sexta-feira, 28 de novembro de 2014

PAPA RUMO À TURQUIA: ECUMENISMO E DIÁLOGO INTER-RELIGIOSO

Cidade do Vaticano (RV) – O Papa embarcou na manhã desta sexta-feira (28/11) rumo à sua sexta viagem internacional, a segunda em três dias.
Francisco é o quarto Pontífice a visitar a Turquia e a motivação desta sua viagem apostólica é, sobretudo, ecumênica.
Após a chegada a Ancara, Francisco começa a sua visita no Mausoléu de Atatürk, fundador da República da Turquia, seguindo-se a cerimônia de boas-vindas no Palácio Presidencial, a visita de cortesia ao Presidente Tayyip Erdogan e encontros institucionais com as autoridades do país.
Ainda nesta sexta, o Papa vai se reunir com o Primeiro-Ministro turco, Ahmet Davutoglu, e com o Presidente do Diyanet, o Departamento para os Assuntos Religiosos, Prof. Mehmet Gormez. Trata-se da mais alta autoridade religiosa islâmica sunita na Turquia. Não obstante 98% da população seja muçulmana, a Turquia é um Estado laico.
No sábado, Francisco deixa Ancara rumo a Istambul, para visitar o Museu de Santa Sofia, a Mesquita Azul, e celebrar a Santa Missa na Catedral do Espírito Santo.
Mas o ápice da viagem é o encontro de Francisco com Bartolomeu. Não se trata de uma novidade: em maio passado, ambos se reuniram em Jerusalém para celebrar juntos o histórico abraço entre Paulo VI e Atenágoras, 50 anos atrás, depois de séculos de divisões.
Desde então, muitos passos foram dados, mas a unidade permanece um anseio. Para Francisco, a unidade é ainda mais urgente diante das perseguições contra os cristãos. É o que o Papa define como “o ecumenismo de sangue”, isto é, quem persegue e mata não faz distinção entre as várias confissões cristãs.
Além de encontros oficiais, o Papa terá a ocasião de saudar cerca de 100 refugiados iraquianos e sírios, que fugiram da guerra ou que expulsos de suas casas. Esta saudação terá lugar no domingo, em Istambul, ao receber alguns alunos do Oratório Salesiano.
No total, o Papa estará na Turquia durante pouco mais de 48 horas, pronunciando dois discursos e uma homilia, e assinado a Declaração Conjunta com Bartolomeu.
Fonte: Site da Rádio Vaticano

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