REFLEXÃO PARA O 5º DOMINGO DA PÁSCOA

Padre Cesar Augusto - Cidade do Vaticano
“Permanecer unidos à videira”
A liturgia deste domingo se refere ao crescimento da Igreja e, naturalmente, às tensões que se verificam em qualquer relacionamento humano.
A primeira leitura, tirada dos Atos dos Apóstolos, se refere a Paulo, a seu trabalho e à desconfiança que a Comunidade tinha em relação ao antigo perseguidor. A seu favor surge Barnabé que o apresenta aos Apóstolos e salienta suas qualidades de conhecedor da Sagrada Escritura e de ter dito sim ao chamado de Jesus no caminho de Damasco, de ter aderido totalmente ao Senhor e de se ter tornado o grande pregador do Evangelho.
Paulo vive plenamente o encontro com Jesus. Ele precisou e teve o apoio de um de seus companheiros na fé – Barnabé – e também da Comunidade.
O trecho da 1ª Carta de João, a segunda leitura na liturgia deste domingo, revela que Paulo estava totalmente imbuído do Espírito do Senhor, por isso suas ações eram frutos do amor que o Pai havia colocado nele.

Jesus é a verdadeira Videira

O Evangelho de João nos fala da videira que é Jesus e do Agricultor que é o Pai. Jesus é a verdadeira Videira porque só Ele produz os frutos desejados pelo Pai, ou seja, a justiça, a retidão e o amor. O Pai é o agricultor porque cuida de sua videira para que ela dê os bons frutos que Ele deseja. Nesse trabalho de cuidar da videira, o Pai a poda. Ele o faz para que ela dê frutos excelentes e abundantes. A poda é um reforço e não um desejo de ver a videira sofrer. Ela não é castigo, provação e sim graça.
O texto evangélico nos fala em permanecer unido à videira. Ora, somos os ramos e permanecer unidos significa estar plenos de amor, unidos ao Amado. Será essa união que nos possibilitará dar frutos.
O batismo nos inseriu no tronco. Por ele nos tornamos membros da videira, seus ramos. Em nós passou a correr a seiva da graça de Deus, a força do Espírito Santo, a Vida!
Paulo passou de perseguidor a um dos ramos enxertados na videira que é o Corpo Místico de Cristo e que se deixou podar sempre que necessário. Ele se tornou um dos alicerces da Igreja, uma de suas grandes colunas.

A graça recebida não foi em vão!

Cada um tem sua vida, sua vocação, sua história. Vivamos a nossa, conscientes de que a graça nos é dada e de que o importante é nos abrirmos à ação de Deus, e não quem somos.
Lembremo-nos de Paulo, o convertido e de Maria, a cheia de graça, ambos unidos à verdadeira Videira, Jesus Cristo.

Fonte: Vatican News

sexta-feira, 27 de abril de 2018

RÁDIO DIOCESANA COMEMORA 25 ANOS E MIGRAÇÃO PARA FM

A Diocese de Cachoeiro de Itapemirim apresentou, nessa quarta-feira (25), a nova Rádio Diocesana FM. O encontro contou com a presença de cerca de 200 pessoas, entre autoridades públicas, empresários e sociedade civil da região Sul do Estado para celebrar os 25 anos da emissora, que é referência em comunicação radiofônica.

O jantar marcou o lançamento da nova Rádio Diocesana, que agora opera na frequência 95,7 FM. Depois de quase três décadas comunicando na frequência AM, a Fundação Santa Teresinha, mantenedora da emissora, decidiu ampliar a área de abrangência da rádio. Para isso, a migração para FM foi a melhor alternativa.

“Agora nós já estamos chegando lá no Caparaó. Nós, como fundação, ficamos muito gratos e felizes por podermos alcançar mais pessoas e mais corações”, afirmou o presidente da Fundação Santa Teresinha, Pe. Marconi José de Andrade.


Evangelho ainda mais longe

Alcance e qualidade garantidos por investimento superior a meio milhão de reais em equipamentos, parte deles com tecnologia americana. Atualmente, a rádio está abrangendo 31 municípios do Sul do Espírito Santo e ainda regiões do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Agora, a Rádio Diocesana se tornou uma das emissoras capixabas com maior área de cobertura, alcançando mais de 100 mil pessoas por minuto na região.

“O diferencial, nesse momento, é a qualidade dessa transmissão. Posicionamos a nossa antena para o interior do estado, as outras antenas aqui de Cachoeiro estão voltadas para a cidade”, é o que destaca o diretor comercial da Rádio Diocesana, Pe. Gelson de Souza. 

Canal de comunicação que faz parte do dia a dia da população do sul do estado, a Rádio Diocesana mantém a sua essência, que é evangelizar divertindo, informando e educando os ouvintes.

“A muito tempo nós vínhamos trabalhando para essa transição. O objetivo da rádio na nossa diocese é fazer com que o evangelho chegue ainda mais longe e a FM nos proporciona isso”, ressaltou o Bispo Diocesano, Dom Dario Campos.


Informações da equipe de jornalismo da Rádio Diocesana

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim