sábado, 31 de maio de 2014

1º DIA DA TREZENA DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA OU LISBOA

Súplica (para todos os dias)

Meu querido Santo Antônio, Santo dos mais carinhosos, o vosso ardente amor de Deus, as vossas sublimes virtudes e grande caridade para com o próximo vos mereceram durante a vida o poder de fazer milagres espantosos. Nada vos era impossível senão deixar de sentir compaixão pelos que necessitavam da vossa eficaz intercessão. A vós recorremos e vos imploramos que nos obtenhais a graça especial que neste momento pedimos. Ó bondoso e santo taumaturgo, cujo coração estava sempre cheio de simpatia pelos homens, segredai as nossas preces ao Menino Jesus que tanto gostava de repousar nos vossos braços. Uma palavra vossa nos obterá as mercês que pedimos.


1º dia :: 31/5 – Santo Antônio, mestre do Evangelho
Sinal da cruz
Palavra de Deus: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus”.
Palavra do Santo: “São os pobres, os simples, os humildes, que têm fome e sede da Palavra da Vida”.
Oração: Senhor, a vossa Palavra é o alimento de nosso espírito e a luz em nosso caminho. Abri nosso coração para acolhê-la, nossa mente para entendê-la e motivai nossa vontade para praticá-la. Por intercessão de Santo Antônio, mestre do Evangelho, fazei com que consigamos orientar nossa vida pessoal, familiar e comunitária com a verdade libertadora de vossa Palavra. Amém!
- Pai-nosso… Ave-maria… Glória ao Pai…

REFLEXÃO PARA A SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR


Cidade do Vaticano (RV) - Celebrar a Ascensão de Jesus é celebrar seu modo novo de estar conosco, do Emanuel, Deus Conosco, manifestar-se em nosso meio.

Certamente esse modo novo do Senhor se manifestar entre os homens passa pela Comunidade, por suas atitudes que dão continuidade á missão do Senhor e que asseguram a continuidade da construção do Reino de Justiça e de Paz.

O Livro dos Atos dos Apóstolos, do qual é tirada a primeira leitura da solenidade de hoje, nos mostra Jesus dizendo aos seus discípulos que eles receberão o Espírito Santo e que Este os tornará suas testemunhas no mundo inteiro.

O Espírito que os discípulos receberão é o mesmo que esteve presente em Jesus. Os anjos que aparecem após a “subida” de Jesus ao Céu dizem aos discípulos para não ficarem de braços cruzados, mas agirem, isto é, continuarem a missão do Senhor. Os anjos dizem aos discípulos que Jesus vai voltar. Isso nos recorda a parábola contada pelo Senhor em que o patrão quando volta de viagem quer saber de seus servos o que fizeram, qual o produto do trabalho. Os anjos nos recordam a necessidade de deixar de ficar olhando para o céu e colocar mãos à obra, trabalhar!

O Evangelho de Mateus nos fala que o poder que Jesus recebeu do Pai e foi plenificado após sua ressurreição, é dado à Comunidade para que “Vá e faça discípulos meus todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a observar tudo o que lhes ordenei!” 

Batismo e catequese! Batismo é a consagração, a configuração a Jesus Cristo, o Ungido e a Catequese é a implementação da Justiça. Logo, deveremos levar as pessoas a se configurarem ao Homem Novo, de acordo com o desejo do Pai e, depois, após conscientizá-los, levá-los a praticar a justiça e as bem-aventuranças. E Mateus termina citando a certeza da presença eterna de Jesus ao nosso lado: “ Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até o fim do mundo!”

A Ascensão de Jesus é a transformação da presença do Emanuel, do Deus Conosco. Sua presença é manifestada não através de uma figura visível, a de Jesus, mas através da ação libertadora praticada pelos membros da Comunidade. 

Quando chegar o final dos tempos, a Parusia, veremos a “re-velação” do Senhor. Veremos que atrás de cada atitude cristã estava o Redentor – Cristo, o Autor de todo ato de bondade – o Pai, e nos inspirando, o Espírito de Amor. 

Pe. César Augusto dos Santos SJ

Fonte: Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/05/31/reflex%C3%A3o_para_a_ascens%C3%A3o_do_senhor_/bra-803285 do site da Rádio Vaticano 

MISSA DE VIGÍLIA DE PENTECOSTES


sexta-feira, 30 de maio de 2014

FORMAÇÃO SOBRE A EXORTAÇÃO APOSTÓLICA "EVANGELLI GAUDIUM"

Nesta sexta-feira, 30 de maio, na igreja Catedral de São Pedro Apóstolo, em Cachoeiro de Itapemirim, acontecerá a Formação sobre a Exortação Apostólica Evangelli Gaudium, escrita pelo Papa Francisco, que traduzida do latim significa A Alegria do Evangelho.

A formação terá assessoria do padre João Batista Maroni, do clero diocesano, atualmente, pároco da Paróquia Santo André, no Distrito de Aracuí, cidade de Castelo (ES).

FORMAÇÃO SOBRE A EXORTAÇÃO APOSTÓLICA DO PAPA FRANCISCO - EVANGELLI GAUDIUM

Dia: 30 de maio de 2014

Horário: 19h30 às 21h30

Local: Igreja Catedral de São Pedro Apóstolo, em Cachoeiro de Itapemirim

ESPECIAL PARA O DIA DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS: DE PAULO VI A FRANCISCO


Cidade do Vaticano (RV) – No dia 1° de junho celebra-se o Dia Mundial das Comunicações Sociais que este ano tem como tema a “Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”.

Este dia foi celebrado pela primeira vez em maio de 1967, pelo Papa Paulo VI.

Na época, a mensagem despertava a reflexão para os meios de comunicação mais modernos como a imprensa, o cinema, o rádio e a televisão. 

No texto, o Papa Paulo VI alerta sobre a grandiosidade e a importância desses meios, dizendo: “Quanto maiores, portanto, são o poder e a ambivalente eficácia destes meios de comunicação, tanto mais atento e responsável deve ser o seu uso”. Mensagem essa que continua atual. 

