Cotonou (RV) - Bento XVI encontra-se no Benin, na capital Cotonou, em sua 22ª viagem apostólica internacional, por ocasião dos 150 anos de evangelização desse país africano e da entrega aos bispos do continente da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Africae Munus.
O Papa partiu, nesta sexta-feira, do aeroporto romano internacional "Leonardo da Vinci" e momentos antes da partida recebeu a saudação do novo primeiro-ministro italiano, Mario Monti. O Santo Padre chegou ao aeroporto internacional "Cardeal Bernardin Gantin", em Cotonou, ao meio-dia (hora de Brasília), e foi recebido pelo Presidente do Benin, Thomas Yayi Boni e sua esposa, pelo Arcebispo de Cotonou, Dom Antoine Ganyé, e demais autoridades eclesiais e do Governo, e um grupo de fiéis.
A seguir, teve início a cerimônia de boas-vindas. Em seu discurso, Bento XVI destacou seu afeto pelo continente africano e pelo Benin. "Tinha o desejo de voltar à África, sendo esta viagem apostólica motivada por uma tríplice razão. Antes de mais nada, o amável convite que me fez o Senhor Presidente para visitar o país e que foi acompanhado por igual iniciativa da Conferência Episcopal do Benin; iniciativas estas que caíram num momento propício, ou seja, no ano em que o Benin celebra o quadragésimo aniversário do estabelecimento de suas relações diplomáticas com a Santa Sé, bem como o sesquicentenário de sua evangelização" – frisou o Papa.
O Pontífice sublinhou que com essa viagem, cumpre-se seu desejo de entregar, em terra africana, a Exortação Apostólica Pós-Sinodal Africae Munus, cujas reflexões irão guiar a ação pastoral das comunidades cristãs nos próximos anos.
O terceiro motivo da viagem do Papa é de ordem pessoal ou afetiva. "Sempre tive grande estima por um filho desta nação, o Cardeal Bernardin Gantin. Durante muitos anos, trabalhamos cada qual nas próprias atribuições, a serviço da mesma Vinha, ajudando o meu predecessor, o Beato João Paulo II, a exercer o seu Ministério Petrino. O Cardeal Gantin conquistara o respeito e a estima de muitos. Por isso, pareceu-me justo vir ao seu país natal, rezar junto de sua sepultura e agradecer ao Benin por este filho ilustre que deu à Igreja" - sublinhou.
O Benin é uma terra de antigas e nobres tradições, com uma história prestigiosa. "A transição para a modernidade deve ser guiada por critérios seguros, que se baseiam nas virtudes que estão enraizadas na dignidade da pessoa, na grandeza da família e no respeito pela vida. Todos estes valores têm em vista o bem comum, o único que deve prevalecer, constituindo a preocupação suprema de cada responsável" – concluiu Bento XVI – reiterando o compromisso da Igreja em prol do bem desta nação africana. (MJ)
Fonte: Site da Rádio Vaticano
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