sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

DOAÇÃO DE SANGUE NA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA

Começou esta semana a campanha dos funcionários da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim em prol do Banco de Sangue do hospital.

Organizada pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), a campanha foi dividida em duas etapas. Uma interna e outra externa.

A etapa interna visa incentivar os próprios funcionários, por conhecerem a realidade e a necessidade que o sangue tem para os pacientes do hospital. Para aumentar ainda mais o incentivo, o colaborador que trouxer o maior número de doadores vai receber um prêmio.

Já para o público externo, a Santa Casa disponibilizará durante o tempo da campanha duas vagas no estacionamento enquanto eles realizam a doação. A campanha vai durar do dia 11/02 a 1º/03, visando abastecer o estoque para atender a demanda do feriado de carnaval.


Preocupação e conta que não fecha

Marcando o início do projeto, aconteceu na segunda-feira (11) uma palestra com a enfermeira supervisora do banco de sangue, Cintia Pimenta, que abordou a importância do banco de sangue. Segundo ela, são três etapas que constituem a doação de sangue.

“Todo o processo dura aproximadamente 35 minutos e são três etapas: cadastro e triagem hematológica (avaliação da taxa de hematócrito e sinais vitais), triagem clínica (entrevista detalhada sobre hábitos e fatores de risco) e coleta do sangue (retirada em torno de 450 ml)”.

Homens podem voltar a doar após 60 dias, entretanto, não podem exceder quatro doações ao ano, já para as mulheres é recomendável um intervalo de 90 dias entre uma doação e outra, desde que não ultrapasse três doações ao ano.

A Santa Casa é referência em urgência e emergência, por isso, necessita de um estoque grande para atender a demanda diária. E com a aproximação das festividades do carnaval, a preocupação aumenta.

Segundo a enfermeira supervisora, em média a Santa Casa recebe uma doação mensal de 450 bolsas, porém, as transfusões realizadas no hospital ultrapassam 500 unidades/mês.

 “Nossa conta não fecha, sempre temos mais pacientes precisando de sangue do que doações, por isso, muitas vezes precisamos pedir emprestado em outros hospitais”.

Só o município de Cachoeiro de Itapemirim possui cerca de 200 mil habitantes, entretanto, há apenas oito mil doadores cadastrados no sistema.

“A doação de sangue não gera danos à saúde, ao contrário, salva vidas. No Brasil, apenas 1% da população realiza doações periódicas, e não faltaria sangue se cada um fizesse sua parte e doasse regularmente. Afinal, nunca se sabe quando precisaremos também”, conclui Cintia.

Fonte: Site Oficial da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim


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