Dando um salto no tempo, vamos ao ano de 2013, onde o Dia Mundial das Comunicações Sociais teve como tema “Redes sociais: portais de verdade e de fé; novos espaços de evangelização”, mensagem escrita pelo Papa Emérito Bento XVI, que traz um tema muito atual e que faz parte da realidade da maioria da população hoje, o meio mais novo de comunicar: a internet.

O ambiente digital não é um mundo paralelo ou puramente virtual, mas faz parte da realidade quotidiana de muitas pessoas, especialmente dos mais jovens. As redes sociais são o fruto da interação humana, mas, por sua vez, dão formas novas às dinâmicas da comunicação que cria relações: por isso uma solícita compreensão por este ambiente é o pré-requisito para uma presença significativa dentro do mesmo”. 

Neste ano, o tema da mensagem proposta pelo Papa Francisco para a sua quadragésima oitava edição, fala sobre a: “Comunicação ao serviço de uma autêntica cultura do encontro”.

Escreve o Santo Padre em sua mensagem: "Não basta “...” simplesmente estar conectados: é necessário que a conexão seja acompanhada pelo encontro verdadeiro”. Ou seja, diante das facilidades que hoje temos em contatar as pessoas através da internet, seja pelo computador, tablet, celular, isso não substitui o encontro pessoal. A importância de manter viva essa cultura do encontro.

A Rádio Vaticano conversou com Frei Gustavo Medella, da ordem Franciscana, da Cidade de São Paulo que trabalha com os meios de comunicação, em especial ele apresenta o programa “Sala Franciscana” na rádio 9 de Julho.

O encontro pessoal não é substituído mesmo diante de toda facilidade que a tecnologia hoje nos oferece. É algo que precisa ser cultivado, diz Frei Gustavo.

Para viver bem a Jornada Mundial das Comunicações, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) lançou um subsídio onde oferece algumas sugestões para a celebração da data:

Para a Santa Missa, pode ser feito um convite aos profissionais de comunicação para que participem de forma ativa da celebração, fazendo as leituras, preces e motivações sobre o tema, na procissão do ofertório podem ser levados instrumentos representando a profissão.

Nas redes sociais e digitais, podem ser criados web cards temáticos, para o facebook e site da paróquia, aproveitar o instagram e publicar fotos das atividades da Pascom e usar a hashtag #DMC2014 (Dia Mundial das Comunicações 2014).

Podem ser organizadas também outras iniciativas como oficinas de comunicação na igreja, entrevistas para rádio, TV ou internet, um momento de confraternização com os profissionais, professores e agentes de comunicação. Fica a dica!

E para encerrar esse especial sobre a Jornada da Comunicação, partilhamos a Oração de ação de graças pela Comunicação do Bem-aventurado Tiago Alberione, fundador da congregação Paulus.

1. Louvado sejas, meu Senhor, pela Imprensa. Ela é alimento da inteligência e luz para o Espírito.

2. Louvado sejas, meu Senhor, por todas as vezes que os livros,revistas e jornais aproximam as pessoas, diminuindo as barreiras do espaço e do tempo.

3. Louvado sejas, meu Senhor, por todas as vezes que as notícias e conhecimentos circulam por toda a Terra, dando novas oportunidades para a divulgação do ensino para a luta contra a ignorância, para a promoção e libertação da pessoa humana.

4. Louvado sejas, meu Senhor, pelos discos e cassetes.Por meio deles, a música penetra e se grava no coração de quem ouve e de quem canta.

5. Louvado sejas, meu Senhor, por todas as vezes que os discos e cassetes se tornam uma extensão da tua voz e que a música nos fala o que as palavras não conseguem dizer.

6. Louvado sejas, meu Senhor, por todas as vezes que as gravações enriquecem o nosso ser, colocando-nos em contato com a realidade viva do mundo do espírito e do mundo em que vivemos, dando oportunidades para as pessoas se tornarem mais conscientes, mais livres, mais participantes.

7. Louvado sejas, meu Senhor, pelo rádio, que caminha nas asas do vento e torna o mundo tão pequeno.

8. Louvado sejas, meu Senhor, por este amigo das pessoas solitárias, por este companheiro do nosso povo, do brasileiro que “não vive sem o rádio”.

9. Louvado sejas, meu Senhor, por todas as vezes que o rádio leva os benefícios de informar, ensinar, educar e divertir todas as camadas de nosso povo, promovendo, assim, maior igualdade entre os homens.

10. Louvado sejas, meu Senhor, pelo cinema, pela televisão, pelos audiovisuais e por todos os novos meios de comunicação que a inteligência humana continua a criar.

11. Louvado sejas, meu Senhor, por todas as vezes que esses meios de comunicação difundem os verdadeiros valores humanos e servem de descanso e lazer, libertando as pessoas do peso das preocupações cotidianas.

12. Louvado sejas, meu Senhor, por todas as vezes que os modernos meios de comunicação se colocam realmente a serviço da pessoa humana e fazem cada homem um ser mais consciente, mais participante do drama, dos problemas e dificuldades de todos os homens, criando mais compreensão mútua e conduzindo ao crescimento de todos.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

PAPA FRANCISCO, PRESIDENTE PALESTINO E ISRAELENSE: ORAÇÃO PELA PAZ, EM 8 DE JUNHO


Cidade do Vaticano (RV) - A Sala de Imprensa da Santa Sé informou no final da tarde desta quinta-feira, 29, que o encontro de oração pela paz, para o qual o Papa Francisco convidou os Presidentes de Israel, Shimon Peres e da Palestina, Mahmoud Abbas, terá lugar na tarde de domingo, 8 de junho, no Vaticano. A data foi aceita pelas duas partes.

O convite para rezar juntos pela paz no Oriente Médio foi feito pelo Santo Padre ao Presidente Palestino, Mahmoud Abbas, após a Missa celebrada na Praça da Manjedoura, em Belém, no domingo 25 de maio e repetido ao Presidente israelense, Shimon Peres, no dia seguinte no encontro realizado na residência presidencial, em Jerusalém. 

