terça-feira, 25 de junho de 2019

IRMÃ CLEUSA CAROLINA RODY COELHO É HOMENAGEADA PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM NOS FESTEJOS DA CIDADE

A Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo, pela primeira vez, por ocasião dos festejos da cidade, homenageará personalidades já falecidas e que contribuíram com o desenvolvimento da cidade, em diversos ramos. A elas, será dedicado o título de Cachoeirense In Memoriam, criado no de 2019. No total, são 107 pessoas que nasceram ou residiram, por longo tempo, no município. No evento, elas serão representadas por familiares.

Conforme consta do Decreto Municipal nº 28.665, de 24/6/2019, publicado no Diário Oficial do Município de Cachoeiro de Itapemirim, do dia 25 de junho de 2019, consta como homenageada a Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho, missionária agostiniana recoleta e filha de Cachoeiro de Itapemirim, cujo o processo de canonização encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos no Vaticano.

Agradecemos ao Exmo. Sr. Victor da Silva Coelho - Prefeito Municipal de Cachoeiro de Itapemirim - pela homenagem póstuma que o Município faz em memória da Irmã Cleusa que é amada e tida como santa pelo povo da região Norte do Brasil pelo seu amor à causa indígena e dos mais pobres da região amazônica.

Mas quem foi Irmã Cleusa Carolina Rody Coelho - M.AR.?

Cleusa Carolina Rody Coelho, nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, Estado do Espírito Santo, aos 12 de novembro de 1933, filha de Jair Moreira Coelho e Francisca Rody Coelho. Foi batizada aos 07 de julho de 1935, em Barra do Itapemirim, na Paróquia Nossa Senhora do Amparo.
Ainda na época de preparação para participar da Eucaristia, iniciou seus contados com os Frades Agostinianos Recoletosque trabalhavam na Paróquia de São Pedro, em Cachoeiro de Itapemirim.
Estudou no Colégio João Bley, no Município de Itapemirim, onde realizou o curso primário e depois estudou no Colégio Estadual Muniz Freire – Liceu, em Cachoeiro de Itapemirim, local que recebeu a medalha de ouro por ser a melhor aluna, por dois anos seguidos.
Por ter sido considerada a melhor aluna de toda escola no curso de Magistério, recebeu do Governo do Estado, como prêmio, o direito de exercer o trabalho de Professora na escola que escolhesse, sem necessitar entrar em concurso de ingresso e remoção. Cleusa, nesse exato momento, escolheu deixar tudo e ingressar na vida religiosa
Cleusa para ingressar na congregação deveria ser crismada, fato ocorrido aos 25 de agosto de 1951, em Cachoeiro de Itapemirim, por D. Frei José Alvarez Mácua, oar, primeiro Bispo Prelado de Lábrea, que estava na cidade em visita aos irmãos religiosos da Ordem Agostiniano-Recoleta.
No dia 04 de fevereiro de 1952 ingressou na Congregação das Missionárias Agostinianas Recoletas, na primeira casa da congregação localizada na Ilha das Flores, no Estado Rio de Janeiro.
Recebeu o hábito religioso no dia 02 de outubro de 1952 e adotou o nome religioso de Sor Maria Ângelis Coelho de São José. Emitiu seus primeiros votos religiosos em 03 de outubro de 1953.
Esteve em missão nos seguintes locais: Lábrea – Amazonas; Colatina – Espírito Santo; Vitória – Espírito Santo; Manaus – Amazonas.
No dia 28 de abril de 1985, em defesa da terra e da paz indígena, Irmã Cleusa, foi assassinada, às margens do Rio Paciá, na Prelazia de Lábrea – Amazonas.
Portanto, dedicou 32 anos de sua vida missionária ao serviço dos mais empobrecidos: os hansenianos, os presidiários, os cegos, os menores de rua, os índios, etc.
A exumação de seu corpo deu-se no dia 23 de maio de 1991, os restos mortais foram depositados na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Lábrea - Amazonas. Os ossos do seu braço direito, decepado na hora do crime, estão, desde o dia 02 de junho de 1991, depositados na Catedral Metropolitana de Vitória, quando então foi iniciado o processo de sua beatificação, cujo encerramento se deu na Arquidiocese de Vitória, aos 25 de abril de 1993.
O processo, atualmente, encontra-se na Congregação para as Causas dos Santos, no Vaticano.



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