No vôo de volta de Tel Aviv, o Papa Francisco havia falado aos jornalistas sobre o significado de sua iniciativa: “Será um encontro de oração. Não será um encontro para fazer uma mediação ou buscar soluções, não! Nos reuniremos para rezar, somente. E depois, cada um volta para sua casa. Mas eu acredito que a oração seja importante, e rezar juntos sem fazer discussões de outro tipo, isto ajuda”.

Falando sobre a inspiração para este encontro, Francisco explicou que “ele era pensado para ser realizado lá, mas existiam tantos problemas logísticos, tantos, pois eles devem considerar o território onde se fazer e não é fácil. Por isto, se pensava a uma reunião....mas no final, saiu este convite, que espero, saia tudo bem”. 

A iniciativa pretende relançar as negociações de paz, a partir da convergência das três religiões monoteístas: cristã, judaica e muçulmana. (JE)

1º/6: CARREATA COM A IMAGEM PEREGRINA DA SAGRADA FAMÍLIA ATÉ A PARÓQUIA NOSSO SENHOR DOS PASSOS

Como é de conhecimento de toda a Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, a imagem peregrina da Sagrada Família, irá percorrer todas as comunidades eclesiais de base da diocese, essa peregrinação é promovida pela Liga Católica Jesus, Maria, José. E essa imagem, no momento, percorre as comunidades da Paróquia Nossa Senhora da Consolação.

No próximo dia 1º de junho, domingo, a Paróquia Nossa Senhora da Consolação irá entregar a imagem peregrina da Sagrada Família à Paróquia Nosso Senhor dos Passos, Bairro Independência, na cidade de Cachoeiro de Itapemirim.

Para isso, se você tem carro, vamos fazer uma bela carreata com saída da Comunidade Eclesial de Base "Sagrada Família", no Bairro Santo Antônio, às 18h, até a igreja/matriz Nosso Senhor dos Passos. Às 19h, acontecerá a Celebração Eucarística.

CARREATA DE ENTREGA DA IMAGEM PEREGRINA DA SAGRADA FAMÍLIA À PARÓQUIA NOSSO SENHOR DOS PASSOS

DIA: 1º DE JUNHO DE 2014
HORÁRIO: 18 HORAS
SAÍDA: CAPELA DA COMUNIDADE SAGRADA FAMÍLIA - BAIRRO SANTO ANTÔNIO
CHEGADA: IGREJA/MATRIZ NOSSO SENHOR DO PASSOS

Você que tem carro, dê carona a quem não tem e deseja participar desse momento de festa.

PAPA VISITARÁ ESTÁDIO OLÍMPICO PELA 1ª VEZ NO DOMINGO, 1º DE JUNHO


Roma (RV) - O Papa Francisco irá visitar o estádio Olímpico de Roma pela primeira vez neste domingo, dia 1º, por ocasião do encontro da Renovação Carismática Católica da Itália, que contará com a participarão cerca de 52 mil pessoas. O vigário substituto da Diocese de Roma, Dom Filippo Iannone, explicou que, “na Argentina, sobretudo em sua juventude, Bergoglio gostava muito de ir aos estádios, sozinho ou com sua família”. Além disso, ele disse acreditar que a presença do Santo Padre no Olímpico “pode representar uma mensagem importante para os torcedores da capital e de toda a Itália”. 

O Olímpico “se tornará um cenáculo a céu aberto”, disse Salvatore Martinez, Presidente da Associação para a Renovação do Espírito, o grupo que organiza o evento, que contará com representantes de mais de cinquenta países. Durante a cerimônia, além do discurso de Francisco, haverá tempo para oração, música e diferentes coreografias. O evento de domingo terá caráter ecumênico, contando com a presença de evangélicos e pentecostais. 

O encontro vai ser retransmitido pela Rádio Vaticano, com comentários em português, a partir das 11h50min, horário de Brasília. (SP)

do site da Rádio Vaticano 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

POUSO ALEGRE (MG) TEM NOVO ARCEBISPO


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco aceitou a renúncia ao governo pastoral da Arquidiocese de Pouso Alegre (MG), apresentada por Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, O.Praem., por limite de idade.

O novo Arcebispo de Pouso Alegre é Dom José Luiz Majella Delgado, C.SS.R., transferindo-o da Diocese de Jataí (GO).

Dom Majella nasceu em 19 de outubro de 1953 em Juiz de Fora (MG) e foi ordenado sacerdote em março de 1981. Estudou Filosofia em Lorena Teologia no Instituto Teológico São Paulo (ITESP)Especializou-se Teologia Litúrgica na Pontifícia Faculdade “Nossa Senhora da Assunção” em São Paulo. Como sacerdote, exerceu inúmeros cargos em várias cidades de São Paulo e Minas Gerais. Em dezembro de 2009 foi nomeado Bispo de Jataí, recebendo a ordenação episcopal em fevereiro de 2010. 

Dentro da CNBB, é Membro do Conselho Permanente e da Comissão Pastoral para a Campanha de Evangelização e Presidente da Comissão para a Pastoral Juvenil da Região Centro-Oeste.

Fonte: Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/05/28/pouso_alegre_(mg)_tem_novo_arcebispo/bra-802896 do site da Rádio Vaticano 

PAZ E ECUMENISMO: NA AUDIÊNCIA, PAPA RECORDA SUA VIAGEM À TERRA SANTA


Cidade do Vaticano (RV) – A viagem à Terra Santa foi o tema da Audiência Geral esta quarta-feira, na Praça S. Pedro.

O Papa Francisco fez uma pausa em suas catequeses sobre os sete dons do Espírito Santo, para falar da recente peregrinação que ele definiu como “um grande dom para a Igreja”.

Depois de agradecer a todas as autoridades eclesiásticas e civis que cooperaram para a realização da visita, de modo especial os franciscanos, o Pontífice recordou a motivação principal que o levou à terra de Jesus: celebrar o 50 anos do encontro entre Paulo VI e o Patriarca Atenágoras, rezando desta vez no Santo Sepulcro com Bartolomeu I. 

“Naquele local onde ressoou o anúncio da Ressurreição, sentimos toda a amargura e o sofrimento das divisões que ainda existem entre os discípulos de Cristo. A divisão faz mal ao coração. Ainda estamos divididos? Naquele local onde Jesus nos dá a vida, nós ainda estamos um pouco divididos”, disse Francisco. Mas sobretudo, naquela celebração repleta de recíproca fraternidade, estima e afeto, ouvimos forte a voz do Bom Pastor ressuscitado que quer reunir todas as suas ovelhas em um só rebanho; sentimos o desejo de curar as feridas ainda abertas e prosseguir com afinco o caminho para a plena comunhão.”

Mais uma vez, como fizeram os Papas precedentes, eu peço perdão por aquilo que fizemos para favorecer esta divisão. E peço ao Espírito Santo que nos ajude a curar as feridas que nós fizemos aos outros irmãos. Todos somos irmãos em Cristo e com o Patriarca Bartolomeu somos amigos, irmãos compartilhamos a vontade de caminhar juntos.

O Papa continuou recordando que outra finalidade desta peregrinação foi encorajar na região o caminho rumo à paz – encorajamento feito nas três etapas da visita: Jordânia, Palestina e Israel. “Eu o fiz sempre como peregrino, levando no coração uma grande compaixão pelos filhos daquela Terra, que há muito tempo convivem com a guerra e têm direito de conhecer finalmente dias de paz! (...) A paz se faz artesanalmente. Não existem indústrias de paz. Ela é feita todos os dias, artesanalmente e também com o coração aberto para venha o dom de Deus.”

Na Jordânia, Francisco se declarou “impressionado” com a generosidade da população, que acolhe milhares de refugiados em seu território, que fogem das guerras na região. “Que Deus abençoe este povo acolhedor”, disse o Papa, pedindo que a comunidade internacional ajude o país neste trabalho de acolhimento.

Ainda sobre o tema da paz, o Pontífice recordou o convite feito aos Presidentes de Israel e da Palestina, “homens de paz e artífices da paz”, a virem ao Vaticano para rezarem pela paz. 

Por favor, peço a vocês que não nos deixem só. Rezem muito para que o Senhor nos dê a paz naquela terra abençoada. Conto com a oração de vocês, forte, rezem muito para que reine a paz.

Por fim, Francisco afirmou que sua viagem foi também a ocasião para confirmar na fé as comunidades cristãs que tanto sofrem, e expressar a gratidão de toda a Igreja pela presença deles naquela região e em todo o Oriente Médio.

Com esta visita, quis levar uma palavra de esperança; mas também eu a recebi; recebi-a de irmãos e irmãs que continuam a «esperar contra toda a esperança», por meio de tantos sofrimentos, como os que fugiram de próprio país por causa de conflitos, ou que discriminados e desprezados por causa da sua fé em Cristo. Rezemos por eles e pela paz na Terra Santa e em todo o Oriente Médio. A oração de toda a Igreja ampare também o caminho rumo à plena unidade entre os cristãos, para que o mundo creia no amor de Deus que em Jesus Cristo veio habitar entre nós.

Com a multidão, o Papa rezou um Ave-Maria para pedir a intercessão de Nossa Senhora, “rainha da paz, da unidade, mãe de todos os cristãos, para que dê a paz a todo o mundo e que Ela nos acompanhe neste caminho da unidade”.

Na Praça S. Pedro, havia mais de 50 mil pessoas. Entre elas, inúmeros brasileiros que assim foram saudados pelo Papa Francisco:

De coração saúdo todos os peregrinos de língua portuguesa, com menção particular dos grupos da Academia Paulista de Magistrados e do Instituto São Boaventura bem como os fiéis de Brasília, Campinas e Rolândia, encorajando-vos a ser por todo o lado testemunhas de esperança e caridade. E, se alguma vez a vida fizer desencadear turbulências espirituais na vossa alma, ide procurar refúgio sob o manto da Santa Mãe de Deus; somente lá encontrareis paz. Sobre vós, vossas famílias e paróquias desça a Bênção do Senhor!

terça-feira, 27 de maio de 2014

NO AVIÃO, PAPA RESSALTA MOMENTOS MARCANTES DA VIAGEM À TERRA SANTA


Cidade do Vaticano (RV) – No avião que o trouxe de volta ao Vaticano, o Papa Francisco conversou - durante quase uma hora - com os jornalistas que o acompanharam na Terra Santa. Os temas tratados foram muitos: dos momentos mais marcantes da viagem ao celibato dos sacerdotes, passando por escândalos financeiros e a hipótese de uma renúncia a exemplo de Bento XVI. Confira alguns pontos:


Os gestos na Terra Santa e o encontro Peres e Abu Mazen
“Os gestos mais autênticos são os que não se pensam, mas os que acontecem. Algumas coisas, por exemplo, o convite aos dois presidentes à oração, isto estava sendo pensado, mas havia muitos problemas logísticos, muitos, porque é preciso levar em consideração o território onde se realiza, e não é fácil. Isso já se programava, uma reunião, mas no fim saiu o que espero que seja bom. Será um encontro de oração, não para fazer mediação.”

Relação com os ortodoxos
“Com Bartolomeu falamos de unidade, que se faz em caminho, jamais poderemos fazer a unidade num congresso de Teologia. Ele confirmou-me que Atenágoras realmente disse a Paulo VI: ‘vamos colocar todos os teólogos numa ilha e nós prosseguiremos juntos’. Devemos nos ajudar, por exemplo, com as igrejas, inclusive em Roma, onde muitos ortodoxos usam igrejas católicas. Falamos do concílio pan-ortodoxo, para que se faça algo sobre a data da Páscoa. É um pouco ridículo: ‘Quando ressuscita o seu Cristo? O meu na semana que vem. O meu, ao invés, ressuscitou na semana passada’. Com Bartolomeu falamos como irmãos, nos queremos bem, contamos as dificuldades do nosso governo. Falamos bastante da ecologia, de fazermos juntos um trabalho conjunto sobre este problema.”

Abusos contra menores
“Neste momento, há três bispos sob investigação e um deles, já condenado, tem a pena em estudo. Não há privilégios neste tema dos menores. Na Argentina, chamamos os privilegiados de ‘filhos de papai’. Pois bem, sobre este tema não haverá filhos de papai. É um problema muito grave. Um sacerdote que comete um abuso, trai o corpo do Senhor. O padre deve levar o menino ou a menina à santidade. E o menor confia nele. E ao invés de levá-lo à santidade, abusa. É gravíssimo. É como fazer uma missa negra! Ao invés de levá-lo à santidade, o leva a uma problema que terá por toda a vida. Na próxima semana, no dia 6 ou 7 de julho haverá uma missa com algumas pessoas abusadas, na Santa Marta, e depois haverá uma reunião, eu com eles. Sobre isto se deve prosseguir com tolerância zero.”

Celibato dos padres
“Há padres católicos casados, nos ritos orientais. O celibato não é um dogma de fé, é uma regra de vida, que eu aprecio muito e creio que seja um dom para a Igreja. Não sendo um dogma de fé, há sempre uma porta aberta.”

Eventual renúncia
“Eu farei o que o Senhor me dirá de fazer. Rezar, buscar a vontade de Deus. Bento XVI não tinha mais forças e, honestamente, é um homem de fé, humilde como é, tomou esta decisão. Setenta anos atrás os bispos eméritos não existiam. O que acontecerá com os Papas eméritos? Devemos olhar para Bento XVI como uma instituição, abriu uma porta, a dos Papas eméritos. A porta está aberta, se haverá outros ou não, somente Deus sabe. Eu creio que um Bispo de Roma, ao sentir que lhe faltam forças, deva fazer as mesmas perguntas que o Papa Bento fez.”

Outros temas
Francisco falou ainda da alegada investigação sobre um desvio de 15 milhões de euros dos fundos do Instituto para as Obras de Religião, em que estaria envolvido o antigo Secretário de Estado do Vaticano.

“A questão desses 15 milhões está ainda em estudo, não é claro o que aconteceu”, adiantou.

O Papa disse que quer “honestidade e transparência” na administração financeira do Vaticano e que a nova Secretaria para a Economia, dirigida pelo Cardeal Pell, vai “levar por diante as reformas que foram sugeridas” por várias comissões para evitar “escândalos e problemas”. Nesse sentido, recordou que cerca de 1,6 mil contas foram fechadas no IOR nos últimos tempos.

Francisco confirmou que, além da viagem à Coreia do Sul em agosto, voltará à Ásia em janeiro de 2015, para visitar o Sri Lanka e as regiões afetadas pelo tufão nas Filipinas. O Papa mostrou-se preocupado com a falta de liberdade religiosa neste continente, falando num número de “mártires” cristãos que supera os dos primeiros tempos da Igreja.

O Papa não quis comentar os resultados das eleições europeias, mas lembrou as críticas que deixou na exortação apostólica Evangelii Gaudium a um sistema econômico “desumano”, que “mata”.

Já sobre a beatificação de Pio XII, pontífice durante a II Guerra Mundial, Francisco disse ter sido informado de que ainda não há o milagre reconhecido para que a causa avance.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

ACONTECEU O ENCONTRO VOCACIONAL EM FRANCA (SP) E MUQUI (ES)

Cada vocação é um chamado interno. A vocação à Ordem dos Agostinianos Recoletos é um chamado pessoal de Deus a fazer parte dessa família para seguir a Jesus Cristo na vida religiosa comunitária.
Um agostiniano recoleto é um homem que, para amar a Deus e ao próximo, professa os votos de castidade, pobreza e obediência, vive em comunidade de irmãos, segundo o carisma de santo Agostinho e o espírito da Ordem, e serve à Igreja em paróquias, missões, colégios e casas de formação.

No ultimo final de semana passado (24 e 25/5/2014), aqueles que aspiraram à vida religiosa agostiniana recoleta reuniram-se nas cidades de Franca-SP e Muqui-ES, juntamente com os promotores vocacionais para experimentarem um pouco da vida agostiniano-recoleta.
Em Franca, o encontrou aconteceu no Seminário Filosófico Nossa Senhora Aparecida e contou com a colaboração dos religiosos: Frei André, Frei Clébson, Frei Rhuan, Frei Hélton e dos seminaristas residentes naquele seminário. Já em Muqui, o encontro foi realizado na fazenda dos “Andes” e, a organização do encontro ficou por conta dos religiosos: Frei Wesley, Frei Edmilson e Frei Ademildo.

A participação nos encontros foi produtiva e animadora. Sendo que em Franca se fizeram presentes 8 vocacionados e em Muqui 11 vocacionados.

Rezemos e peçamos ao Senhor da messe que ele nos envie boas e santas vocações.

Frei Ricardo, O.A.R.

Mais fotos no endereço: www.facebook.com/paroquiadaconsolacao
Fonte: Blog da Província Santa Rita de Cássia
Vocacionados no Encontro Vocacional em Muqui (ES)

Vocacionados no Encontro Vocacional em Franca (SP)

Brasão da Ordem dos Agostinianos Recoletos

PARABÉNS FREI SÉRGIO!

O calendário da Província Santa Rita de Cássia da Ordem dos Agostinianos Recoletos neste dia, 26 de maio de 2014, recorda o aniversário natalício de 45 anos de Frei Domingos Sérgio Gusson, O.A.R. e a Paróquia Nossa Senhora da Consolação congratula-se com esse sacerdote e roga a Deus que o cumule de ricas bênçãos de saúde e sabedoria.

Frei Domingos Sérgio Gusson, O.A.R., atualmente, trabalha na Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, como Vigário Paroquial na Paróquia Santo Antônio de Pádua, na cidade de Rio Novo do Sul (ES). Ele foi pároco da Paróquia Nossa Senhora da Consolação, em Cachoeiro de Itapemirim (ES).

"NÃO NOS CANSEMOS DE BUSCAR A PAZ", DIZ PAPA A SHIMON PERES


Jerusalém (RV) – A manhã do Papa Francisco em Jerusalém se concluiu com dois encontros políticos: a visita de cortesia ao Presidente do Estado de Israel, Shimon Peres, e a audiência privada ao Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu.

A paz esteve novamente no centro do discurso de Francisco a Peres, que reconheceu no Presidente de Israel sua vocação de “artífice de paz”, assim como a da cidade de Jerusalém.

“Que Jerusalém seja verdadeiramente a Cidade da paz! Que resplandeçam plenamente a sua identidade e o seu caráter sagrado, o seu valor religioso e cultural universal, como tesouro para toda a humanidade! Como é belo quando os peregrinos e os residentes podem aceder livremente aos Lugares Santos e participar nas celebrações!”

A construção da paz, disse ainda o Papa, exige, antes de mais nada, o respeito pela liberdade e a dignidade de cada pessoa humana. “Renovo os meus votos de que se evitem, por parte de todos, iniciativas e ações que contradizem a declarada vontade de chegar a um verdadeiro acordo e de que não nos cansemos de buscar a paz com determinação e coerência.”

Francisco falou contra o que impede esta paz, como a violência e ao terrorismo, a pretensão de impor o próprio ponto de vista em detrimento dos direitos alheios e o antissemitismo.

E concluiu: “Dirijo o meu pensamento a todos aqueles que sofrem as consequências das crises ainda abertas na região médio-oriental, para que o mais rápido possível sejam aliviadas as suas penas através de uma honrosa composição dos conflitos. Paz sobre Israel e em todo o Médio Oriente! Shalom!”

Ao deixar o Palácio Presidencial, o Papa se dirigiu ao Centro Notre Dame de Jerusalém – um Instituto Pontifício administrado atualmente pelos Legionários de Cristo. Neste Centro, o Pontífice recebeu em audiência o Primeiro-Ministro Netanyahu para um colóquio privado e, na sequência, almoçou com sua comitiva.

O PAPA REZA DIANTE DO MURO DAS LAMENTAÇÕES E DEPOSITA UM BILHETE COM A ORAÇÃO DO PAI NOSSO


Jerusalém (RV) - O segundo momento das atividades do Papa, na manhã desta segunda-feira, foi a sua visita ao Muro Ocidental, conhecido como Muro das Lamentações, resto ainda existente das ruínas do antigo Templo de Jerusalém, construído por Salomão e reedificado por Herodes. Hoje, este é um lugar central de culto do judaísmo. 

Ali, como fazem todos os fiéis que se aproximam do Muro, o Bispo de Roma também depositou seu bilhete, escrito de próprio punho, com a oração do Pai-Nosso, em espanhol, como lhe foi ensinado por sua mãe. Depois, apoiando a mão direita no Muro das Lamentações, o Papa se deteve em oração, por alguns momentos. A seguir, assinou o Livro de Honra, deixando a seguinte mensagem: “Com sentimentos de alegria, para com meus irmãos mais velhos, vim aqui para pedir ao Senhor o dom da paz”.

Depois, o Pontífice visitou o Mausoléu de Theodor Herzl, fundador do Movimento Sionista, em 1897. Ali, no cemitério nacional de Israel, depositou uma coroa de flores, um gesto que, segundo a tradição, é feito durante as visitas oficiais.

A seguir, o Bispo de Roma visitou o vizinho Memorial de Yad Vashem, o Monumento do Holocausto, que contém algumas urnas, com cinzas de vítimas de vários campos de extermínio. Tendo depositado também ali uma coroa de flores, na presença de alguns sobreviventes da perseguição nazista, o Papa fez um breve pronunciamento.

Neste lugar, memorial da Shoah, disse o Papa, ouvimos ressoar a pergunta de Deus: «Adão, onde você está?». Nesta pergunta, notamos a dor de um pai que perde o filho. O pai conhecia o risco da liberdade; sabia que o filho podia ter-se perdido, mas, talvez, nem mesmo o pai podia imaginar tal queda, tal abismo!

Aquele grito «onde você está?» ressoa aqui, disse o Pontífice, diante deste memorial da tragédia incomensurável do Holocausto, como uma voz que se perde em um abismo sem fim: “Homem, quem é você? Não o reconheço mais. O que você fez? De quais horrores você foi capaz? Por que você caiu tão embaixo? 

Este abismo não pode ser somente obra das suas mãos, do seu coração... E, referindo-se ainda ao homem, o Papa perguntou: “Quem o corrompeu? Quem o desfigurou? Você torturou e assassinou seus irmãos! Por isso, hoje, voltamos a ouvir a voz de Deus: «Adão, onde você está?» 

Dito isso, o Santo Padre invocou o perdão de Deus: “Tende piedade de nós, Senhor! Escutai a nossa oração e a nossa súplica. Salvai-nos pela vossa misericórdia. Salvai-nos desta monstruosidade! Pecamos contra vós!”. E concluiu:

Lembrai-vos de nós na vossa misericórdia. Dai-nos a graça de nos envergonharmos daquilo que, como homens, fomos capazes de cometer; de nos envergonharmos desta máxima idolatria; de termos desprezado e destruído a nossa carne, aquela que vós formastes e vivificastes com o vosso sopro de vida. Nunca mais, Senhor! Nunca mais

Depois da visita ao Memorial do Holocausto, o Bispo de Roma visitou o “Centro Hechal Shlomo”, sede do Grão-Rabinado de Israel, situado ao lado da Grande Sinagoga de Jerusalém. (MT)

PAPA E O GRÃO-MUFTI DE JERUSALÉM: ABRAÃO, DESAFIO PARA TODOS


Jerusalém (RV) – O Santo Padre se encontra, nesta segunda-feira, em Jerusalém, última etapa da sua Peregrinação à Terra Santa. Ele iniciou suas atividades logo cedo, ao deixar a sede da Delegação Apostólica para se transferir à Esplanada das Mesquitas. 

Ali, na Cúpula da Rocha, monumento islâmico mais antigo da Terra Santa, o Papa manteve um encontro com o Grão-Mufti de Jerusalém e de toda a Palestina, o xeque Muhamad Ahmad Hussein.

Em sua saudação ao Grão-Mufti, o Bispo de Roma disse que o objetivo principal da sua viagem à Terra Santa é visitar os lugares onde Jesus passou sua vida terrena. Mas, sua peregrinação seria incompleta se não se encontrasse com as pessoas e as comunidades que vivem naquela terra.

Depois, o Santo Padre recordou a figura de Abraão, reconhecido por muçulmanos, cristãos e judeus, que viveu naquela terra, cuja atitude é um desafio para todos. Sob o seu exemplo e diante do mistério de Deus, devemos sempre ser dóceis ao chamado divino e abertos para o futuro, como testemunhas da ação de Deus no mundo e, portanto, como construtores de paz e de justiça.

Ao término do encontro com o Grão-Mufti, o Pontífice lançou um apelo a todas as pessoas e comunidades, que reconhecem Abraão, a respeitar-se e amar uns aos outros, como irmãos e irmãs, sem jamais instrumentalizar o nome de Deus em práticas violentas! (MT)

do site da Rádio Vaticano 

domingo, 25 de maio de 2014

PAPA FRANCISCO NO ESTADO DA PALESTINA: QUEBRA DE PROTOCOLO E CONVITE INÉDITO


Belém (RV) - Na manhã deste domingo, logo após aterrissar no Estado da Palestina, Papa Francisco fez uma parada fora de programa e rezou diante do Muro da Separação entre Israel e Palestina. Diante das escritas “Palestina Livre” e “Precisamos de alguém que fale sobre justiça”, Papa Francisco observou a altura do Muro da Separação e, logo após, tocou-o e encostou a cabeça recolhendo-se em oração.


Israel começou a construir o Muro da Separação em 2002, chamando-o de Muro de Segurança e com o objetivo de impedir a entrada de terroristas no Estado de Israel. Na fronteira entre Jerusalém e Belém, justamente onde Papa Francisco passou, o muro chega a ter oito metros de altura. Os palestinos que têm permissão para cruzar a fronteira precisam, todos os dias, passar pelo “Check Point” – o mesmo acontece com turistas que precisam atravessar a fronteira para visitar a Basílica da Natividade, em Belém. 

Uma imagem histórica que, por enquanto, torna-se o símbolo da passagem de Francisco pela Terra Santa. Todavia, Papa Francisco surpreendeu, mais uma vez, ao anunciar no final da celebração eucarística na Praça da Manjedoura, um convite para que os presidentes da Palestina e Israel, Mahmoud Abbas e Shimon Peres, respectivamente, encontrem-se com o pontífice no Vaticano para um “momento de profunda oração pela paz”. 

sábado, 24 de maio de 2014

REFLEXÃO PARA O 6º DOMINGO DA PÁSCOA - ANO A


Cidade do Vaticano (RV) - No Evangelho de hoje, tirado do capítulo 14 de João, temos as derradeiras palavras de Jesus aos seus discípulos. Ele nos aponta o comportamento a ser seguido, o caminho que nos leva a vida. Ele nos coloca sob a tutela do Espirito do Amor, nosso Advogado e que nos trará ao coração tudo aquilo que Ele nos ensinou.

Agir de acordo com o que agrada ao amigo é estar em verdadeira comunhão com ele! Isso se torna realidade quando esse amigo é o Cristo Jesus!

O critério para saber se os cristãos são verdadeiros discípulos de Jesus é a capacidade de um recíproco compromisso pessoal, um indispensável amor mútuo na comunidade e fora dela.

Quando o discípulo ama verdadeiramente, ele faz Deus estar presente. Todo e qualquer sinal de amor é manifestação de Deus. 
Temos, como as estrelas, variações na intensidade do brilho. Do mesmo modo, quanto mais nosso amor aos outros for semelhante ao de Deus por nós, mais seremos portadores de seu amor ao mundo. Seremos a epifania de Deus neste mundo.
Na antiga aliança, vemos Deus se manifestar em sinais, hoje, na aliança nova e eterna, o Pai se manifesta ao mundo no cristão que ama Jesus e, por consequência, ama seus irmãos.

Para manifestar o amor de Deus no mundo, para ser sinal de sua presença amorosa, o cristão deverá estar preparado para lutar contra o mal. Essa preparação é feita através da acolhida do Espírito Santo. Será Ele quem dará aos discípulos a força para enfrentar e vencer o Mal. O Mundo verá que o amor de Deus e da Comunidade é mais forte que a morte. 



De acordo com o versículo 19, “...o mundo não mais me verá, mas vós me vereis, porque eu vivo e e vós vivereis.” A sociedade pecadora matou Jesus, mas ele ressuscitou e se manifesta através das ações de seus discípulos porque esses vivem no Espírito.

Na segunda leitura, tirada da Primeira Carta de Pedro, no cap.3, 18 nos ensina a norma do comportamento cristão: “...Cristo morreu, uma vez por todas, por causa dos pecados, o justo , pelos injustos, a fim de nos conduzir a Deus. Sofreu a morte, na sua existência humana, mas recebeu nova vida pelo Espírito.” Do comportamento de Jesus, do justo morrer pelo injusto, nasceu a vida nova. Deus não sente prazer no sofrimento humano, contudo em sua economia da salvação sabe valorizá-lo. Dele, do sofrimento, nasce o desejo de liberdade e vida. Da aceitação da morte por causa da justiça e do Reino surge a vida definitiva, a passagem deste mundo caduco para o Reino da Justiça e da Paz!

Fonte: Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/05/24/reflex%C3%A3o_para_o_vi_domingo_de_p%C3%A1scoa/bra-801737 do site da Rádio Vaticano 

NA JORDÂNIA, FRANCISCO PEDE SOLUÇÃO "URGENTE" PARA CONFLITOS NA REGIÃO


Amã (RV) – Paz, diálogo e liberdade religiosa: estes foram os principais temas tratados por Francisco em seu primeiro discurso na Terra Santa, no Palácio Real de Amã.

A Jordânia foi a porta de entrada para Francisco nesta peregrinação. A cerimônia de boas-vindas não se realizou no aeroporto, mas no Palácio Real, onde o Pontífice foi acolhido pelo Rei Abdallah II Hussein e pela Rainha da Jordânia, Rania. Quando Paulo VI visitou o país, em 1964, seu anfitrião foi o pai de Abdallah II. O atual monarca, no trono desde 1999, deu as boas-vindas a João Paulo II em 2000 e a Bento XVI em 2009, e já foi recebido duas vezes por Francisco no Vaticano (agosto 2013 e abril de 2014).

Após as execuções dos hinos dos dois Estados, houve o encontro privado, com a família, a troca de presentes e a apresentação das delegações. Mas foi com as autoridades jordanianas que Francisco fez seu primeiro pronunciamento na Terra Santa.

O Papa escolheu a língua italiana para se comunicar com os médio-orientais, pois quer ter a possibilidade de improvisar em seus discursos e homilias. 

Francisco definiu a Jordânia uma “terra rica de história e de grande significado religioso para o judaísmo, o cristianismo e o islamismo”. De modo especial, o Pontífice destacou o acolhimento “generoso” a um grande número de refugiados palestinos, iraquianos e sírios – vítimas de um “conflito que já dura há muito tempo”. 

“Este acolhimento merece a estima e o apoio da comunidade internacional”, afirmou o Papa, garantindo o empenho da Igreja Católica na assistência aos refugiados e a quem vive em necessidade, sobretudo através da Cáritas Jordaniana.

A seguir, Francisco constatou a persistência de “fortes tensões na área médio-oriental”, agradecendo às autoridades do Reino Hachemita pelo compromisso na busca da paz. Para este objetivo, advertiu o Papa, “torna-se imensamente necessária e urgente uma solução pacífica para a crise síria, bem como uma solução justa para o conflito israelense-palestino”.

Quanto ao diálogo inter-religioso, mais uma vez o Papa expressou sua gratidão à Jordânia por ter incentivado uma série de importantes iniciativas para promover a compreensão entre judeus, cristãos e muçulmanos. “Aproveito esta oportunidade para renovar o meu profundo respeito e a minha estima à comunidade muçulmana e manifestar o meu apreço pela função de guia desempenhada pelo Rei na promoção duma compreensão mais adequada das virtudes proclamadas pelo Islã e da serena convivência entre os fiéis das diferentes religiões.”

Aos cristãos, o Papa agradeceu principalmente pelo trabalho no campo da educação e da saúde, ressaltando que na Jordânia eles podem professar com tranquilidade a sua fé. A liberdade religiosa, recordou Francisco, é um direito humano fundamental, fazendo votos de que o mesmo seja tido em “grande” consideração em todo o Oriente Médio e no mundo inteiro. 

“Os cristãos sentem-se e são cidadãos de pleno direito e pretendem contribuir para a construção da sociedade, juntamente com os seus compatriotas muçulmanos, oferecendo a sua específica contribuição.”

Por fim, o Pontífice saudou o Reino da Jordânia e seu povo, “com a esperança de que esta visita contribua para incrementar e promover boas e cordiais relações entre cristãos e muçulmanos”

"PARA QUE SEJAM UM": FRANCISCO NA TERRA SANTA


Amã (RV) – “Para que sejam um”: sob o signo da unidade, teve início na manhã deste sábado a peregrinação de Francisco à Terra Santa – a primeira viagem fora da Itália decidida por ele desde o início do seu pontificado (a participação na JMJ do Rio de Janeiro, em julho de 2013, já havia sido marcada por seu antecessor, Bento XVI).

O avião com o Pontífice e sua comitiva decolou do aeroporto romano de Fiumicino no horário previsto, às 8h15 locais. Francisco embarcou carregando sua maleta preta, depois de saudar as autoridades presentes. Até a capital jordaniana, o Papa percorreu 2.365 km em três horas e 45 minutos.

No aeroporto internacional da cidade, Francisco foi acolhido pelo Núncio Apostólico e pelo representante do Rei Abdallah II Hussein, o Príncipe Muhammed. Duas crianças entregaram ao Pontífice dois buquês de íris preta - símbolo do Reino Hachemita. 

Amã, Belém e Jerusalém: três dias, três cidades escolhidas com duas motivações principais. A primeira, recordar os 50 anos do abraço entre Paulo VI e Atenágoras, e assim dar um novo impulso ao diálogo ecumênico. A segunda, reforçar o apelo à paz no Oriente Médio.

A primeira etapa da viagem de Francisco à Terra Santa, em Amã, prevê quatro eventos.

Desde a sua chegada à Jordânia, às 13h locais, até o jantar na Nunciatura Apostólica, às 20h55, não está previsto qualquer repouso por decisão do próprio Papa. Aliás, os três dias de viagem serão marcados por esse ritmo intenso, sem descanso entre um compromisso e outro.

Após a cerimônia de boas-vindas no Palácio Real, o Pontífice se dirige ao estádio internacional de Amã, para presidir à Santa Missa.

Está prevista a presença de numerosos refugiados cristãos provenientes da Palestina, da Síria e do Iraque. Durante a celebração, cerca de 1.400 crianças recebem a Primeira Comunhão. 

Do estádio, Francisco se dirige para o local do batismo de Jesus, às margens do rio Jordão, para um momento de oração silenciosa e o rito da bênção das águas.

Ali mesmo, na igreja latina ainda em construção, o Papa encontra cerca de 600 refugiados e jovens com deficiência, aos quais faz seu terceiro pronunciamento desta viagem.

O dia se encerra com o jantar na Nunciatura Apostólica.

Para explicar as etapas mais significativas em Amã, a Rádio Vaticano contatou o Pe. Antonio Xavier, estudante de Ciências Bíblicas em Jerusalém e que mora em Belém. 

Fonte: Texto proveniente da página http://pt.radiovaticana.va/news/2014/05/24/para_que_sejam_um:_francisco_na_terra_santa/bra-801695 do site da Rádio Vaticano